Os adversários na noite de Bogotá
O Grêmio vai com o que tem de melhor a Bogotá. É não apenas uma boa notícia como um claro indício de que a Copa Sul-Americana é uma prioridade para este final de ano. A maratona de jogos parece interminável, e se o time for avançando até a grande final terá mais quatro semanas de jogos às quartas e aos domingos, totalizando inacreditáveis 78 partidas em 2012. É melhor não olhar para trás e pensar que, na pior (ou melhor) das hipóteses, faltam apenas oito jogos - oficiais - para o encerramento do ano, sem falar no amistoso de abertura da Arena, que será disputado em ritmo de treino ou com time no máximo misto se a final da Sul-Americana for uma realidade.
O desgaste parece mesmo o maior adversário neste momento. Maior que a altitude com certeza é. Bogotá fica a 2.600 metros sobre o nível do mar. Uma altura que altera um pouco a velocidade da bola, mas não tira o oxigênio de ninguém. A falta de fôlego, se ocorrer, será bem mais pelo excesso de jogos nos últimos meses do que pela altitude.
Este cansaço só não é um adversário mais perigoso que o próprio Millonarios. Trata-se de um bom time, que merece respeito. Demonstrou seu bom nível no Olímpico, jogando com organização, sem temer o Grêmio, como 99% dos adversários sul-americanos fazem quando vêm a Porto Alegre. A equipe da capital terminou a primeira fase do Campeonato Colombiano com folga na liderança, e costuma pressionar em casa. O histórico dos times colombianos é justamente esse: em mata-mata, jogando em seus domínios, vão mesmo para cima, seja o adversário venezuelano, paraguaio, argentino ou brasileiro. O Grêmio já caiu três vezes lá: na Libertadores de 1996, para o América de Cali, na Supercopa de 1997, para o Atlético Nacional, e na Libertadores de 2003, para o Independiente Medellín.
Será um jogo difícil, mas a vantagem é boa. Em 35 jogos fora de casa na temporada, só em cinco deles o time de Vanderlei Luxemburgo não marcou ao menos um gol. E, marcando um golzinho, obriga os colombianos a fazerem três. Jogar de forma totalmente oposta à partida de Guayaquil, quando o Grêmio foi pressionado pelo Barcelona-EQU o tempo todo, é uma obrigação. O ideal é encarar sem medo, sair para o jogo, jogar de igual para igual. Por melhor que seja o Millonarios, o Grêmio é mais time. Não há tanto o que temer atuando assim. O mais temerário é sofrer pressão, e isso pode ser evitado ou ao menos minimizado dependendo da postura adotada.
É um dos jogos mais importantes do ano, que pode definir a continuidade ou não da última campanha que pode acabar em título na temporada derradeira de vida do Estádio Olímpico. Uma conquista longe de ser impossível (só o São Paulo é adversário tecnicamente no mesmo nivel), mas que tem seus desafios complexos, como o de hoje à noite.
O desgaste parece mesmo o maior adversário neste momento. Maior que a altitude com certeza é. Bogotá fica a 2.600 metros sobre o nível do mar. Uma altura que altera um pouco a velocidade da bola, mas não tira o oxigênio de ninguém. A falta de fôlego, se ocorrer, será bem mais pelo excesso de jogos nos últimos meses do que pela altitude.
Este cansaço só não é um adversário mais perigoso que o próprio Millonarios. Trata-se de um bom time, que merece respeito. Demonstrou seu bom nível no Olímpico, jogando com organização, sem temer o Grêmio, como 99% dos adversários sul-americanos fazem quando vêm a Porto Alegre. A equipe da capital terminou a primeira fase do Campeonato Colombiano com folga na liderança, e costuma pressionar em casa. O histórico dos times colombianos é justamente esse: em mata-mata, jogando em seus domínios, vão mesmo para cima, seja o adversário venezuelano, paraguaio, argentino ou brasileiro. O Grêmio já caiu três vezes lá: na Libertadores de 1996, para o América de Cali, na Supercopa de 1997, para o Atlético Nacional, e na Libertadores de 2003, para o Independiente Medellín.
Será um jogo difícil, mas a vantagem é boa. Em 35 jogos fora de casa na temporada, só em cinco deles o time de Vanderlei Luxemburgo não marcou ao menos um gol. E, marcando um golzinho, obriga os colombianos a fazerem três. Jogar de forma totalmente oposta à partida de Guayaquil, quando o Grêmio foi pressionado pelo Barcelona-EQU o tempo todo, é uma obrigação. O ideal é encarar sem medo, sair para o jogo, jogar de igual para igual. Por melhor que seja o Millonarios, o Grêmio é mais time. Não há tanto o que temer atuando assim. O mais temerário é sofrer pressão, e isso pode ser evitado ou ao menos minimizado dependendo da postura adotada.
É um dos jogos mais importantes do ano, que pode definir a continuidade ou não da última campanha que pode acabar em título na temporada derradeira de vida do Estádio Olímpico. Uma conquista longe de ser impossível (só o São Paulo é adversário tecnicamente no mesmo nivel), mas que tem seus desafios complexos, como o de hoje à noite.
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