Sai Dedé, entra dinheiro, segue faltando time
A saída de Dedé do Vasco é necessária para os cofres do clube. Sem conseguir pagar salários e sequer a conta de água de São Januário, o vice-campeão brasileiro de 2011 precisa fazer caixa de alguma maneira, e a melhor, embora mais dolorida delas, é mesmo vender o seu atleta mais valorizado. Dedé tem um grande mercado. É um dinheiro fácil de ser conseguido e de rápida entrada. Não adianta mais o clube negar propostas. O preço de Dedé não aumenta mais com recusas, tão escancarada é a penúria das finanças cruz-maltinas.
O Cruzeiro é de fato uma boa opção de compra dentre as possíveis no mercado nacional. Quem está jogando a Libertadores já fez os principais investimentos no começo do ano. Por mais que a situação financeira de Corinthians, Atlético-MG e Grêmio seja muito boa, todos já gastaram demais em 2013. O São Paulo já trouxe zagueiros, e o Fluminense é um rival vascaíno e teve a melhor zaga de 2012, dois fatores que dificultam a negociação. O Santos trouxe Montillo, o Inter tem o dinheiro do ano contado. O Cruzeiro gastou pouco e tinha uma certa reserva. É o melhor comprador disponível no momento, e o Vasco precisa vender Dedé neste momento. A compra ainda não é dada como 100% certa, mas deve ser consumada oficialmente nas próximas horas.
Aqui em Porto Alegre o primeiro questionamento que se faz em relação ao Grêmio é sobre por que o clube não ofereceu Marcelo Moreno em troca de Dedé, já que o Vasco precisa de um bom centroavante, o Grêmio precisa de um bom zagueiro e não quer mais Moreno. A resposta é simples: antes de um centroavante, o Vasco precisa de dinheiro. Trocar taco a taco um dos melhores zagueiros (senão melhor) do país por um camisa 9 que tem se mostrado irregular e sem uma boa quantia em troca é um péssimo negócio para o Vasco.
O triste nessa história toda é que os R$ 14 milhões que o clube receberá por Dedé, além de ser um valor abaixo do que ele realmente vale, não serão investidos em futebol. Apenas sanarão parte da imensa dívida de curto prazo cruz-maltina. Quase nada sobrará para formar time. Se o Vasco já pena com Dedé, encarar o Brasileirão sem ele e sem reforços será sofrido. Desde já, é um candidatíssimo ao rebaixamento.
O Cruzeiro é de fato uma boa opção de compra dentre as possíveis no mercado nacional. Quem está jogando a Libertadores já fez os principais investimentos no começo do ano. Por mais que a situação financeira de Corinthians, Atlético-MG e Grêmio seja muito boa, todos já gastaram demais em 2013. O São Paulo já trouxe zagueiros, e o Fluminense é um rival vascaíno e teve a melhor zaga de 2012, dois fatores que dificultam a negociação. O Santos trouxe Montillo, o Inter tem o dinheiro do ano contado. O Cruzeiro gastou pouco e tinha uma certa reserva. É o melhor comprador disponível no momento, e o Vasco precisa vender Dedé neste momento. A compra ainda não é dada como 100% certa, mas deve ser consumada oficialmente nas próximas horas.
Aqui em Porto Alegre o primeiro questionamento que se faz em relação ao Grêmio é sobre por que o clube não ofereceu Marcelo Moreno em troca de Dedé, já que o Vasco precisa de um bom centroavante, o Grêmio precisa de um bom zagueiro e não quer mais Moreno. A resposta é simples: antes de um centroavante, o Vasco precisa de dinheiro. Trocar taco a taco um dos melhores zagueiros (senão melhor) do país por um camisa 9 que tem se mostrado irregular e sem uma boa quantia em troca é um péssimo negócio para o Vasco.
O triste nessa história toda é que os R$ 14 milhões que o clube receberá por Dedé, além de ser um valor abaixo do que ele realmente vale, não serão investidos em futebol. Apenas sanarão parte da imensa dívida de curto prazo cruz-maltina. Quase nada sobrará para formar time. Se o Vasco já pena com Dedé, encarar o Brasileirão sem ele e sem reforços será sofrido. Desde já, é um candidatíssimo ao rebaixamento.
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