Cancela Buenos Aires, reserva Belém do Pará

A estratégia brilhante seria dar uma arrancada no final do campeonato e realizar a melhor campanha do segundo turno. Ingressar no G-4 faltando seis rodadas e acabar campeão. Pois o Internacional fez tudo ao contrário. Passara todo o campeonato na zona da Libertadores e agora está na quinta posição. Liderou o primeiro turno e agora faz campanha de rebaixado.
Contra o Botafogo, conseguiu entrar em campo perdendo por um a zero. Juninho, logo aos dois minutos, apresentou o cardápio trivial: bucha de falta de longa distância. A equipe colorada repetiu os mesmos erros do jogo contra o São Paulo e dos últimos meses da Era Tite. Desatenção atrás e falta de contundência na frente.
O gol do Botafogo se originou de um passe muito curto de Fabiano Eller para Guiñazu. Eller jamais poderia ter errado aquele toque, o capitão talvez não precisasse ter feito a falta. Dado impressionante é que mudam os nomes e não muda a defesa. Sorondo, Danny, Índio, Bolívar e Fabiano: entra um, sai outro, e os mesmos erros se repetem.
No ataque, o time bem que tentou. A vontade tem sido a maior mudança após a demissão de Tite. O Botafogo se mostrou uma equipe muito bem organizada, que não se desarrumava, mesmo que o Internacional trabalhasse a bola de um lado para o outro. O primeiro tempo foi de algumas boas jogadas do escrete gaúcho, mas que não resultavam em chances de gol, a não ser por dois lances de oportunismo de Alan Kardec e um chute de fora da área de Sandro.
A segunda etapa começou com Andrézinho no lugar de Dalessandro e Bolaños no lugar de Daniel. As alterações desarrumaram a equipe. Com a expulsão de André Lima, o Internacional conseguiu piorar. Mário Sérgio tirou Índio para a entrada de Taison e a bagunçou totalmente o time. As jogadas de maior perigo eram os contra-ataques do Botafogo.
Só nos quinze minutos finais é que algumas chances começaram a aparecer pelo bate e rebate na área. No desespero, abandonando qualquer ideia de posicionamento. Pura vontade. Futebol insuficiente para vencer a boa barreira imposta pelos comandados de Estevam Soares, pelo ótimo goleiro Jefferson e por um cai-cai vergonhoso dos alvinegros.
O jogo terminou com os colorados pensando nos duelos contra o Remo em 2010 pela Copa do Brasil. Difícil entender como uma equipe quase toda formada por jogadores na faixa dos 30 anos entrega tantos jogos de bandeja, como faz o Internacional neste campeonato. A falta de concentração parece um problema insolúvel. Chama atenção também a dificuldade de imposição, mesmo jogando em casa, em momentos de se afirmar na busca pelo título. É preciso repensar o universo pros lados da Beira-Rio.
Campeonato Brasileiro 2009 – 33ª rodada
01/novembro/2009
INTERNACIONAL 0 X BOTAFOGO 1
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Contra o Botafogo, conseguiu entrar em campo perdendo por um a zero. Juninho, logo aos dois minutos, apresentou o cardápio trivial: bucha de falta de longa distância. A equipe colorada repetiu os mesmos erros do jogo contra o São Paulo e dos últimos meses da Era Tite. Desatenção atrás e falta de contundência na frente.
O gol do Botafogo se originou de um passe muito curto de Fabiano Eller para Guiñazu. Eller jamais poderia ter errado aquele toque, o capitão talvez não precisasse ter feito a falta. Dado impressionante é que mudam os nomes e não muda a defesa. Sorondo, Danny, Índio, Bolívar e Fabiano: entra um, sai outro, e os mesmos erros se repetem.
No ataque, o time bem que tentou. A vontade tem sido a maior mudança após a demissão de Tite. O Botafogo se mostrou uma equipe muito bem organizada, que não se desarrumava, mesmo que o Internacional trabalhasse a bola de um lado para o outro. O primeiro tempo foi de algumas boas jogadas do escrete gaúcho, mas que não resultavam em chances de gol, a não ser por dois lances de oportunismo de Alan Kardec e um chute de fora da área de Sandro.
A segunda etapa começou com Andrézinho no lugar de Dalessandro e Bolaños no lugar de Daniel. As alterações desarrumaram a equipe. Com a expulsão de André Lima, o Internacional conseguiu piorar. Mário Sérgio tirou Índio para a entrada de Taison e a bagunçou totalmente o time. As jogadas de maior perigo eram os contra-ataques do Botafogo.
Só nos quinze minutos finais é que algumas chances começaram a aparecer pelo bate e rebate na área. No desespero, abandonando qualquer ideia de posicionamento. Pura vontade. Futebol insuficiente para vencer a boa barreira imposta pelos comandados de Estevam Soares, pelo ótimo goleiro Jefferson e por um cai-cai vergonhoso dos alvinegros.
O jogo terminou com os colorados pensando nos duelos contra o Remo em 2010 pela Copa do Brasil. Difícil entender como uma equipe quase toda formada por jogadores na faixa dos 30 anos entrega tantos jogos de bandeja, como faz o Internacional neste campeonato. A falta de concentração parece um problema insolúvel. Chama atenção também a dificuldade de imposição, mesmo jogando em casa, em momentos de se afirmar na busca pelo título. É preciso repensar o universo pros lados da Beira-Rio.
Campeonato Brasileiro 2009 – 33ª rodada
01/novembro/2009
INTERNACIONAL 0 X BOTAFOGO 1
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Público: 16.932
Renda: R$ 354.725
Cartão amarelo: André Lima, Fahel, Thiaguinho e Alecsandro
Renda: R$ 354.725
Cartão amarelo: André Lima, Fahel, Thiaguinho e Alecsandro
Expulsão: André Lima
Gol: Juninho 2 do 1º
INTERNACIONAL: Lauro (5,5), Bolívar (5), Indio (5) (Taison, 9 do 2º - 5), Fabiano Eller (4,5); Daniel (5,5) (Bolaños, intervalo – 5), Sandro (5,5), Guiñazú (5), D’Alessandro (4,5) (Andrezinho, intervalo – 4,5) e Kleber (5,5); Alecsandro (4,5) e Allan Kardec (5,5). Técnico: Mário Sérgio (3)
BOTAFOGO: Jefferson (7), Thiaguinho (5,5), Juninho (6,5), Wellington (6) e Diego (5,5); Leandro Guerreiro (6) (Emerson, 24 do 2º - 5,5), Fahel (6,5), Léo Silva (6) e Lucio Flavio (5,5) (Rodrigo Dantas, 39 do 2º - sem nota); Jobson (6) (Victor Simões, 12 do 2º - 6) e André Lima (5). Técnico: Estevam Soares (7)
Foto: Dois postes na área não funcionaram (Valdir Friolin/zerohora.com)
Gol: Juninho 2 do 1º
INTERNACIONAL: Lauro (5,5), Bolívar (5), Indio (5) (Taison, 9 do 2º - 5), Fabiano Eller (4,5); Daniel (5,5) (Bolaños, intervalo – 5), Sandro (5,5), Guiñazú (5), D’Alessandro (4,5) (Andrezinho, intervalo – 4,5) e Kleber (5,5); Alecsandro (4,5) e Allan Kardec (5,5). Técnico: Mário Sérgio (3)
BOTAFOGO: Jefferson (7), Thiaguinho (5,5), Juninho (6,5), Wellington (6) e Diego (5,5); Leandro Guerreiro (6) (Emerson, 24 do 2º - 5,5), Fahel (6,5), Léo Silva (6) e Lucio Flavio (5,5) (Rodrigo Dantas, 39 do 2º - sem nota); Jobson (6) (Victor Simões, 12 do 2º - 6) e André Lima (5). Técnico: Estevam Soares (7)
Foto: Dois postes na área não funcionaram (Valdir Friolin/zerohora.com)
Comentários
Dito isso, o Inter está patinando mesmo. Não acho que dê para dizer que está fora do G4 - afinal, se até o trágico Grêmio que perde todas fora de casa ainda pode matematicamente chegar lá, que dirá o Inter que está logo ali. Mas essa derrota é daquelas que abala o moral, sem dúvida. Sorte do Inter é que a tabela dos próximos jogos é bem suave, com dois jogos seguidos contra times (Barueri e Santos) que não parecem lá muito empolgados na luta pela Sula, que é a que resta para eles. Chance de recuperar o escorregão, ou de desabar de vez.
P.S.: depois do recente COMER, o VdeP me manda sem piedade um COMAXG. Impressão minha ou ele quer que eu engorde de novo?...
Quando o Mário Sérgio tirou o Índio pra botar o Taison, na hora pensei: "meu deus, esse cara tá jogando muito Elifoot! Que esquema é esse? 2-4-4?"
E foi bem isso mesmo, porque quem via os contra-ataques do Botafogo, via que os zagueiros colorados estavam solitários lá atrás, contando apenas com a ajuda do Guiñazu, que sempre voltava quando a coisa apertava.
Acho que nem o Abel cometeu esse tipo de loucura (talvez aquele gre-nal de 2006, quando o time terminou o jogo com 5 atacantes na frente).
E me desculpe o Saulo, mas que péssimo ataque tem o Botafogo. Chega a rivalizar com o do Grêmio. Fiquei tão irritado ontem com a incompetência dos caras em concluírem a gol (Perderem pelo menos uns três na frente do Lauro) que parei de ver o jogo a partir dos 15 do segundo tempo.
Me desculpem os colorados, mas acho que ano que vem, a Dupla vai jogar Sula e Copa do Brasil. Praticamente um REPLAT de 2008.
Oremos.
Grande título, Prestes. Deve mostrar bem o sentimento colorado. Mas não acho que seja para jogar a toalha quanto a Libertadores, não ainda. Não que eu aposte na classificação do Inter, mas ainda dá, pelos números - não pela bola.
SÓ EU VI UM CLOSE NO PRESTES ONTEM NO SPORTV ANTES DO JOGO?
(O homi aparece toda semana no Sportv, será coincidência???)
hfdshdsffdhssdf
Mas fora de casa, erramos demais as conclusões. Só em duas partidas marcamos mais de um gol fora de casa (contra Botafogo e Náutico).
Não falo só de ontem, mas também contra o Atlético-PR, Corinthians, Cruzeiro na Liber... Etc, etc. Minha intenção na comparação foi em cima disso.
No mais, o time do Jader Barbalho foi campeão ontem da Série D. Lamentável...