A chance da volta por cima
O Fluminense já deu muitas demonstrações de força e superação nas últimas semanas. Terá, porém, de dar mais quatro. São os dois jogos finais da Copa Sul-Americana e os dois do Campeonato Brasileiro, onde ainda na zona de rebaixamento. A última derrota foi dia 4 de outubro, 2 a 0 no Fla-Flu. De lá para cá são 13 jogos, 9 vitórias e 4 empates. São 8 vitórias consecutivas. Em novembro, foram 7 jogos. Sete vitórias, algo raríssimo de se ver em qualquer clube que seja nesta época tão cansativa do ano, onde o desgaste dos dez meses anteriores pesa sobre as pernas de todos.
A chance e o simbolismo de tudo é maravilhoso. O Fluminense tem a chance de terminar o pesadelo em que se meteu neste último ano e meio justamente contra o adversário que o meteu neste buraco sem fundo. Ganhar a Sul-Americana é muito mais que alcançar o primeiro título internacional do clube: é a vingança, mesmo que não na exata medida de uma final de Libertadores, mas psicologicamente idêntica. Isso, claro, se escapar da degola vier junto.
O time de Cuca só chegou nesta situação de esperança porque não perde há 13 jogos. Só uma série extraordinária poderia salvá-lo do quarto rebaixamento em 13 anos. Ela está sendo consolidada jogo após jogo. Faltam os quatro mais difíceis. Primeiro, a altitude de Quito, ignorada por todos no discurso. Já é o primeiro ponto a favor: quem antes do jogo já dá desculpas por uma eventual futura derrota já começa em desvantagem. Quito está a 2800 metros acima do nível do mar, nada que faça necessários balões de oxigênio e discursos inflamados, como em La Paz ou Potosí. Todos nas Laranjeiras já disseram não se importar com esse fator. Fazem muito bem. Num momento como este, de corda esticadíssima, quase arrebentando, não há espaço para outro pensamento que não seja o de vencer sempre.
Não perderei esta partida por nada deste mundo. Em três horas, pelo meio-dia, chego a São Paulo para o congresso da SBPJor. Às 21:50 inevitavelmente estarei no hotel, em frente à televisão, assistindo a esta grande peleia ao lado de Igor Natusch. Antes, porém, conheceremos o Museu do Futebol. Volto sexta a Porto Alegre, mas Prestes dará conta do recado até lá. Finalmente conhecerei a Pauliceia, certamente desvairada e, desde 1º janeiro, sem o acento.
Em tempo:
- Barcelona sem Messi e Ibrahimovic mete 2 a 0 na Internazionale no Camp Nou. Complica-se a situação dos italianos. A Inter parece não ter sido feita para jogar a Liga dos Campeões. Mas o Liverpool, que é talhado para ganhar a copa, caiu incrivelmente logo na primeira fase.
- Deixei passar a escolha dos finalistas para prêmio de melhores do Brasileirão da CBF. Na verdade, como sempre, algumas justiças e outras escalações feitas mais no nome que na bola. Se quiserem, deixem suas impressões, por favor. As minhas reservarei para o penúltimo Carta na Mesa do ano, no próximo dia 7.
A chance e o simbolismo de tudo é maravilhoso. O Fluminense tem a chance de terminar o pesadelo em que se meteu neste último ano e meio justamente contra o adversário que o meteu neste buraco sem fundo. Ganhar a Sul-Americana é muito mais que alcançar o primeiro título internacional do clube: é a vingança, mesmo que não na exata medida de uma final de Libertadores, mas psicologicamente idêntica. Isso, claro, se escapar da degola vier junto.
O time de Cuca só chegou nesta situação de esperança porque não perde há 13 jogos. Só uma série extraordinária poderia salvá-lo do quarto rebaixamento em 13 anos. Ela está sendo consolidada jogo após jogo. Faltam os quatro mais difíceis. Primeiro, a altitude de Quito, ignorada por todos no discurso. Já é o primeiro ponto a favor: quem antes do jogo já dá desculpas por uma eventual futura derrota já começa em desvantagem. Quito está a 2800 metros acima do nível do mar, nada que faça necessários balões de oxigênio e discursos inflamados, como em La Paz ou Potosí. Todos nas Laranjeiras já disseram não se importar com esse fator. Fazem muito bem. Num momento como este, de corda esticadíssima, quase arrebentando, não há espaço para outro pensamento que não seja o de vencer sempre.
Não perderei esta partida por nada deste mundo. Em três horas, pelo meio-dia, chego a São Paulo para o congresso da SBPJor. Às 21:50 inevitavelmente estarei no hotel, em frente à televisão, assistindo a esta grande peleia ao lado de Igor Natusch. Antes, porém, conheceremos o Museu do Futebol. Volto sexta a Porto Alegre, mas Prestes dará conta do recado até lá. Finalmente conhecerei a Pauliceia, certamente desvairada e, desde 1º janeiro, sem o acento.
Em tempo:
- Barcelona sem Messi e Ibrahimovic mete 2 a 0 na Internazionale no Camp Nou. Complica-se a situação dos italianos. A Inter parece não ter sido feita para jogar a Liga dos Campeões. Mas o Liverpool, que é talhado para ganhar a copa, caiu incrivelmente logo na primeira fase.
- Deixei passar a escolha dos finalistas para prêmio de melhores do Brasileirão da CBF. Na verdade, como sempre, algumas justiças e outras escalações feitas mais no nome que na bola. Se quiserem, deixem suas impressões, por favor. As minhas reservarei para o penúltimo Carta na Mesa do ano, no próximo dia 7.
Comentários
tá todo mundo achando
que o fred é heroi.
mas o pessoal se esquece
me parece
que o nove
tava dando migué:
ficou meio campeonato machucado(?!).
não me comove o fluminense
com essa arrancada non-sense
tem que ter muito cuidado
por que se for rebaixado
o fred é MUITO culpado.
se tivesse no tricolor
sempre, desde o início
o nense não tava na beira
do precipício.
Os caras jogaram o campeonato inteiro AMARRADOS??
Bieler é um atacante goleador e oportunista. Mendéz, um meia de muito boa qualidade. Cevallos não é mais o goleiro.
tipo, PRO GREMIO?
troca pelo herrera e pelo perea.