Os dramas dos grandes
No próximo domingo, poderemos ter confirmado o rebaixamento do Palmeiras à Série B do Campeonato Brasileiro. A situação constrangedora do alviverde paulistano está longe de ser inédita. Em 2002, a equipe do Palestra Itália foi rebaixada, e absolutamente todos os grandes clubes do país já passaram por situações de risco. Mesmo Inter, Flamengo e Cruzeiro, os únicos que disputaram todos os Brasileiros até hoje, já estiveram a perigo alguma vez. Outros até no estadual já tiveram problemas.
Recordemos agora situações de perigo que os 12 mais tradicionais clubes do futebol nacional já viveram em sua história. Algumas tiveram final feliz. Outras, nem tanto.
SANTOS
O Peixe nunca foi rebaixado no Brasileirão, e só correu sérios riscos uma vez: em 2008. Na última rodada, a equipe da Vila Belmiro receberia o Náutico, outro ameaçado. O Santos tinha 44 pontos, contra 43 do Náutico, no perigoso 15º lugar. Bastava um empate para livrar-se da queda, e ele veio: 0 a 0. O resultou foi bom para ambos e rebaixou o Figueirense.
CORINTHIANS
O primeiro ano que o clube correu risco foi 1997. Na última rodada do Brasileiro, o Corinthians entrou em 21º lugar, e do 23º ao 26º estava o grupo de rebaixados. No entanto, uma vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, no Serra Dourada, livrou a equipe da queda. Dez anos depois, não houve jeito. O Timão entrou na última rodada em 16º, fora da zona de rebaixamento do Brasileiro de 2007. Mas só empatou com o Grêmio no Olímpico, o que, combinado a uma vitória do Goiás sobre o Internacional, o rebaixou para a Série B. Vale lembrar que, em 2004, o Corinthians quase passou pelo maior vexame de sua história: cair para a segundona do estadual. A equipe entrou na última rodada dois pontos à frente do Juventus. Levou 1 a 0 em casa da Portuguesa Santista, mas a derrota do time da Rua Javari para o São Paulo impediu a queda.
INTERNACIONAL
O Inter é outro que nunca caiu, mas correu sérios riscos em três vezes. Em 1990, após passar parte do campeonato na zona do rebaixamento, chegou à última rodada em 18º lugar entre 20 clubes. Os dois últimos caíam. No entanto, o adversário era o Corinthians, que seria campeão brasileiro um mês mais tarde. A equipe se livrou goleando o Timão por 3 a 0, no Pacaembu, o que rebaixou São José-SP e Inter de Limeira. Em 1999, a disputa era com Gama e Botafogo, no confuso sistema de média de pontos. Somente uma vitória sobre o Palmeiras, campeão da Libertadores, salvaria. Ela veio, 1 a 0, gol de Dunga, no jogo provavelmente mais tenso da história do clube. Em 2002, o Colorado se safou de novo. Entrou na última rodada em 24º, e só do 22º para cima a permanência era garantida. Mas ganhou por 2 a 0 do Paysandu, em Belém, e terminou em 21º. Além destas três vezes, o Inter quase disputou o grupo da morte em 1989. Ficou em 16º, se livrando por uma posição. Dos cinco integrantes deste grupo da morte, só dois permaneceriam na Série A para o ano seguinte.
FLUMINENSE
Campeão brasileiro em 2012, o Flu é um dos clubes que mais sofreu com rebaixamentos entre os grandes. A primeira vez foi em 1990, quando o time se salvou da queda na última rodada, ao ganhar da Inter de Limeira, fora de casa, por 1 a 0. Em 1996, não houve jeito: mesmo fazendo 3 a 1 no Vitória em Salvador, o time caiu ao lado do Bragantino, já que o rival Flamengo perdeu em casa para o Bahia na última rodada. No entanto, uma virada de mesa fez a equipe jogar a Série A em 1997. Não houve colher-de-chá desta vez: com uma campanha ainda pior, foi rebaixado uma rodada antes do fim, empatando em 1 a 1 com o Juventude, e terminou na penúltima colocação. Em 1998, na Série B, a primeira fase previa hexagonais, onde os quatro primeiros seguiam adiante e os dois últimos seriam rebaixados. Uma combinação de resultados na última rodada fez o Flu atingir o fundo do poço e cair para a terceira divisão, ao empatar em 1 a 1 com ABC, em Natal, e terminar no 5º lugar de sua chave. Mesmo na última década, o time esteve a perigo em duas oportunidades. Em 2003, livrou-se na última rodada, ao vencer o Juventude por 1 a 0. Em 2009, a equipe ocupava disparadamente a lanterna até metade do returno, mas uma recuperação espetacular fez o Flu chegar à última rodada precisando de um empate com o Coritiba, no Couto Pereira, para se livrar. O 1 a 1 rebaixou o próprio Coxa. Em 2006 e 2008, o time carioca chegou à última rodada livre do risco de queda, mas a equipe passou boa parte destes dois campeonatos entre os quatro últimos.
SÃO PAULO
Costumo dizer que nunca vi um time realmente ruim do São Paulo. No máximo, equipes médias ou que não empolgavam. Tanto que nunca o time do Morumbi correu qualquer risco de cair em qualquer edição do Brasileirão. O maior fiasco foi em 1990: a equipe chegou à 8ª colocação de seu grupo de 12 times no Paulistão, ficando de fora e tendo que jogar a repescagem. Nela, ficou na vice-liderança de sua chave, sendo eliminada do campeonato de 1990 e obrigada a disputar o Grupo 2 em 1991, uma segunda divisão disfarçada, que permitia aos clubes menores a chance de integrar a segunda fase do próprio campeonato da elite na mesma temporada. Em 1991, mesmo jogando o Grupo 2, o São Paulo seria campeão paulista em cima do Corinthians na final.
VASCO
O Vasco não é um time que costuma ficar ameaçado, mas é o último gigante que caiu para a Série B. Foi em 2008: a equipe de São Januário chegou à última rodada em 18º, entre os rebaixados, e receberia o Vitória em casa. Precisava vencer e torcer por derrotas de Náutico e Figueirense. Ambos pontuaram, e o Vasco perdeu por 2 a 0, caindo para a segunda divisão.
CRUZEIRO
A primeira situação que envolveu algum risco foi em 1991. Somente uma combinação mirabolante colocaria os mineiros na Série B: teria que perder em casa para o Palmeiras e ver Grêmio e Vitória vencerem. Ambos perderam, mas a Raposa venceu, se livrando da queda. Em 1994, o risco foi bem mais sério: eliminado na primeira fase do Brasileiro, o Cruzeiro disputou o torneio da morte com os oito piores times da primeira fase. Só dois cairiam, mas a equipe chegou à última rodada ameaçadíssima. Não caiu porque o Remo venceu o Vitória por 2 a 0, e não 4 a 0, como precisava. A campanha incluiu fiascos como levar 5 a 1 do Remo em pleno Mineirão. Em 1997, mesmo campeão da América, o time chegou à última rodada ameaçado, mas conseguiu se safar ao empatar em 2 a 2 com o Santos, na Vila Belmiro. Por fim, em 2011, uma vitória sobre o rival Atlético-MG era o resultado que salvaria a equipe de cair. Goleou, por 6 a 1, e se livrou. O Cruzeiro ainda passou boa parte do campeonato de 2001 ameaçado, mas se safou.
FLAMENGO
Depois de correr riscos em boa parte do campeonato de 1995, o Flamengo se viu perto de cair pela primeira vez, de fato, em 2001. Chegou à rodada final na última posição entre os que se salvariam, fez 2 a 0 no Palmeiras e se livrou. Em 2004, a situação foi parecida. A equipe chegou à última rodada ameaçada, mas fora da zona de rebaixamento. Goleou o Cruzeiro por 6 a 2 e rebaixou o Criciúma. Em 2005, o time ficou entre os últimos por boa parte do certame, mas uma reação espetacular, comandada por Joel Santana, evitou o rebaixamento.
PALMEIRAS
Logo em sua primeira temporada ameaçado pela queda, o Palmeiras caiu. Foi em 2002, quando o Verdão entrou na última rodada em 23º, o primeiro que cairia. Mesmo com derrotas de rivais diretos, como Portuguesa e Botafogo, o Palmeiras levou 4 a 3 do Vitória e caiu para a Série B. Em 2006, o time fez um primeiro turno terrível, mas se recuperou no segundo e evitou a queda na penúltima rodada. Em 2012, chega com possibilidades de cair na próxima, a antepenúltima. Evitará a queda se vencer seus três últimos jogos e Bahia ou Portuguesa fizerem, um deles, no máximo um pontinho - isso sem falar no Sport, que está à sua frente também.
GRÊMIO
O Grêmio foi o primeiro gigante brasileiro a cair. Foi em 1991. O time gaúcho chegou à rodada final fora da zona de rebaixamento, mas levou 3 a 1 do Botafogo, viu o Sport vencer o Flamengo e foi rebaixado. Em 1997, chegou à última rodada com chances matemáticas de cair, embora fossem muito remotas, e conseguiu permanecer na elite com uma vitória sobre o Fluminense. Em 2003, mais drama: depois de ser lanterna em metade do Brasileiro, o time reagiu, venceu quatro de seus últimos cinco jogos e garantiu a permanência ao golear o Corinthians na última rodada. Em 2004, não houve jeito: com um time pior que o do ano anterior, foi rebaixado com três rodadas de antecipação. O risco de rebaixamento assustou os gremistas também em 1998, 2010 e 2011, mas em todas estas oportunidades a equipe se recuperou com bastante antecedência, algumas delas com grandes campanhas.
BOTAFOGO
O Botafogo era dado como rebaixado certo em 1999. Perdeu seus nove primeiros jogos e viu sua média de pontos despencar. Mas, com uma boa reação e ajuda do tapetão no Caso Sandro Hiroshi, salvou-se na última rodada ao ganhar do Guarani por 1 a 0. Em 2002, o time caiu na última rodada, ao perder para o São Paulo por 1 a 0, terminando na última colocação entre 26 equipes. O alvinegro subiu de novo em 2003 e, em 2004, quase voltou à Série B. Salvou-se na última rodada, ao segurar um empate heroico com o Atlético-PR, na Arena da Baixada, quando o time de Curitiba disputava o título. A última situação de risco ocorreu em 2009. O Fogão entrou na última rodada entre os quatro últimos, mas ganhou do Palmeiras no Engenhão e rebaixou o Coritiba.
ATLÉTICO-MG
Em 2004, o Galo entrou na última rodada ameaçado, como foi durante todo o campeonato, mas uma vitória por 3 a 0 sobre o São Caetano evitou a degola. Na verdade, adiou: em 2005, após passar quase todo o campeonato em último, o time mineiro até reagiu no final, mas caiu com uma rodada de antecedência. Em 1994, 2010 e 2011, o Galo também esteve na mira da Série B por parte do certame, mas chegou à última rodada já livre do risco de cair.
Recordemos agora situações de perigo que os 12 mais tradicionais clubes do futebol nacional já viveram em sua história. Algumas tiveram final feliz. Outras, nem tanto.
SANTOS
O Peixe nunca foi rebaixado no Brasileirão, e só correu sérios riscos uma vez: em 2008. Na última rodada, a equipe da Vila Belmiro receberia o Náutico, outro ameaçado. O Santos tinha 44 pontos, contra 43 do Náutico, no perigoso 15º lugar. Bastava um empate para livrar-se da queda, e ele veio: 0 a 0. O resultou foi bom para ambos e rebaixou o Figueirense.
CORINTHIANS
O primeiro ano que o clube correu risco foi 1997. Na última rodada do Brasileiro, o Corinthians entrou em 21º lugar, e do 23º ao 26º estava o grupo de rebaixados. No entanto, uma vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, no Serra Dourada, livrou a equipe da queda. Dez anos depois, não houve jeito. O Timão entrou na última rodada em 16º, fora da zona de rebaixamento do Brasileiro de 2007. Mas só empatou com o Grêmio no Olímpico, o que, combinado a uma vitória do Goiás sobre o Internacional, o rebaixou para a Série B. Vale lembrar que, em 2004, o Corinthians quase passou pelo maior vexame de sua história: cair para a segundona do estadual. A equipe entrou na última rodada dois pontos à frente do Juventus. Levou 1 a 0 em casa da Portuguesa Santista, mas a derrota do time da Rua Javari para o São Paulo impediu a queda.
INTERNACIONAL
O Inter é outro que nunca caiu, mas correu sérios riscos em três vezes. Em 1990, após passar parte do campeonato na zona do rebaixamento, chegou à última rodada em 18º lugar entre 20 clubes. Os dois últimos caíam. No entanto, o adversário era o Corinthians, que seria campeão brasileiro um mês mais tarde. A equipe se livrou goleando o Timão por 3 a 0, no Pacaembu, o que rebaixou São José-SP e Inter de Limeira. Em 1999, a disputa era com Gama e Botafogo, no confuso sistema de média de pontos. Somente uma vitória sobre o Palmeiras, campeão da Libertadores, salvaria. Ela veio, 1 a 0, gol de Dunga, no jogo provavelmente mais tenso da história do clube. Em 2002, o Colorado se safou de novo. Entrou na última rodada em 24º, e só do 22º para cima a permanência era garantida. Mas ganhou por 2 a 0 do Paysandu, em Belém, e terminou em 21º. Além destas três vezes, o Inter quase disputou o grupo da morte em 1989. Ficou em 16º, se livrando por uma posição. Dos cinco integrantes deste grupo da morte, só dois permaneceriam na Série A para o ano seguinte.
FLUMINENSE
Campeão brasileiro em 2012, o Flu é um dos clubes que mais sofreu com rebaixamentos entre os grandes. A primeira vez foi em 1990, quando o time se salvou da queda na última rodada, ao ganhar da Inter de Limeira, fora de casa, por 1 a 0. Em 1996, não houve jeito: mesmo fazendo 3 a 1 no Vitória em Salvador, o time caiu ao lado do Bragantino, já que o rival Flamengo perdeu em casa para o Bahia na última rodada. No entanto, uma virada de mesa fez a equipe jogar a Série A em 1997. Não houve colher-de-chá desta vez: com uma campanha ainda pior, foi rebaixado uma rodada antes do fim, empatando em 1 a 1 com o Juventude, e terminou na penúltima colocação. Em 1998, na Série B, a primeira fase previa hexagonais, onde os quatro primeiros seguiam adiante e os dois últimos seriam rebaixados. Uma combinação de resultados na última rodada fez o Flu atingir o fundo do poço e cair para a terceira divisão, ao empatar em 1 a 1 com ABC, em Natal, e terminar no 5º lugar de sua chave. Mesmo na última década, o time esteve a perigo em duas oportunidades. Em 2003, livrou-se na última rodada, ao vencer o Juventude por 1 a 0. Em 2009, a equipe ocupava disparadamente a lanterna até metade do returno, mas uma recuperação espetacular fez o Flu chegar à última rodada precisando de um empate com o Coritiba, no Couto Pereira, para se livrar. O 1 a 1 rebaixou o próprio Coxa. Em 2006 e 2008, o time carioca chegou à última rodada livre do risco de queda, mas a equipe passou boa parte destes dois campeonatos entre os quatro últimos.
SÃO PAULO
Costumo dizer que nunca vi um time realmente ruim do São Paulo. No máximo, equipes médias ou que não empolgavam. Tanto que nunca o time do Morumbi correu qualquer risco de cair em qualquer edição do Brasileirão. O maior fiasco foi em 1990: a equipe chegou à 8ª colocação de seu grupo de 12 times no Paulistão, ficando de fora e tendo que jogar a repescagem. Nela, ficou na vice-liderança de sua chave, sendo eliminada do campeonato de 1990 e obrigada a disputar o Grupo 2 em 1991, uma segunda divisão disfarçada, que permitia aos clubes menores a chance de integrar a segunda fase do próprio campeonato da elite na mesma temporada. Em 1991, mesmo jogando o Grupo 2, o São Paulo seria campeão paulista em cima do Corinthians na final.
VASCO
O Vasco não é um time que costuma ficar ameaçado, mas é o último gigante que caiu para a Série B. Foi em 2008: a equipe de São Januário chegou à última rodada em 18º, entre os rebaixados, e receberia o Vitória em casa. Precisava vencer e torcer por derrotas de Náutico e Figueirense. Ambos pontuaram, e o Vasco perdeu por 2 a 0, caindo para a segunda divisão.
CRUZEIRO
A primeira situação que envolveu algum risco foi em 1991. Somente uma combinação mirabolante colocaria os mineiros na Série B: teria que perder em casa para o Palmeiras e ver Grêmio e Vitória vencerem. Ambos perderam, mas a Raposa venceu, se livrando da queda. Em 1994, o risco foi bem mais sério: eliminado na primeira fase do Brasileiro, o Cruzeiro disputou o torneio da morte com os oito piores times da primeira fase. Só dois cairiam, mas a equipe chegou à última rodada ameaçadíssima. Não caiu porque o Remo venceu o Vitória por 2 a 0, e não 4 a 0, como precisava. A campanha incluiu fiascos como levar 5 a 1 do Remo em pleno Mineirão. Em 1997, mesmo campeão da América, o time chegou à última rodada ameaçado, mas conseguiu se safar ao empatar em 2 a 2 com o Santos, na Vila Belmiro. Por fim, em 2011, uma vitória sobre o rival Atlético-MG era o resultado que salvaria a equipe de cair. Goleou, por 6 a 1, e se livrou. O Cruzeiro ainda passou boa parte do campeonato de 2001 ameaçado, mas se safou.
FLAMENGO
Depois de correr riscos em boa parte do campeonato de 1995, o Flamengo se viu perto de cair pela primeira vez, de fato, em 2001. Chegou à rodada final na última posição entre os que se salvariam, fez 2 a 0 no Palmeiras e se livrou. Em 2004, a situação foi parecida. A equipe chegou à última rodada ameaçada, mas fora da zona de rebaixamento. Goleou o Cruzeiro por 6 a 2 e rebaixou o Criciúma. Em 2005, o time ficou entre os últimos por boa parte do certame, mas uma reação espetacular, comandada por Joel Santana, evitou o rebaixamento.
PALMEIRAS
Logo em sua primeira temporada ameaçado pela queda, o Palmeiras caiu. Foi em 2002, quando o Verdão entrou na última rodada em 23º, o primeiro que cairia. Mesmo com derrotas de rivais diretos, como Portuguesa e Botafogo, o Palmeiras levou 4 a 3 do Vitória e caiu para a Série B. Em 2006, o time fez um primeiro turno terrível, mas se recuperou no segundo e evitou a queda na penúltima rodada. Em 2012, chega com possibilidades de cair na próxima, a antepenúltima. Evitará a queda se vencer seus três últimos jogos e Bahia ou Portuguesa fizerem, um deles, no máximo um pontinho - isso sem falar no Sport, que está à sua frente também.
GRÊMIO
O Grêmio foi o primeiro gigante brasileiro a cair. Foi em 1991. O time gaúcho chegou à rodada final fora da zona de rebaixamento, mas levou 3 a 1 do Botafogo, viu o Sport vencer o Flamengo e foi rebaixado. Em 1997, chegou à última rodada com chances matemáticas de cair, embora fossem muito remotas, e conseguiu permanecer na elite com uma vitória sobre o Fluminense. Em 2003, mais drama: depois de ser lanterna em metade do Brasileiro, o time reagiu, venceu quatro de seus últimos cinco jogos e garantiu a permanência ao golear o Corinthians na última rodada. Em 2004, não houve jeito: com um time pior que o do ano anterior, foi rebaixado com três rodadas de antecipação. O risco de rebaixamento assustou os gremistas também em 1998, 2010 e 2011, mas em todas estas oportunidades a equipe se recuperou com bastante antecedência, algumas delas com grandes campanhas.
BOTAFOGO
O Botafogo era dado como rebaixado certo em 1999. Perdeu seus nove primeiros jogos e viu sua média de pontos despencar. Mas, com uma boa reação e ajuda do tapetão no Caso Sandro Hiroshi, salvou-se na última rodada ao ganhar do Guarani por 1 a 0. Em 2002, o time caiu na última rodada, ao perder para o São Paulo por 1 a 0, terminando na última colocação entre 26 equipes. O alvinegro subiu de novo em 2003 e, em 2004, quase voltou à Série B. Salvou-se na última rodada, ao segurar um empate heroico com o Atlético-PR, na Arena da Baixada, quando o time de Curitiba disputava o título. A última situação de risco ocorreu em 2009. O Fogão entrou na última rodada entre os quatro últimos, mas ganhou do Palmeiras no Engenhão e rebaixou o Coritiba.
ATLÉTICO-MG
Em 2004, o Galo entrou na última rodada ameaçado, como foi durante todo o campeonato, mas uma vitória por 3 a 0 sobre o São Caetano evitou a degola. Na verdade, adiou: em 2005, após passar quase todo o campeonato em último, o time mineiro até reagiu no final, mas caiu com uma rodada de antecedência. Em 1994, 2010 e 2011, o Galo também esteve na mira da Série B por parte do certame, mas chegou à última rodada já livre do risco de cair.
Comentários