Para quem foi bom?
A grande dúvida desta 29ª rodada é saber quem se deu bem, já que os cinco primeiros colocados tropeçaram, sem exceções. A resposta vem da turma de baixo: Cruzeiro e Flamengo foram os grandes beneficiados pela série de tropeços dos líderes. Lá atrás, Náutico e Fluminense cresceram, mas o Sport obteve um empate difícil fora. Botafogo e Santo André se deram mal.
Recife: o 3 a 0 surpreende, mas o fato é que o Palmeiras (1º, 54) se mantém mais uma rodada na ponta, e com a mesma vantagem para o segundo colocado. Dos últimos 15 pontos disputados, o time de Muricy levou 10, aproveitamento condizente com a liderança. O problema é que dos últimos seis, cinco foram perdidos. O Náutico (18º, 29) permanece na zona de rebaixamento, mas ganha ânimo e não deixa o Botafogo desgarrar. 17 mil nos Aflitos.
Rio de Janeiro: o São Paulo (2º, 49) vencia, mas deixou o Flamengo (6º, 45) virar. Mesmo sem Adriano, o rubro-negro vence outra, diante de 60 mil torcedores. É o time que mais cresce no campeonato, já namora o G-4 e a tendência indica que entre em breve. Já o tricolor saiu no lucro. Podia dormir hoje à noite fora da zona da Libertadores, mas seus adversários todos se deram mal, o que o faz manter o segundo posto.
Porto Alegre: resultado trágico para as pretensões do Internacional (3º, 48). Mesmo que todos tenham perdido pontos, era do colorado o jogo teoricamente mais fácil da rodada, ao lado do Goiás. E por pouquíssimo não veio a derrota, e por mais que 1 a 0. O gol de Alecsandro no limiar da hora salvou a equipe de um resultado ainda pior. 22 mil no Beira-Rio.
Belo Horizonte: vi todo o jogo, ainda que sem a atenção que exige uma análise maior. O Cruzeiro (7º, 42) pressionou até abrir placar, com Wellington Paulista, aos 11 minutos. No restante da partida, o Atlético-MG (4º, 47) teve a iniciativa, mas Rentería e Éder Luís mostraram porque Diego Tardelli faz tanta falta: é o único jogador que sabe pôr a bola para dentro. Derrota que faz o Cruzeiro crescer, mas mantém o Galo no G-4. 46 mil pagantes no Mineirão.
Goiânia: time mais maluco do campeonato, o Goiás (5º, 46) não passou de um empate com o Sport (19º, 25) em casa, 1 a 1, péssimo para ambos. Os esmeraldinos ficam fora da zona do filé, enquanto os pernambucanos precisam tirar 7 pontos de distância em 9 rodadas para escapar da degola. Menos de 10 mil pessoas no Serra Dourada.
São Paulo: apenas ouvi mais uma derrota na melancólica campanha gremista longe do Olímpico neste Brasileirão. Enquanto o tricolor parecia ter imensas dificuldades em concluir as jogadas, Ronaldo resolvia as coisas para o Corinthians (8º, 42). Resultado que deixa o Grêmio (9º, 41) na zona de conforto da tabela, sem maiores pretensões para os nove jogos finais, salvo estragar o fim de ano do Inter. 21 mil no Pacaembu.
São Paulo: no mesmo Pacaembu, que recebeu incríveis 31 mil santistas na tarde deste feriado, Santos (13º, 40) e Vitória (10º, 41) empataram sem gols, no jogo mais morno da rodada.
Curitiba: quando o Coxa (15º, 34) ameaçava arrancar, eis que surge o Barueri (11º, 40) em sua vida e decreta um 2 a 1 em pleno Couto Pereira (17 mil). Olhar para trás volta a ser obrigação, já que a distância para a zona do perigo caiu para cinco pontinhos.
Rio de Janeiro: resultado ruim, mas que por pouco não foi trágico para o Botafogo (16º, 32). Levava 2 a 0 do Avaí (12º, 40) em pleno Engenhão cheio (34 mil), mas buscou o empate que lhe dá 3 pontos de folga para a zona de rebaixamento. Mas era jogo para 3 pontos. Ainda mais que o próximo jogo é o Cruzeiro, no Mineirão.
Santo André: provavelmente um resultado que fará os dois morrerem abraçados. O Fluminense (20º, 25), mesmo ganhando, já caiu faz tempo; o Santo André (17º, 29) não ganha nem do Flu em casa. Cairá ao natural. 2 mil pagantes.
A rodada registrou uma das melhores médias de público deste ano: 26 mil torcedores por partida. Não fossem Santo André e Fluminense estragarem tudo, beiraríamos os 30 mil de média. No campeonato são 17.371, boa marca, mas pior que em 2007 e 2008.
Série B: Juventude 0, Campinense 1. Aí fica difícil, papada!
Recife: o 3 a 0 surpreende, mas o fato é que o Palmeiras (1º, 54) se mantém mais uma rodada na ponta, e com a mesma vantagem para o segundo colocado. Dos últimos 15 pontos disputados, o time de Muricy levou 10, aproveitamento condizente com a liderança. O problema é que dos últimos seis, cinco foram perdidos. O Náutico (18º, 29) permanece na zona de rebaixamento, mas ganha ânimo e não deixa o Botafogo desgarrar. 17 mil nos Aflitos.
Rio de Janeiro: o São Paulo (2º, 49) vencia, mas deixou o Flamengo (6º, 45) virar. Mesmo sem Adriano, o rubro-negro vence outra, diante de 60 mil torcedores. É o time que mais cresce no campeonato, já namora o G-4 e a tendência indica que entre em breve. Já o tricolor saiu no lucro. Podia dormir hoje à noite fora da zona da Libertadores, mas seus adversários todos se deram mal, o que o faz manter o segundo posto.
Porto Alegre: resultado trágico para as pretensões do Internacional (3º, 48). Mesmo que todos tenham perdido pontos, era do colorado o jogo teoricamente mais fácil da rodada, ao lado do Goiás. E por pouquíssimo não veio a derrota, e por mais que 1 a 0. O gol de Alecsandro no limiar da hora salvou a equipe de um resultado ainda pior. 22 mil no Beira-Rio.
Belo Horizonte: vi todo o jogo, ainda que sem a atenção que exige uma análise maior. O Cruzeiro (7º, 42) pressionou até abrir placar, com Wellington Paulista, aos 11 minutos. No restante da partida, o Atlético-MG (4º, 47) teve a iniciativa, mas Rentería e Éder Luís mostraram porque Diego Tardelli faz tanta falta: é o único jogador que sabe pôr a bola para dentro. Derrota que faz o Cruzeiro crescer, mas mantém o Galo no G-4. 46 mil pagantes no Mineirão.
Goiânia: time mais maluco do campeonato, o Goiás (5º, 46) não passou de um empate com o Sport (19º, 25) em casa, 1 a 1, péssimo para ambos. Os esmeraldinos ficam fora da zona do filé, enquanto os pernambucanos precisam tirar 7 pontos de distância em 9 rodadas para escapar da degola. Menos de 10 mil pessoas no Serra Dourada.
São Paulo: apenas ouvi mais uma derrota na melancólica campanha gremista longe do Olímpico neste Brasileirão. Enquanto o tricolor parecia ter imensas dificuldades em concluir as jogadas, Ronaldo resolvia as coisas para o Corinthians (8º, 42). Resultado que deixa o Grêmio (9º, 41) na zona de conforto da tabela, sem maiores pretensões para os nove jogos finais, salvo estragar o fim de ano do Inter. 21 mil no Pacaembu.
São Paulo: no mesmo Pacaembu, que recebeu incríveis 31 mil santistas na tarde deste feriado, Santos (13º, 40) e Vitória (10º, 41) empataram sem gols, no jogo mais morno da rodada.
Curitiba: quando o Coxa (15º, 34) ameaçava arrancar, eis que surge o Barueri (11º, 40) em sua vida e decreta um 2 a 1 em pleno Couto Pereira (17 mil). Olhar para trás volta a ser obrigação, já que a distância para a zona do perigo caiu para cinco pontinhos.
Rio de Janeiro: resultado ruim, mas que por pouco não foi trágico para o Botafogo (16º, 32). Levava 2 a 0 do Avaí (12º, 40) em pleno Engenhão cheio (34 mil), mas buscou o empate que lhe dá 3 pontos de folga para a zona de rebaixamento. Mas era jogo para 3 pontos. Ainda mais que o próximo jogo é o Cruzeiro, no Mineirão.
Santo André: provavelmente um resultado que fará os dois morrerem abraçados. O Fluminense (20º, 25), mesmo ganhando, já caiu faz tempo; o Santo André (17º, 29) não ganha nem do Flu em casa. Cairá ao natural. 2 mil pagantes.
A rodada registrou uma das melhores médias de público deste ano: 26 mil torcedores por partida. Não fossem Santo André e Fluminense estragarem tudo, beiraríamos os 30 mil de média. No campeonato são 17.371, boa marca, mas pior que em 2007 e 2008.
Série B: Juventude 0, Campinense 1. Aí fica difícil, papada!
Comentários
A torcida deu a resposta desta vez superlotando o Engenhão.
O empate não foi bom, mas valeu pela força de reação do time principalmente no segundo tempo.