As possibilidades táticas do Grêmio para o Gre-Nal

Os mistérios no Grêmio dizem basicamente a duas posições: lateral esquerda e centro do ataque. O esquema dificilmente será alterado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, que tem mantido a equipe nas últimas partidas devido aos bons resultados. Assim, o tricolor atuará no 4-2-2-2 clássico, com dois volantes, dois meias e dois atacantes, como sempre. Somente uma lesão de última hora em alguém muito importante altera esta tendência. Não, há portanto, muitas variantes.

1- Com Edílson e Marcelo Moreno
Este é o time que vem atuando como titular há mais tempo. A grande vantagem é que é a escalação mais conhecida dos jogadores. O problema é que Edílson vem em má fase e não tem se mostrado bom marcador, o que, para quem precisará enfrentar Kléber e talvez Forlán de frente é um problema e tanto.

2- Com Edílson e André Lima
Montagem similar à anterior, mas com André Lima no ataque, caso Moreno esteja mesmo fora por lesão.

3- Com Anderson Pico e Marcelo Moreno
Mesma equipe que atuou (mal) em Curitiba. Ganha em ofensividade pelo lado esquerdo, o que exigirá boa cobertura dos volantes, para não deixar Gilberto Silva exposto. Pará, pela direita, naturalmente atuaria mais recuado: além de ter um lado esquerdo adversário forte pela frente, precisaria atuar mais atrás devido à natureza ofensiva de Pico. É difícil saber o esquema que virá o Inter, mas é uma formação equilibrada e que dá a Vanderlei Luxemburgo uma ofensividade que ele costuma apreciar. Portanto, é minha aposta de time gremista para o Gre-Nal.

4- Com Anderson Pico e André Lima
Time que nunca jogou junto, mas que pouco muda em relação ao anterior. Só mesmo a lesão de Moreno, para a entrada do camisa 99.

Comentários

Lourenço disse…
O Grêmio então não teria nenhum mistério tático, como o Inter tem, pois seria só uma questão de nomes, mas o desenho do time seria o mesmo. Como a questão do Moreno não depende do Luxemburgo, acho que a única escolha que ele tem de fazer é nas laterais. Acho que ele vai de Pará e Edílson. O Pico tem a inconstância, gênio que é, não recomendável para clássicos.