Campeão de fora



Se em 2007 o Internacional se tornou o primeiro campeão da Libertadores a ser eliminado na primeira fase da competição (a LDU repetiria a dose em 2009), em 2012/13 foi a vez do Chelsea cometer o mesmo fiasco na Liga dos Campeões da Europa. Já era previsível: mesmo goleando o Nordsjaelland por 6 a 1, o time de Londres se viu eliminado por Juventus e Shakhtar Donetsk, que jogaram na Ucrânia. Os italianos ganharam por 1 a 0 e ficaram com a liderança do grupo. Só uma derrota da Juve classificaria o time inglês às oitavas.

A rodada desta quarta-feira definiu a classificação do Celtic, que fez 2 a 1 no Spartak Moscou e viu o Benfica ficar no 0 a 0 com o Barcelona, no Camp Nou. No Grupo H, o CFR Cluj foi heroico, mas não levou: obteve uma histórica vitória por 1 a 0 sobre o Manchester United em pleno Old Trafford, mas os 2 a 1 do Galatasaray sobre o Braga, em Portugal, classificaram os turcos, e não os romenos.

Passaram de fase Paris Saint-Germain, Schalke 04, Málaga, Borussia Dortmund, Juventus, Bayern München, Barcelona e Manchester United, como líderes; Porto, Arsenal, Milan, Real Madrid, Shakhtar Donetsk, Valencia, Celtic e Galatasaray, como vice-líderes. Dínamo Kiev, Olympiakos, Zenit, Ajax, Chelsea, BATE Borisov, Benfica e CFR Cluj disputaram a Liga Europa.

Jogo de estreia
O jogo entre Sanfrecce Hiroshima e Auckland City foi histórico não por ter sido a abertura do Mundial Interclubes 2012, mas por ter sido o primeiro jogo profissional onde a FIFA utilizou a tecnologia de linha de gol para auxiliar o trio de arbitragem em lances polêmicos do tipo "entrou ou não entrou?".

Em campo, os japoneses venceram por 1 a 0 e agora pegam o Al-Ahly, do Egito. Daí sai o adversário do Corinthians na semifinal. E para quem defende que o Mundial tenha que ter um time do país-sede para atrair público, saiba que a partida teve estádio às moscas.

Comentários

Vine disse…
Só a FIFA defende clube do país sede. E levaram uma bela lição...
Sancho disse…
Não tem nada a ver com público, mas com a qualidade dos jogos. Com a saída da Austrália, entendeu-se que o campeão da Oceania precisa provar-se qualificado. Por isso, há essa repescagem contra o campeão do país-sede.