O empate cabe, sim
Quando Nei fala em sair do Rio de Janeiro satisfeito com o empate não está pensando pequeno, mas apenas sendo sincero. Não que o Inter deva entrar em campo pensando em um 0 a 0. Mas convenhamos que, diante das circunstâncias, não será um mau resultado - mesmo que o Flamengo venha mal das pernas.
O motivo da constatação são os desfalques colorados. São muitos, em todos os setores. Ao todo, meio time: Kleber, Sandro Silva, D'Alessandro, Oscar e Leandro Damião, o que descaracteriza a escalação. Jogarão Elton, Josimar e Gilberto, por exemplo. Basta uma rápida olhada nos 11 que entrarão em campo e é fácil visualizar que o Inter vai bem enfraquecido para o Engenhão.
A grande chance é, mesmo, o adversário. O Flamengo vem motivado pela reestreia de Ibson, que inicia sua terceira passagem pela Gávea hoje. Mas tem seríssimos problemas. Na estreia, contra o modesto Sport, não perdeu por pouco. Ronaldinho é cada vez mais inexistente, e nem o conciliador Joel Santana consegue mobilizar o grupo para uma virada. As perspectivas no Brasileirão não são animadoras.
Portanto, é uma grande chance de vitória, mas para ambos os lados, afinal, os dois times chegam com problemas graves para este jogo. Mas um empate, de fato, serve bem mais ao Inter, que joga fora da casa. Para o Flamengo, vencer um adversário de qualidade (mesmo desfigurado) é mais que um objetivo, uma necessidade, uma saída para a crise que parece interminável. É isso que deve determinar um time carioca mais propositivo, e um gaúcho mais cauteloso.
Uma despedida com a cara de Guardiola
Guardiola despediu-se do Barcelona no estilo que marcou sua era no clube: com título e goleada. Os 3 a 0 no ótimo Athletic Bilbao de Marcelo Bielsa, que deram a Copa do Rei aos catalães, foram construídos em apenas 24 minutos. Foi a 14ª taça de Pep pelo clube, em 19 disputadas. Messi, autor do segundo gol, chegou a incrível marca de 78 gols no ano, incluindo Barça e seleção argentina. Números monstruosos e históricos.
Clássico "português"
Portuguesa e Vasco fazem o jogo mais interessante do sábado, fora o do Engenhão. A Lusa vem de uma boa estreia ao empatar com o Palmeiras, enquanto os cariocas tentam se recuperar da eliminação na Libertadores para o Corinthians. Em Recife, Celso Roth tenta dar a primeira vitória ao Cruzeiro, diante do Náutico. No Serra Dourada, reprise do confronto da segunda fase da Copa do Brasil, entre Atlético/GO e Ponte Preta.
Nada de gols
A sexta-feira foi de placar em branco na Série B: Guarani x Boa Esporte, ABC x Joinville, tudo 0 a 0. Neste sábado, o destaque vai para Bragantino x Criciúma e Vitória x América/RN, quatro times que venceram na largada.
Fábio Aurélio
Não cheguei a comentar a contratação de Fábio Aurélio, 32 anos. É tecnicamente muito bom jogador, mas está sem jogar há algum tempo. Mas vem para um lugar onde o elenco gremista é carente, a lateral esquerda. Pode, ainda, jogar no meio-campo. Repetindo o desempenho de alguns anos atrás, no Liverpool, será um grande acréscimo.
O motivo da constatação são os desfalques colorados. São muitos, em todos os setores. Ao todo, meio time: Kleber, Sandro Silva, D'Alessandro, Oscar e Leandro Damião, o que descaracteriza a escalação. Jogarão Elton, Josimar e Gilberto, por exemplo. Basta uma rápida olhada nos 11 que entrarão em campo e é fácil visualizar que o Inter vai bem enfraquecido para o Engenhão.
A grande chance é, mesmo, o adversário. O Flamengo vem motivado pela reestreia de Ibson, que inicia sua terceira passagem pela Gávea hoje. Mas tem seríssimos problemas. Na estreia, contra o modesto Sport, não perdeu por pouco. Ronaldinho é cada vez mais inexistente, e nem o conciliador Joel Santana consegue mobilizar o grupo para uma virada. As perspectivas no Brasileirão não são animadoras.
Portanto, é uma grande chance de vitória, mas para ambos os lados, afinal, os dois times chegam com problemas graves para este jogo. Mas um empate, de fato, serve bem mais ao Inter, que joga fora da casa. Para o Flamengo, vencer um adversário de qualidade (mesmo desfigurado) é mais que um objetivo, uma necessidade, uma saída para a crise que parece interminável. É isso que deve determinar um time carioca mais propositivo, e um gaúcho mais cauteloso.
Uma despedida com a cara de Guardiola
Guardiola despediu-se do Barcelona no estilo que marcou sua era no clube: com título e goleada. Os 3 a 0 no ótimo Athletic Bilbao de Marcelo Bielsa, que deram a Copa do Rei aos catalães, foram construídos em apenas 24 minutos. Foi a 14ª taça de Pep pelo clube, em 19 disputadas. Messi, autor do segundo gol, chegou a incrível marca de 78 gols no ano, incluindo Barça e seleção argentina. Números monstruosos e históricos.
Clássico "português"
Portuguesa e Vasco fazem o jogo mais interessante do sábado, fora o do Engenhão. A Lusa vem de uma boa estreia ao empatar com o Palmeiras, enquanto os cariocas tentam se recuperar da eliminação na Libertadores para o Corinthians. Em Recife, Celso Roth tenta dar a primeira vitória ao Cruzeiro, diante do Náutico. No Serra Dourada, reprise do confronto da segunda fase da Copa do Brasil, entre Atlético/GO e Ponte Preta.
Nada de gols
A sexta-feira foi de placar em branco na Série B: Guarani x Boa Esporte, ABC x Joinville, tudo 0 a 0. Neste sábado, o destaque vai para Bragantino x Criciúma e Vitória x América/RN, quatro times que venceram na largada.
Fábio Aurélio
Não cheguei a comentar a contratação de Fábio Aurélio, 32 anos. É tecnicamente muito bom jogador, mas está sem jogar há algum tempo. Mas vem para um lugar onde o elenco gremista é carente, a lateral esquerda. Pode, ainda, jogar no meio-campo. Repetindo o desempenho de alguns anos atrás, no Liverpool, será um grande acréscimo.
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