Alguns finados
A rodada deste fim-de-semana de Finados do Brasileirão começou com os grandes ganhando tudo e terminou com os pequenos faturando expressivos resultados. Foi, como já vimos dezenas de trocadilhos, a sepultura de muitos times e suas esperanças em 2009, desde as mais nobres às mais modestas.
Presidente Prudente: absolutamente varzeana e pequena a atitude do Palmeiras (1º, 58) de colocar uniforme branco para fazer os corintianos torrarem de preto no sol abrasivo dos 35º C no interior paulista. Não condiz com a grandeza das pretensões do clube e de suas dimensões históricas armar arapucas tão baixas num momento como este. Em campo, o verdão foi quem suou mais para arrancar um empate em 2 a 2 com o Corinthians (10º, 46), após a expulsão de Marcos e o pênalti cometido em Jorge Henrique, convertido por Ronaldo. Maurício e Danilo, ambos de cabeça, conseguiram o pontinho que mantém os comandados de Muricy na ponta, empatados com o São Paulo. Apenas 19 mil pagantes, decepcionante público.
São Paulo: o São Paulo (2º, 58) é assim. Joga mal, mas vence. Pela segunda vez na semana, sofreu para fazer 1 a 0 em casa, desta vez no modesto Barueri (12º, 44). E assim, sem empolgar, soma pontos. E novamente, há cinco rodadas do fim, chega à liderança, ainda que dividida com o Palmeiras. Jorge Wagner foi o herói do sábado, fazendo a festa dos 40 mil presentes.
Goiânia: o Atlético-MG (3º, 56) mantém-se vivo na briga pelo título e encaminhou sua classificação à Libertadores vencendo um duelo complicado e fora de casa. O Goiás (8º, 47), que teve morte cerebral contra o Palmeiras, parou de respirar de vez na disputa pelo G-4. Apenas 9 mil foram ao Serra Dourada.
Rio de Janeiro: jogo bastante complicado para o Flamengo (4º, 54), que jogou pouco e quase perdeu pontos importantes para o insosso Santos (13º, 42), que conseguiu desperdiçar dois pênaltis, ambos batidos por Ganso e muito bem defendidos por Bruno. O gol de Adriano logo aos 6 minutos deu a falsa impressão de que seria tarefa fácil. O Fla entra no G-4 e segue vivo na briga pela taça, mais pelo momento que pela pontuação. Mas acende o sinal amarelo: já é a segunda atuação ruim em sequência. Precisa voltar a atuar bem para seguir com chances de título e se manter entre os quatro primeiros. 80.560 o público no Maracanã, segundo maior do campeonato, perdendo apenas para o último Fla-Flu (82,6 mil).
Porto Alegre: Prestes muito bem descreveu o jogo, do qual vi um primeiro tempo absolutamente confuso e medíocre do Internacional (5º, 52) contra um Botafogo (16º, 38) fraco, mas organizado e consciente de suas fragilidades. Derrota que lima o colorado definitivamente da briga pelo título e o tira inclusive do G-4. Para o Fogão, resultado importantíssimo, que deve ser comemorado, mesmo que os adversários de baixo tenham, quase todos, vencido seus jogos. Cerca de 20 mil o público no calorento Beira-Rio.
Belo Horizonte: o Fluminense (19º, 33) muito provavelmente cairá, mas já fez história. O 3 a 2 de virada no Mineirão com 50 mil pessoas sobre o Cruzeiro (6º, 51) é um daqueles jogos que marca uma recuperação. Talvez seja tarde demais, talvez não. Por via das dúvidas, é bom não dar o tricolor carioca como morto. Os mineiros seguem vivos pelo G-4, mas título é impossível.
Santo André: vi o jogo inteiro, mas nem vale a pena fazer resenha sobre algo tão corriqueiro. O Grêmio (7º, 47) perder fora não é notícia. Começar jogando melhor, levar um gol e aí se perder também não. Fiasco sim, é novidade. A campanha fora é horrível, mas pegando jogo a jogo não há nenhuma grande vergonha. O de ontem foi. O 2 a 0 saiu barato pelo transtornado segundo tempo da equipe de Autuori. E o Santo André (17º, 35) vai cair.
Florianópolis: jogo que pouco valeu em termos práticos. Para o Avaí (9º, 47), os 2 a 0 no Atlético-PR (15º, 40) encaminham a vaga na Sul-Americana. Já o Furacão está praticamente livre do descenso, mas vê o rival Coxa ultrapassá-lo. 7 mil na Ressacada.
Curitiba: o Coritiba (14º, 41) se livra do rebaixamento e se aproxima da zona da Sula. Já o Vitória ainda não se garantiu lá. Perdeu para um adversário direto, mas segue tranquilo. 12 mil o público.
Recife: no clássico do desespero, jogo nervosíssimo e vitória do Náutico (17º, 35), que sepulta o Sport (20º, 30) rumo à Série B - ainda que não matematicamente, mas na prática. Fim de ano terrível para um clube que vivia a melhor fase de sua história no primeiro semestre. O Timbu segue vivo. 19 mil nos Aflitos.
Presidente Prudente: absolutamente varzeana e pequena a atitude do Palmeiras (1º, 58) de colocar uniforme branco para fazer os corintianos torrarem de preto no sol abrasivo dos 35º C no interior paulista. Não condiz com a grandeza das pretensões do clube e de suas dimensões históricas armar arapucas tão baixas num momento como este. Em campo, o verdão foi quem suou mais para arrancar um empate em 2 a 2 com o Corinthians (10º, 46), após a expulsão de Marcos e o pênalti cometido em Jorge Henrique, convertido por Ronaldo. Maurício e Danilo, ambos de cabeça, conseguiram o pontinho que mantém os comandados de Muricy na ponta, empatados com o São Paulo. Apenas 19 mil pagantes, decepcionante público.
São Paulo: o São Paulo (2º, 58) é assim. Joga mal, mas vence. Pela segunda vez na semana, sofreu para fazer 1 a 0 em casa, desta vez no modesto Barueri (12º, 44). E assim, sem empolgar, soma pontos. E novamente, há cinco rodadas do fim, chega à liderança, ainda que dividida com o Palmeiras. Jorge Wagner foi o herói do sábado, fazendo a festa dos 40 mil presentes.
Goiânia: o Atlético-MG (3º, 56) mantém-se vivo na briga pelo título e encaminhou sua classificação à Libertadores vencendo um duelo complicado e fora de casa. O Goiás (8º, 47), que teve morte cerebral contra o Palmeiras, parou de respirar de vez na disputa pelo G-4. Apenas 9 mil foram ao Serra Dourada.
Rio de Janeiro: jogo bastante complicado para o Flamengo (4º, 54), que jogou pouco e quase perdeu pontos importantes para o insosso Santos (13º, 42), que conseguiu desperdiçar dois pênaltis, ambos batidos por Ganso e muito bem defendidos por Bruno. O gol de Adriano logo aos 6 minutos deu a falsa impressão de que seria tarefa fácil. O Fla entra no G-4 e segue vivo na briga pela taça, mais pelo momento que pela pontuação. Mas acende o sinal amarelo: já é a segunda atuação ruim em sequência. Precisa voltar a atuar bem para seguir com chances de título e se manter entre os quatro primeiros. 80.560 o público no Maracanã, segundo maior do campeonato, perdendo apenas para o último Fla-Flu (82,6 mil).
Porto Alegre: Prestes muito bem descreveu o jogo, do qual vi um primeiro tempo absolutamente confuso e medíocre do Internacional (5º, 52) contra um Botafogo (16º, 38) fraco, mas organizado e consciente de suas fragilidades. Derrota que lima o colorado definitivamente da briga pelo título e o tira inclusive do G-4. Para o Fogão, resultado importantíssimo, que deve ser comemorado, mesmo que os adversários de baixo tenham, quase todos, vencido seus jogos. Cerca de 20 mil o público no calorento Beira-Rio.
Belo Horizonte: o Fluminense (19º, 33) muito provavelmente cairá, mas já fez história. O 3 a 2 de virada no Mineirão com 50 mil pessoas sobre o Cruzeiro (6º, 51) é um daqueles jogos que marca uma recuperação. Talvez seja tarde demais, talvez não. Por via das dúvidas, é bom não dar o tricolor carioca como morto. Os mineiros seguem vivos pelo G-4, mas título é impossível.
Santo André: vi o jogo inteiro, mas nem vale a pena fazer resenha sobre algo tão corriqueiro. O Grêmio (7º, 47) perder fora não é notícia. Começar jogando melhor, levar um gol e aí se perder também não. Fiasco sim, é novidade. A campanha fora é horrível, mas pegando jogo a jogo não há nenhuma grande vergonha. O de ontem foi. O 2 a 0 saiu barato pelo transtornado segundo tempo da equipe de Autuori. E o Santo André (17º, 35) vai cair.
Florianópolis: jogo que pouco valeu em termos práticos. Para o Avaí (9º, 47), os 2 a 0 no Atlético-PR (15º, 40) encaminham a vaga na Sul-Americana. Já o Furacão está praticamente livre do descenso, mas vê o rival Coxa ultrapassá-lo. 7 mil na Ressacada.
Curitiba: o Coritiba (14º, 41) se livra do rebaixamento e se aproxima da zona da Sula. Já o Vitória ainda não se garantiu lá. Perdeu para um adversário direto, mas segue tranquilo. 12 mil o público.
Recife: no clássico do desespero, jogo nervosíssimo e vitória do Náutico (17º, 35), que sepulta o Sport (20º, 30) rumo à Série B - ainda que não matematicamente, mas na prática. Fim de ano terrível para um clube que vivia a melhor fase de sua história no primeiro semestre. O Timbu segue vivo. 19 mil nos Aflitos.
Comentários
E ontem, quase chutei os móveis da casa quando vi ele marcar um belo gol de cabeça... contra.
Quando a fase fora é ruim...
Pelo menos valeu a pena xingar o Autuori in loco, ver o Marcelinho Carioca e conhecer a casa do glorioso campeão da Copa do Brasil 2004.
Qualquer coisa, estarei no Sala Especial e/ou no RedTube.
Times de m... !!!
O pseudo-furacão é o time a ser superado por quem quiser escapar do rebaixamento.
Teve resultados surpreendentes nas rodadas recentes, mas parece que acabou o gás.