Euro 2012: Grupo C
À uma primeira vista, esta chave poderia ser a que Espanha e Itália sobram diante dos adversários. Mas a realidade é outra: os italianos chegam debaixo de mau tempo, o que equilibra suas chances de passar de fase à de irlandeses e croatas. A Espanha é mesmo a melhor equipe, mas tem tudo para passar por transtornos também, pois seus três rivais são bem complicados. Curiosamente, a atual campeã do mundo é a única equipe do grupo que joga no 4-2-3-1, o esquema mais comum desta Euro. Itália, Irlanda e Croácia preferem o tradicional 4-4-2.
ESPANHA
Assim que ganhou a Copa do Mundo de 2010, a Espanha teve alguns tropeços. Empatou com o México, foi goleada pela Argentina, perdeu para a Itália e para a Inglaterra. Muitos se apressaram em decretar a decadência da melhor geração da história do país. Nada mais precipitado. Os espanhóis passaram voando pelas Eliminatórias da Euro, com oito vitórias em oito jogos. Neste ano, jogou quatro amistosos e venceu todos, dois deles por goleada. Xavi e Iniesta continuam comandando o meio, Piqué, Busquets e Alonso são garantia de segurança e classe lá atrás, Casillas permanece fechando o gol e, se a equipe perdeu o goleador Villa, ganhou de volta Fernando Torres, que parece estar voltando aos bons tempos depois de dois anos onde quase foi largado ao ostracismo. Mais madura e sem a pressão por ter que ganhar, a Espanha chega novamente como uma das favoritas ao título. Resta ver se a fama de bicho-papão por ser a atual campeã mundial e europeia não vai prejudicar o desempenho em campo. Com tanta experiência e qualidade técnica, é difícil.
ITÁLIA
Após o fiasco na Copa de 2010, a Itália se reorganizou. O trabalho de Cesare Prandelli é ótimo: transformou uma equipe velha e decadente em um time não tão forte tecnicamente, mas rejuvenescido e organizado. Nos últimos dois anos, a Itália voltou a ter resultados de grande seleção: empatou com a Alemanha fora de casa, venceu a campeã mundial Espanha, classificou-se com 10 pontos de vantagem em seu grupo nas eliminatórias. Mesmo assim, chega despedaça e com baixo astral para esta Euro. Novas denúncias de corrupção no futebol italiano somam-se aos últimos péssimos resultados (derrotas para Uruguai e Estados Unidos, 1 a 0, e Rússia, 3 a 0), deixando a equipe completamente desacreditada às vésperas da competição. A Itália, que deveria ser a quarta força desta Euro, atrás de Espanha, Holanda e Alemanha, perdeu o posto para a ascendente França de Ribery. E, embora o time organizado, ninguém garante que vá conseguir passar de fase. Mas, como ainda estamos falando de Itália, convém não descartar completamente.
IRLANDA
A Irlanda chega à Euro com uma equipe difícil de ser batida. Alguns jogadores atuaram na Copa de 2002, onde a equipe saiu invicta do Mundial asiático. É a última chance de um torneio internacional de seleções para veteranos como Given, Robbie Keane e Duff. Para se ter uma ideia da solidez irlandesa, nos últimos dois anos a equipe só perdeu quatro vezes. Vale lembrar que, em 2010, a equipe não foi à Copa por conta do polêmico gol onde o francês Henry meteu a mão na bola na prorrogação da repescagem. Os irlandeses venceram a Itália por 2 a 0 há um ano e não perdem desde março do ano passado, quando caíram para o Uruguai. Osso duro de roer.
CROÁCIA
A exemplo da Irlanda, a Croácia é uma equipe dura de ser vencida. Nos últimos três anos, a equipe perdeu só três vezes. No entanto, estamos bem longe de falar de uma grande seleção. Os croatas ficaram atrás da Grécia na fase classificatória das eliminatórias e só passaram na repescagem - embora bem, pela Turquia. Algumas figurinhas carimbadas, como o goleiro Pletikosa, o zagueiro Simunic, o lateral Srna e o meia Modric, fazem parte da equipe. A grande ausência é o artilheiro Ivica Olic, do Bayern München, que foi cortado, por lesão. Uma classificação às quartas de final é possível, embora seja difícil supor que a equipe irá melhor que em 2008, quando não chegou às semifinais por detalhe, após um emocionante empate com os turcos e uma derrota dolorosa nos pênaltis.
ESPANHA
Assim que ganhou a Copa do Mundo de 2010, a Espanha teve alguns tropeços. Empatou com o México, foi goleada pela Argentina, perdeu para a Itália e para a Inglaterra. Muitos se apressaram em decretar a decadência da melhor geração da história do país. Nada mais precipitado. Os espanhóis passaram voando pelas Eliminatórias da Euro, com oito vitórias em oito jogos. Neste ano, jogou quatro amistosos e venceu todos, dois deles por goleada. Xavi e Iniesta continuam comandando o meio, Piqué, Busquets e Alonso são garantia de segurança e classe lá atrás, Casillas permanece fechando o gol e, se a equipe perdeu o goleador Villa, ganhou de volta Fernando Torres, que parece estar voltando aos bons tempos depois de dois anos onde quase foi largado ao ostracismo. Mais madura e sem a pressão por ter que ganhar, a Espanha chega novamente como uma das favoritas ao título. Resta ver se a fama de bicho-papão por ser a atual campeã mundial e europeia não vai prejudicar o desempenho em campo. Com tanta experiência e qualidade técnica, é difícil.ITÁLIA
Após o fiasco na Copa de 2010, a Itália se reorganizou. O trabalho de Cesare Prandelli é ótimo: transformou uma equipe velha e decadente em um time não tão forte tecnicamente, mas rejuvenescido e organizado. Nos últimos dois anos, a Itália voltou a ter resultados de grande seleção: empatou com a Alemanha fora de casa, venceu a campeã mundial Espanha, classificou-se com 10 pontos de vantagem em seu grupo nas eliminatórias. Mesmo assim, chega despedaça e com baixo astral para esta Euro. Novas denúncias de corrupção no futebol italiano somam-se aos últimos péssimos resultados (derrotas para Uruguai e Estados Unidos, 1 a 0, e Rússia, 3 a 0), deixando a equipe completamente desacreditada às vésperas da competição. A Itália, que deveria ser a quarta força desta Euro, atrás de Espanha, Holanda e Alemanha, perdeu o posto para a ascendente França de Ribery. E, embora o time organizado, ninguém garante que vá conseguir passar de fase. Mas, como ainda estamos falando de Itália, convém não descartar completamente.IRLANDA
CROÁCIAA exemplo da Irlanda, a Croácia é uma equipe dura de ser vencida. Nos últimos três anos, a equipe perdeu só três vezes. No entanto, estamos bem longe de falar de uma grande seleção. Os croatas ficaram atrás da Grécia na fase classificatória das eliminatórias e só passaram na repescagem - embora bem, pela Turquia. Algumas figurinhas carimbadas, como o goleiro Pletikosa, o zagueiro Simunic, o lateral Srna e o meia Modric, fazem parte da equipe. A grande ausência é o artilheiro Ivica Olic, do Bayern München, que foi cortado, por lesão. Uma classificação às quartas de final é possível, embora seja difícil supor que a equipe irá melhor que em 2008, quando não chegou às semifinais por detalhe, após um emocionante empate com os turcos e uma derrota dolorosa nos pênaltis.
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