Jogos inesquecíveis: Itália 3 x 2 Brasil, 1982 (5º lugar)


FREDERICK POSSELT MARTINS

Comecemos a crônica com um clichê: brasileiro é apaixonado por futebol. Citemos um clichê complementar: brasileiro é apaixonado por Copa do Mundo. E, a partir daí, as opiniões e ramificações sobre o assunto surgirão e se estenderão com naturalidade entre os 180 milhões de técnicos brasileiros. Muitos deles hão de citar 1958, nossa primeira taça, conquistada no Velho Continente; Outros hão de se lembrar de 1970, no México, campanha de ouro, 100% de aproveitamento, onde levamos em definitivo a Jules Rimet; Outros lembrar-se-ão de 1994, o tetra depois de 24 anos, conquistado com sangue, suor e lágrimas; E outros citarão 1982.

E então surgem as indagações: por que tantos amantes do futebol brasileiro levantam aquele ar saudosista sobre aquela seleção de Telê Santana, mesmo ela não tendo ganho aquela Copa? Por que tanta paixão por aquele escrete, tão ou mais valorizado que, por exemplo, os times de 94 ou 2002? Para quem não viveu a época, talvez nunca se compreenda tal sentimento. Para quem viveu, é uma sensação única e ambígua, envolvendo orgulho e frustração.

Afinal, aquele time era formado pelos maiores craques que o futebol brasileiro revelou nos anos 70 e 80. Tinha Zico, ídolo do Flamengo e campeão da Libertadores e do Mundo um ano antes; Falcão, o Rei de Roma; Sócrates, o maestro do Corinthians; Éder, um grande ponta-esquerda; Júnior, Paulo Isidoro, Toninho Cerezo. Só para ficar nestes. Mas todas estas estrelas bruxulearam sob a imensidão azul de um único uniforme, cujas costas não estampava um 7, um 9, um 11 ou um 10 de craque do time. Estampava um singelo número 20, e seu dono atendia por seu sobrenome. Os brasileiros, apavorados até hoje com aquele que foi o seu segundo maior carrasco da história das Copas (o primeiro será, para sempre, Ghiggia, e o terceiro, Zidane), fazem questão de guardar o nome completo daquele cujo rosto lembrava um carcamano da máfia. Um Al Pacino dos gramados: um pistoleiro chamado Paolo Rossi.

Há muitas histórias e teorias sobre o Desastre de Sarriá. Entre elas, muitos culpam o fracasso da partida a Telê Santana e seu estilo de jogo ofensivo. Outros preferem jogar a culpa em Toninho Cerezo, que errou um passe no meio do primeiro tempo que resultou no segundo gol da Azzurra, além de ter cabeceado uma bola dominada na área para escanteio, que resultou, após, no terceiro gol dos italianos. Há quem diga que a ausência de Batista pesou na marcação do meio-campo. E há, também, quem culpe Falcão, pois ele teria assumido a titularidade da seleção na Copa quando a mesma estava acostumada a jogar com Paulo Isidoro.

Seja qual for a teoria, não se pode jamais afirmar que a vitória da Itália foi injusta. Muito pelo contrário. Se a campanha da fase de grupos fora esdrúxula, com três empates e dois tentos anotados no total (obtendo a classificação pelo critério de gols marcados), ao contrário da campanha do Brasil (3 vitórias e 10 gols anotados), nessa partida as posições se inverteram: a Azzurra jogou com aquela garra e vontade que caracterizam as equipes vencedoras, e o Brasil ficou submisso a uma forte marcação, sem poder de reação. Basta ver os dez primeiros minutos de jogo e vocês saberão do que estou falando. Bem posicionada, determinada, firme e encurtando os espaços do campo, os italianos não deixavam o escrete canarinho fazer aquilo que era a sua principal característica de jogo: o rápido e vistoso toque de bola. Não foi por falta de aviso: Zezé Moreira (aquele mesmo), espião de Telê Santana na Copa, disse que a Itália daria trabalho contra o Brasil, e que seria um adversário perigoso. Pouco caso fizeram de sua declaração, a ponto de ser chamado de gagá por um comentarista da TV.

Quem avisa amigo é, já dizia o ditado. E logo no início, com a forte marcação e apostando em rápidos contra-ataques - principais características da história da Azzurra - a Itália ameaçou o Brasil. Com 4 minutos de jogo, em um cruzamento de Tardelli que encontrou Paolo Rossi livre perto da marca do pênalti, o carrasco se preparou para pegar de primeira, mas furou em bola, sendo a mesma afastada pela zaga. Gentile anulava Zico, Cabrini parava Sócrates e Antognoni impedia as subidas de Falcão pro ataque. Já era previsível que os italianos logo chegariam à meta de Valdir Peres.


E chegaram, no minuto seguinte. Conti sobe para o ataque e gira sobre Júnior, protegendo a bola. Logo após, aplica um corte em Éder, que tentara um bote. O lateral, então, inverte o jogo para o lado esquerdo do ataque, encontrando Cabrini, que apenas ajeita a bola e levanta para a área. Redonda e perfeita, ela encontra a testa do carrasco, que livre da marcação de Luisinho e Júnior, cabeceia a esférica para o lado direito da meta do goleiro canarinho. Um gol praticamente desenhado e merecido. A Azzurra abria o placar.

O Brasil, que já estava perdido antes do gol, perdera-se ainda mais. Júnior era a prova do desespero e da desorganização. Errava passes, não guardava posição e entregava contra-ataques de bandeja pros adversários. Seria uma questão de tempo para o segundo gol, se o cerebrino, filósofo, doutor e capitão Sócrates não começasse a buscar o jogo na defesa, depois de constatar que nada conseguiria se continuasse plantado no ataque. O Brasil começa a melhorar e arriscar subidas pro ataque.

Até que, aos 12 minutos, em uma cobrança de lateral, Leandro toca a bola para o doutor, que avança pelo lado direito e toca para Zico. O meia do Flamengo gira sobre a bola e se livra de dois marcadores, devolvendo-a para Sócrates em um passe de mestre. O corintiano, então, adentra a área e chuta rasteiro e cruzado entre Zoff e a trave, balançando as redes correndo para a comemoração em frente à massa verde e amarela. Um tento para cada lado.

A Azzurra arrefeceu após o gol tomado e começou a abusar das faltas. A Canarinho equilibrou a partida, com Falcão, Zico, Sócrates e Leandro municiando o ataque. Mas as chances de gol praticamente escassearam. Ao menos o Brasil começava a mostrar seu toque de bola, com o meio campo participando com mais atividade da partida.

Aí, aos 25, veio um erro coletivo que foi imputado a apenas um jogador da defesa. Valdir Peres repõe a bola em jogo, passando para Leandro. Este passa a bola para Toninho Cerezo, na intermediária defensiva dos brasileiros. Sem olhar para o lado, o volante dá um passe... para o nada. Falcão, de costas, nada fez. Júnior ficou estático. Luisinho, o quarto zagueiro que deveria formar a linha defensiva, avançara para o meio-campo, por ordens de Telê Santana. Ninguém deu bola para aquela bola (!). Apenas ele, o carcamano, o carrasco, o homem que não sai da cabeça das mulheres que usam coloração azul-20 (existe?) em seus cabelos, disparou como um raio para cima dela. Quando Falcão e Júnior se atentaram para o perigo, já era tarde: Rossi vencera o lateral e não fora alcançado por Falcão. O resultado era previsível: na entrada da área, de frente para o goleiro, um balaço para o meio do gol. Itália na frente de novo.

Cerezo, após o gol tomado, chorou. Puto da vida com aquela cena, Júnior foi pra cima dele e o repreendeu: "Se você não parar de chorar agora mesmo, meto-lhe a mão na cara! Este é um jogo de homens! Se você está com medo, saia logo!". Apesar de flamenguista, Júnior ganhou minha simpatia só por causa disso. Mas, por mais que joguem toda a culpa em Cerezo, não consigo ver o erro só dele. Ora, como ninguém notou a presença do atacante adversário? E por que ninguém foi na bola no lance? Por que Telê tirara um zagueiro do lugar, desmontando a defesa, contra um time que notoriamente é efetivo nos contra-ataques? Um erro individual? Balela! Foi um erro coletivo.

E acreditem, amigos: o primeiro tempo terminaria empatado caso não fosse esse gol. Até porque, depois do tento, a Itália não mais atacou, e o Brasil não conseguia furar a retranca italiana. Éder e Zico sucumbiam à marcação, Serginho desaparecia no meio dos zagueiros. Apenas Sócrates e Falcão, às vezes com a ajuda dos laterais, conseguiam produzir algo. Foram de ambos as melhores chances de gol brasileiras. Os italianos ainda perderiam Collovatti, por lesão (Bergomi entrara em seu lugar) e os brasileiros ainda reclamariam de um pênalti de Gentile em cima de Zico. O meia do Flamengo teve sua camisa rasgada, mostrando o rombo pro árbitro israelense Abraham Klein, que alegara um impedimento do brasileiro antes do lance, e por isso, não teria marcado a penalidade máxima. Detalhe: Zico estava em posição legal.

Após o intervalo, o Brasil voltara mais determinado a buscar o gol de empate e atacava com mais intensidade, praticamente com todos os jogadores. Mas os avanços desenfreados deixavam imensos buracos na defesa, especialmente pelas laterais, onde os italianos passeavam quando contra-atacavam. Rossi ainda sofreria um empurrão de Luisinho, dentro da área, aos 5 minutos. O árbitro fez pouco caso e não marcou o pênalti (que, na minha opinião, aconteceu).

Num dos ataques brasileiros, aos 12 minutos, acontece um daqueles lances que, se fosse eu na época com 23 anos, teria jogado a TV no chão. Éder cruza pra área, Cerezzo cabeceia, Serginho racha com o zagueiro. A bola pinga na área e o centroavante, em vez de correr e chutar a esférica junto com tudo o que havia pela frente, prefere girar e concluir de calcanhar. Como as bicicletas e puxetas de Roberto Carlos em 98, um lance puramente firulento, que acabou nas mãos de Dino Zoff. Ali, meus caros, eu acredito que qualquer mente sã, futebolisticamente falando, poderia prever quem se classificaria.

Obviamente que os deuses do futebol não poderiam deixar barato, e no minuto seguinte, Conti sobe para o ataque, vence a marcação de Leandro e dá um passe impróprio para diabéticos ao carrasco, que livre, leve e solto na frente da área, cara a cara com Valdir Peres, conclui torto e à direita, longe da meta. Foi a chance mais clara de gol que Rossi teve, mais que as outras três que convertera. E o roteiro do jogo seguiu o mesmo: Brasil com maior posse de bola, atacando e atacando, e a Itália retrancada, só apostando nos contra-ataques.

Aos 23 minutos da etapa complementar, com a vergonha já ruborizando a face dos brasileiros, Júnior recebe a bola e avança para o ataque. Encontra Falcão na entrada da área e manda a esférica para o barriga-verde. Este espera o momento e o espaço certos. Quando Cerezo avança pela direita e puxa a marcação, abre-se um rombo na retranca da Azzurra. É o espaço que Falcão esperava. O ex-volante colorado, então, dá um daqueles canhotaços certeiros, no canto direito de Zoff, sem chances para o goleiro quarentão. Era o empate da canarinho, com Falcão, em sua célebre comemoração, urrando e correndo com os braços abertos em direção à casamata brasileira. O volante contou, 24 anos mais tarde, que sua comemoração foi considerada um gesto obsceno pelos italianos. Ele usou a desculpa de um chiclete que mascava durante a partida e que engolira no auge da emoção, justificando o gesto. A desculpa do chiclete, ironicamente, "colou".

"Essa era pra ser a foto da capa do Correio do Povo no dia seguinte". Palavras de Carlinhos Rodrigues, um dos meus ex-chefes de ZH, quando trabalhei na editoria de fotografia. Em 82, quando trabalhava na Caldas Júnior, ele foi pra Espanha cobrir a Copa. Tirou essa foto ao lado e, durante uma entrevista com ele pra Sextante de 2008/2, presenteou-me com a imagem. "Seis minutos depois, o Rossi virou e acabou com a minha felicidade. De ter batido aquela foto e de termos perdido o jogo".

Não parecia que esse seria o destino daquela partida. Após o empate, a Itália se fingiu de morta por cinco minutos. O Brasil veio todo pro ataque, e até Zico, que não conseguia fugir da marcação de Gentile, arriscou um chute a gol, sua única conclusão durante toda a partida. Serginho, que pouco jogou, fora substituído por Paulo Isidoro. Parecia que a seleção melhoraria em qualidade na frente, e tocaria mais a bola. Mas, então, veio ele de novo. O carcamano. O pistoleiro. Paulo Rossi.

Aos 29, Antognoni avançou para cima de Leandro e cruzou. A bola, praticamente morta, encontrou a cabeça de Cerezzo, que tentou tocá-la para Valdir Peres. Desengonçada, ela sai pela linha de fundo. O goleiro ainda tentou evitar o escanteio, sem sucesso. Parecia que o pior novamente estaria para acontecer. No escanteio, Conti levantou pro segundo pau e Oscar cortou de cabeça para a entrada da área. A bola, ainda viva, encontrou os pés de Tardelli, que chutou em direção a gol. A pelota desvia em Luisinho e, mansamente, encontra ele: o carcamano, que não precisou fazer muito esforço para mandar, pela terceira vez seguida, a bola para as redes de Valdir Peres. Tardelli ainda teria se machucado após o lance, sendo substituído por Marini. Mas não importava: aquele era o placar da partida, em definitivo. Era coroação da vitória de um futebol eficiente.

Ninguém da casamata brasileira acreditava no que via. Só era necessário um empate e o Brasil iria pras semifinais. E nem isso aquela seleção, apontada como favorita no torneio, estava conseguindo. Em campo, o desespero começava a bater. Todos queriam resolver o jogo. Éder chutava do meio campo em direção ao gol, Júnior tentava furar o bloqueio italiano de qualquer forma, Falcão corria feito um louco pra todas as direções do campo. Mas não adiantou: o jogo esfriou, o volume de ataque também. Os torcedores italianos em Sarriá, aos 37, começavam a gritar OLÉ para cada passe de seu time. E o fiasco só não foi maior por causa de uma certa ajuda do árbitro.

Aos 42, com a defesa exposta, a canarinho sofre outro contra-ataque, puxado pela direita, nas costas de Júnior, pelo carrasco Rossi. Este encontra Graziani perto da área e toca a bola para ele, que em vez de chutar a gol, enxerga Antognoni lá no vértice da pequena área, livre de marcação. A bola voa para o 9 italiano, que em posição legal (o mesmo Júnior, que deu condição legal a Rossi no terceiro gol italiano, dava novamente a mesma condição neste lance), apenas a empurra para as redes. Seria o quarto gol italiano, se o bandeirinha, erroneamente, não tivesse marcado impedimento.

Ainda teve tempo para Zoff, em uma cabeçada certeira de Oscar, fazer uma defesa memorável, em cima da linha, onde Sócrates e Zico comemoraram um gol inexistente. E depois, não houve tempo para mais nada. Os italianos catimbavam, a comissão técnica da Azzurra pedia o fim da partida. Que aconteceu aos 47 do segundo tempo. Festa azul e branca, tristeza verde e amarela.

Após a tragédia, os jogadores tentavam buscar respostas e justificativas para a derrota. "Íamos recuar. Ninguém aqui tem medo de dar chutão. É que não houve tempo", disse Sócrates. "A própria seleção brasileira me tirou do jogo. Eu estava bem, levei vantagem sobre Gentile em todas as jogadas (...) mas meus companheiros me viam marcado e não me passavam a bola", bradava Zico. Do lado italiano, Rossi foi enfático e econômico nas palavras: "se o Brasil empatasse, certamente a Itália marcaria o quarto gol".

Futebol, sabemos, é toque de bola. É ataque, é envolver o adversário, é criar chances de gol. Mas também é defesa, é retenção de bola, é marcação, é sistema tático e, principalmente, é bola na rede e placar a seu favor. Naquele jogo, a seleção não tinha nada disso. Os laterais apareciam em qualquer lado do campo, principalmente Júnior, deixando avenidas em seus lados. E Telê Santana, um ofensivista convicto, em nenhum momento protegeu sua defesa depois de ter buscado, de forma suada, dois empates temporários. Melhor para o técnico da Itália, Enzo Bearzot, que com seus Ray-Bans e sempre sussurrando algo ininteligível na casamata, manteve a serenidade e não perdeu, em nenhum momento, o duelo tático contra o técnico brasileiro.


Sarriá não mais existe: o estádio, que pertencia ao Espanyol, foi demolido em 1997. Dele, talvez, tenha apenas restado as lembranças desse 5 de julho de 1982. Na cabeça dos brasileiros, que até hoje não compreendem como aquela seleção, considerada por muitos uma das melhores de todos os tempos, com toque de bola refinado e elenco altamente qualificado, não foi capaz de vencer aquela partida. E, na cabeça dos italianos, o início da caminhada de um glorioso tricampeonato.

Fotos 1 e 2: Arquivo/Folha Imagem
Foto 3: Carlinhos Rodrigues/CP
Foto 4: Bob Thomas/Getty Images


Ficha técnica
COPA DO MUNDO 1982 – SEGUNDA FASE
ITÁLIA 3 x BRASIL 2
Local: Sarriá (Barcelona); Juiz: Abraham Klein (ISR); Público: 44 000; Gols: Rossi 5, Sócrates 12 e Rossi 25 do 1º; Falcão 23 e Rossi 29 do 2º; Cartão amarelo: Gentile e Oriali
ITÁLIA: Zoff, Gentile, Cabrini, Collovati (Bergomi) e Scirea; Tardelli (Marini), Antogoni e Oriali; Conti, Rossi e Graziani. Técnico: Enzo Bearzot
BRASIL: Valdir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Júnior; Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico; Éder e Serginho (Paulo Isidoro). Técnico: Telê Santana

Comentários

Lourenço disse…
Muito bom o texto, que bela surpresa o Fred escrevendo.

O principal motivo pelo qual eu gostaria que o Brasil ganhasse a Copa de 1982 é não ter mais que ouvir que ela, apesar de tudo, merecia ganhar. Pena que nem todos têm a leitura equilibrada que o Fred nos mostrou sobre como se fazem equipes vencedoras.
Apenas mais alguns dados extras sobre a partida, que são interessantes de se ver:

1) http://blogs.abril.com.br/futebolearte/2009/02/jogos-historicos-italia-3x2-brasil-copa-mundo-1982.html - Bom blog de onde tirei algumas informações, com uma boa análise tática da partida e citações célebres.

2) 25 anos do Desastre de Sarriá (matéria do Globo Esporte:
- http://www.youtube.com/watch?v=8_yNHxSfIZE&feature=related (parte 1 da matéria. Notem como o Alberto Helena não dá o braço a torcer sobre aquela derrota).
- http://www.youtube.com/watch?v=0Fu_6uT0jDc&feature=related (parte 2. Análise da partida pelos próprios jogadores)
- http://www.youtube.com/watch?v=-BJ425aa2h8&feature=related (parte 3, entrevista com o Paolo Rossi em 2007)

3) Eu tô tentando disponibilizar o PDF da página da ZH que contém a declaração do Falcão sobre o chiclete. Assim que conseguir, ponho aqui.

Ah, e se tiverem tempo, procurem a música "a loba comeu o canário", do Jorge Benjor, que fala justamente sobre a frustração dos brasileiros sobre aquela Copa. Mui bela.

Abraços.
Vicente Fonseca disse…
Excelente esse documentário que o Fred linkou. Serve como material complementar perfeito pra esse texto.
Vicente Fonseca disse…
Ah, e concordo com o Fred: essa de jogar toda a culpa no Cerezo é brincadeira. Tinha TRÊS jogadores brasileiros na frente do Paolo Rossi. Displicência coletiva das mais irritantes.
natusch disse…
As moças e pessoas sensíveis que me perdoem o linguajar, mas esse texto tá FODA PARA CARALHO! Parabéns, Jovem \m/
Prestes disse…
Do caralho!

Essa história do editor de foto do CP é sensacional.

Tenho uma Placar que é sobre os jogos inesquecíveis para grandes jogadores, como Zico, Sócrates, etc.

O Falcão foi o único que escolheu depor sobre uma derrota se não me engano. Óbvio que foi esse jogo.

Vou tentar scanear ela, e ver se consigo disponibilizar.
Vicente Fonseca disse…
Eu lembro dessa Placar, Prestes! O Zico escolheu Flamengo x Cobreloa, o Renato escolheu Grêmio x Hamburgo e o Falcão, de fato, foi o único que escolheu uma derrota.

Seria sensacional se tu conseguisse disponibilizá-la.
Ed. Junior disse…
Ótimo texto, só discorco q o resultado foi justo. já vi varias vezes o tape e acredito que o empate seria isso sim o resultado 'justo', se isso existesse, rs. E se é inegavel o mérito da Italia, é igualmente inegavel que o Brasil entregou os tres gols... Neste sentido mereceu perder mesmo. Parabens pelo texto.
Anônimo disse…
Alguém pode me dizer como consigo assistir esse jogo novamente e com uma imagem razoável?
Vicente Fonseca disse…
No Youtube há o jogo completo disponível. A imagem não é das melhores, mas dá para ver direitinho.
Gustavo Motta disse…
Amigos, aqui está o VT completo do jogo:

http://www.youtube.com/watch?v=RVxEWmDS4UY&hd=1
Danillo Oliveira disse…
Qual o dia da semana em que ocorreu este jogo e o horário na Espanha e no Brasil?