Desvendando os inimigos: Pachuca

Para o gremista, o interessante do domingo foi saber que o Pachuca é que poderá ser o adversário gremista na Libertadores. A equipe vencia o Atlas por 2 a 0, mas no final o 3 a 3 levou a decisão da vaga para os pênaltis, no qual os Tuzos ganharam a vaga por dramáticos 10 a 9. Com isso, o adversário colorado na Recopa de 2007 caiu na fase preliminar, onde defrontará a Universidad de Chile e, com isso, pode ser o rival do Grêmio na estreia do tricolor na Libertadores. O Chivas, outro classificado pela Interliga, entrará no grupo de Lanús, Everton e Caracas.

Apesar de suas glórias serem todas muito recentes, o Pachuca Club de Fútbol é uma entidade centenária, fundada no ano de 1900. Sau participação mais recente em torneios internacionais foi no Mundial Interclubes de dezembro, quando terminou na 4ª colocação. A equipe é atual bicampeã continental da CONCACAF em 2007/08 e, portanto, merece respeito.

Mesmo que no Mundial algumas deficiências pudessem ser vistas (principalmente na derrota de 2 a 0 para a LDU, nas semifinais, quando não soube buscar o resultado), o Pachuca conta com vários jogadores conhecidos. Bruno Marioni, Damián Alvarez, Manzur (aquele do Santos) e Christian, ele mesmo, centroavante da Dupla Gre-Nal que, aos 33 anos, veste a camisa 10 do time treinado por Enrique Meza.

O momento é que parece não ser bom. No Torneo Apertura 2008/09, disputado de agosto a dezembro, o Pachuca não conseguiu classificação entre os oito melhores para o mata-mata, entre 18 clubes. Fez apenas a 12ª melhor campanha no geral, com 5 vitórias em 17 partidas, apenas 21 pontos, 41% de aproveitamento. No primeiro semestre, disputando o Clausura 2007/08, o time também não foi bem, concentrando suas forças na Copa da CONCACAF. Portanto, vem claudicante, mas tem boa tradição recente e, a exemplo de Aurora e Boyacá Chicó, joga numa altitude considerável, ainda que não mortal: 2,4 mil metros.