Desvendando os inimigos: Aurora
O Aurora é um clube de nome poético, 74 anos de fundação e atual campeão boliviano. O título do Clausura foi conquistado em novembro, com 8 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. Nas finais, o time de Cochabamba (2,6 mil metros de altitude) levou 2 a 0 do Bolívar, fez 3 a 0 e segurou um 2 a 2 definitivo. Trata-se do primeiro título nacional do clube, que tem ainda um vice-campeonato na conta, levado em 2004.
El equipo del pueblo, como é conhecido em seu país, tem apenas uma participação na Libertadores, no distante 1964, quando caiu na primeira fase. A história, portanto, é minguada. No Apertura, disputado de fevereiro a junho, o time ficou num modesto 7º lugar entre 12 equipes. No atual elenco há seis estrangeiros: o volante uruguaio Ortega (30 anos), o atacante brasileiro Élder de Oliveira, o atacante paraguaio Villalba (25) - herói do título, fazendo dois gols na finalíssima, o zagueiro argentino Leonforte (27), o atacante uruguaio Delgado (33) e o goleiro argentino Dulcich. O grande nome, porém, é o meia boliviano Baldivieso, aquele mesmo, que tem 37 anos (22 deles no futebol profissional), 85 jogos e 15 gols na seleção. Ele está em sua terceira passagem pelo Aurora. Começou a carreira em 1987, no rival Jorge Wilstermann.
Como a maioria dos times bolivianos, o principal trunfo do Aurora na Libertadores deve ser mesmo a altitude de Cochabamba. Vanderlei Luxemburgo nos ensina que até 2,8 mil metros a altura não influencia fisicamente, mas tecnicamente: a bola corre mais, há maior dificuldade de acertar passes e chutes de longe, além de calcular sua trajetória; mas não há tantos problemas em correr de igual para igual com o adversário acostumado.
O Aurora fez 60,0% de aproveitamento em um campeonato muito fraco. Não foi um campeão tão superior assim, sofreu demais para conseguir a taça. É, ao lado do Boyacá Chicó, o grande azarão da chave. É temeroso julgar em definitivo sem nunca tê-lo visto jogar, mas os números indicam que só complica se o tricolor for muito mal, ou passar por uma crise técnica.
El equipo del pueblo, como é conhecido em seu país, tem apenas uma participação na Libertadores, no distante 1964, quando caiu na primeira fase. A história, portanto, é minguada. No Apertura, disputado de fevereiro a junho, o time ficou num modesto 7º lugar entre 12 equipes. No atual elenco há seis estrangeiros: o volante uruguaio Ortega (30 anos), o atacante brasileiro Élder de Oliveira, o atacante paraguaio Villalba (25) - herói do título, fazendo dois gols na finalíssima, o zagueiro argentino Leonforte (27), o atacante uruguaio Delgado (33) e o goleiro argentino Dulcich. O grande nome, porém, é o meia boliviano Baldivieso, aquele mesmo, que tem 37 anos (22 deles no futebol profissional), 85 jogos e 15 gols na seleção. Ele está em sua terceira passagem pelo Aurora. Começou a carreira em 1987, no rival Jorge Wilstermann.
Como a maioria dos times bolivianos, o principal trunfo do Aurora na Libertadores deve ser mesmo a altitude de Cochabamba. Vanderlei Luxemburgo nos ensina que até 2,8 mil metros a altura não influencia fisicamente, mas tecnicamente: a bola corre mais, há maior dificuldade de acertar passes e chutes de longe, além de calcular sua trajetória; mas não há tantos problemas em correr de igual para igual com o adversário acostumado.
O Aurora fez 60,0% de aproveitamento em um campeonato muito fraco. Não foi um campeão tão superior assim, sofreu demais para conseguir a taça. É, ao lado do Boyacá Chicó, o grande azarão da chave. É temeroso julgar em definitivo sem nunca tê-lo visto jogar, mas os números indicam que só complica se o tricolor for muito mal, ou passar por uma crise técnica.
Comentários
Equipe lendária, com Trucco, E. Sanchez, Etcheverry!
Ainda sei de cor este time. Marcou muito a minha infância futebolística.