Ele conseguiu
Celso Roth fez de tudo para conseguir aquilo que parecia impossível. E, com muito esforço, chegou lá. Ele já vinha errando ocasionalmente na escalação. Mas para perder a vaga hoje, em casa, diante de um time de segunda linha, com uma vantagem larga, era preciso levar as invenções às últimas conseqüências. E com uma gororoba tática, com escolhas e escalações desprovidas de qualquer sentido, conseguiu ser eliminado em pleno Olímpico pelo organizado time do Juventude, que fez só 3 a 2 mas poderia ter feito cinco ou seis tranqüilamente.
O mais flagrante erro de escalação vem ocorrendo há algum tempo, que é a colocação de Nunes em vez de Adílson ou Júnior, o que obriga Eduardo Costa a fazer algo que não sabe. O mais inintelígivel foi improvisar Paulo Sérgio na lateral-esquerda quando se tem jogadores de origem que podem exercer a função. Saiu Rudnei, e o meio-campo inteiro foi modificado. Maylson e Julio dos Santos, que nem sequer entraram em campo nos últimos jogos, começaram a partida.
O Juventude já tinha ensaiado a jogada do primeiro golo logo no começo da partida. Nas costas do torto Paulo Sérgio, Élvis cruzou e Mendes encobriu Marcelo Grohe, numa conclusão inteligente e um erro de posicionamento do goleiro. O Grêmio não reagiu. Ficou ainda mais nervoso, não tinha poder de fogo - os três meias estavam completamente perdidos - e ainda corria o risco do contra-ataque, mesmo em vantagem no placar agregado. Num deles, Lauro - de excelente atuação - deu a Mendes, que concluiu mais uma vez com maestria. Baita centroavante. Agora, dois golos eram necessários.
Nunes saiu para a entrada de Rafael Carioca, e obviamente aí o time cresceu. Julio dos Santos deixou o campo para entrar Tadeu. O Grêmio agora tinha mais a bola nos seus pés e atacava mais, mas nunca chegou a jogar melhor. Foram substituições que fizeram o time crescer, mas o estrago inicial que o treinador gremista cometeu foi tão grande que elas não foram suficientes para que o Grêmio fosse melhor que o Juventude. Em outro contra-ataque, Thiago fez o terceiro. Goleada no Olímpico. O atacante papo provocou a torcida e foi expulso, Tadeu o agrediu e também levou vermelho.
Jonas descontou, chegou a se criar ânimo para uma tentativa remota de reação. Mas foi expulso em seguida, infantilmente. Eduardo Costa também. O Grêmio ficava com oito, e reação era impossível. Perea resolveu então finalmente entrar no jogo e brigava sozinho contra a zaga do Ju. Paulo Sérgio, na única cobrança de falta sem frescura ensaiada do tricolor em todo o jogo, fez um golaço, segundos antes do apito final.
O Juventude explorou com grande competência a gigantesca diarréia tática que o Grêmio apresentou hoje. Lauro foi exímio, os laterais foram muito bem, Pérez e Renan marcaram Roger com eficiência, e Mendes foi o melhor em campo, mais uma vez. Zetti fez o simples: organizou seu time de trás para frente e saiu com o resultado. O alviverde cresce no momento certo, consegue duas grandes atuações fora de casa e ganha muita força para a reta final do Gauchão.
Marcelo Grohe foi muito mal, Paulo Sérgio não chegou sequer uma vez à linha de fundo (já não é muito de chegar pela direita, que dirá torto pela canhota), Perea perdeu golos. Mas a culpa não é de nenhum deles. A culpa não é de Tadeu, Jonas e Eduardo Costa, mesmo que tenham sido expulsos por descontrole emocional. A culpa não é de Maylson, de Felipe Mattioni (cruza uma barbaridade), de Julio dos Santos, de Rafael Carioca. A culpa não é da arbitragem, não é das inúmeras lesões. Nem de Nunes a culpa é. Hoje, o culpado é Celso Roth. E Paulo Pelaipe, sim senhor, que não deveria ter PERMITIDO uma escalação dessas entrar em campo. Não se muda esquema tático de uma hora para outra sem uma necessidade absurdamente importante. Se Celso Roth fizesse o simples, montando um 4-4-2 FURRECA, o Grêmio sairia classificado.
Todos que me conhecem sabem que não sou corneteiro, sabem que nunca vaiei o Grêmio. Gosto de dar tempo a qualquer profissional mostrar seu trabalho. Aprovei a contratação de Celso Roth, por entender que, nas dificuldades de elenco que o Grêmio tinha à época, tratava-se de um bom nome. Mas o que vi hoje na Azenha foi algo inaceitável. Não é hora para terra-arrasada. Aliás, pouca coisa precisa mudar no Olímpico. O elenco não virou uma perebice por causa deste jogo, precisa sim de alguns reforços. O principal é na casamata. Das duas uma: ou Paulo Pelaipe demite Celso Roth, ou dá "sugestões" impositivas na escalação e no esquema tático do Grêmio, tal qual fazia Fernando Carvalho no Internacional. Enquanto Tite estiver sem trabalho, prefiro a primeira opção.
Em tempo:
- Que belo batedor de faltas é Paulo Sérgio.
Campeonato Gaúcho 2008 - Quartas-de-final - Jogo de volta
6/abril/2008
GRÊMIO 2 x JUVENTUDE 3
Local: Olímpico Monumental, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Márcio Coruja
Público: 34.208
Renda: R$ 457.813,00
Golos: Mendes 15 e 38 do 1°; Thiago 16, Jonas 30 e Paulo Sérgio 48 do 2º
Cartão amarelo: Roger, Eduardo Costa, Jean, Maicon, Pérez e Márcio Alemão
Expulsão: Tadeu e Thiago 18, Jonas e Eduardo Costa 33 do 2º
GRÊMIO: Marcelo Grohe (3,5), Felipe Mattioni (5,5), Léo (4,5), Jean (3,5) e Paulo Sérgio (5); Nunes (4) (Rafael Carioca, intervalo - 5), Eduardo Costa (3,5), Maylson (4,5) (Jonas, 18 do 2º - 4,5), Julio dos Santos (4) (Tadeu, intervalo - 3) e Roger (4,5); Perea (4,5). Treinador: Celso Roth (0,5)
JUVENTUDE: Michel Alves (7,5), Élvis (6,5), Nunes (6,5), Márcio Alemão (7) e Márcio Goiano (7); Pérez (6,5), Renan (5,5) (Hércules - 5,5), Lauro (7) e Ivo (5,5) (Hélder - 5); Maicon (5,5) (Thiago, intervalo - 5,5) e Mendes (8,5). Treinador: Zetti (7,5)
O mais flagrante erro de escalação vem ocorrendo há algum tempo, que é a colocação de Nunes em vez de Adílson ou Júnior, o que obriga Eduardo Costa a fazer algo que não sabe. O mais inintelígivel foi improvisar Paulo Sérgio na lateral-esquerda quando se tem jogadores de origem que podem exercer a função. Saiu Rudnei, e o meio-campo inteiro foi modificado. Maylson e Julio dos Santos, que nem sequer entraram em campo nos últimos jogos, começaram a partida.
O Juventude já tinha ensaiado a jogada do primeiro golo logo no começo da partida. Nas costas do torto Paulo Sérgio, Élvis cruzou e Mendes encobriu Marcelo Grohe, numa conclusão inteligente e um erro de posicionamento do goleiro. O Grêmio não reagiu. Ficou ainda mais nervoso, não tinha poder de fogo - os três meias estavam completamente perdidos - e ainda corria o risco do contra-ataque, mesmo em vantagem no placar agregado. Num deles, Lauro - de excelente atuação - deu a Mendes, que concluiu mais uma vez com maestria. Baita centroavante. Agora, dois golos eram necessários.
Nunes saiu para a entrada de Rafael Carioca, e obviamente aí o time cresceu. Julio dos Santos deixou o campo para entrar Tadeu. O Grêmio agora tinha mais a bola nos seus pés e atacava mais, mas nunca chegou a jogar melhor. Foram substituições que fizeram o time crescer, mas o estrago inicial que o treinador gremista cometeu foi tão grande que elas não foram suficientes para que o Grêmio fosse melhor que o Juventude. Em outro contra-ataque, Thiago fez o terceiro. Goleada no Olímpico. O atacante papo provocou a torcida e foi expulso, Tadeu o agrediu e também levou vermelho.
Jonas descontou, chegou a se criar ânimo para uma tentativa remota de reação. Mas foi expulso em seguida, infantilmente. Eduardo Costa também. O Grêmio ficava com oito, e reação era impossível. Perea resolveu então finalmente entrar no jogo e brigava sozinho contra a zaga do Ju. Paulo Sérgio, na única cobrança de falta sem frescura ensaiada do tricolor em todo o jogo, fez um golaço, segundos antes do apito final.
O Juventude explorou com grande competência a gigantesca diarréia tática que o Grêmio apresentou hoje. Lauro foi exímio, os laterais foram muito bem, Pérez e Renan marcaram Roger com eficiência, e Mendes foi o melhor em campo, mais uma vez. Zetti fez o simples: organizou seu time de trás para frente e saiu com o resultado. O alviverde cresce no momento certo, consegue duas grandes atuações fora de casa e ganha muita força para a reta final do Gauchão.
Marcelo Grohe foi muito mal, Paulo Sérgio não chegou sequer uma vez à linha de fundo (já não é muito de chegar pela direita, que dirá torto pela canhota), Perea perdeu golos. Mas a culpa não é de nenhum deles. A culpa não é de Tadeu, Jonas e Eduardo Costa, mesmo que tenham sido expulsos por descontrole emocional. A culpa não é de Maylson, de Felipe Mattioni (cruza uma barbaridade), de Julio dos Santos, de Rafael Carioca. A culpa não é da arbitragem, não é das inúmeras lesões. Nem de Nunes a culpa é. Hoje, o culpado é Celso Roth. E Paulo Pelaipe, sim senhor, que não deveria ter PERMITIDO uma escalação dessas entrar em campo. Não se muda esquema tático de uma hora para outra sem uma necessidade absurdamente importante. Se Celso Roth fizesse o simples, montando um 4-4-2 FURRECA, o Grêmio sairia classificado.
Todos que me conhecem sabem que não sou corneteiro, sabem que nunca vaiei o Grêmio. Gosto de dar tempo a qualquer profissional mostrar seu trabalho. Aprovei a contratação de Celso Roth, por entender que, nas dificuldades de elenco que o Grêmio tinha à época, tratava-se de um bom nome. Mas o que vi hoje na Azenha foi algo inaceitável. Não é hora para terra-arrasada. Aliás, pouca coisa precisa mudar no Olímpico. O elenco não virou uma perebice por causa deste jogo, precisa sim de alguns reforços. O principal é na casamata. Das duas uma: ou Paulo Pelaipe demite Celso Roth, ou dá "sugestões" impositivas na escalação e no esquema tático do Grêmio, tal qual fazia Fernando Carvalho no Internacional. Enquanto Tite estiver sem trabalho, prefiro a primeira opção.
Em tempo:
- Que belo batedor de faltas é Paulo Sérgio.
Campeonato Gaúcho 2008 - Quartas-de-final - Jogo de volta
6/abril/2008
GRÊMIO 2 x JUVENTUDE 3
Local: Olímpico Monumental, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Márcio Coruja
Público: 34.208
Renda: R$ 457.813,00
Golos: Mendes 15 e 38 do 1°; Thiago 16, Jonas 30 e Paulo Sérgio 48 do 2º
Cartão amarelo: Roger, Eduardo Costa, Jean, Maicon, Pérez e Márcio Alemão
Expulsão: Tadeu e Thiago 18, Jonas e Eduardo Costa 33 do 2º
GRÊMIO: Marcelo Grohe (3,5), Felipe Mattioni (5,5), Léo (4,5), Jean (3,5) e Paulo Sérgio (5); Nunes (4) (Rafael Carioca, intervalo - 5), Eduardo Costa (3,5), Maylson (4,5) (Jonas, 18 do 2º - 4,5), Julio dos Santos (4) (Tadeu, intervalo - 3) e Roger (4,5); Perea (4,5). Treinador: Celso Roth (0,5)
JUVENTUDE: Michel Alves (7,5), Élvis (6,5), Nunes (6,5), Márcio Alemão (7) e Márcio Goiano (7); Pérez (6,5), Renan (5,5) (Hércules - 5,5), Lauro (7) e Ivo (5,5) (Hélder - 5); Maicon (5,5) (Thiago, intervalo - 5,5) e Mendes (8,5). Treinador: Zetti (7,5)
Comentários
1) A salada de frutas do Celso Roth, que NEM OS PRÓPRIOS JOGADORES APROVARAM antes e depois do jogo;
2) A entrevista burocrática e filha da puta de Celso Roth e Paulo Pelaipe. Foram IDÊNTICAS! Nem pra se darem a culpa foram capazes!
3) A zaga do Grêmio, o único setor que não mudou hoje e que foi tenebroso.
Pontos a se destacar:
1) A nota para o treinador, certamente a mais correta e mais baixa da história do blog;
2) Tadeu vingando a torcida (podem falar o que quiserem, o Grêmio até conseguiu jogar um pouco melhor depois disso);
3) A lógica que deu certo no resto dos jogos, menos no nosso.
Celso Roth cai depois de quarta, com ou sem vitória. Se não cair, Pelaipe vai pro saco também.
É mais ou menos lógico que a partir das expulsões o Grêmio tenha até melhorado: acabava ali qualquer dedo do treinador.
Sinceramente, fico me perguntando como foi preparado o psicológico desses jogadores depois do jogo contra o Atlético, o que o Roth falou pra eles...
Foi, sem dúvida, uma tragédia causada por um erro brutal do treinador. Desmontou o time, fez experimentações no momento mais errado possível e igualou em forças um jogo que era fácil para o Grêmio. Anulou Paulo Sérgio trocando ele de lado, jogou Felipe e Maylson numa tremenda fogueira, escalou Julio dos Santos sem dar para ele uma função definida, deslocou Roger e deixou Perea sozinho, encarando os zagueiros sem ter para quem tocar a bola na hora do aperto. Juventude foi brilhante, jogou com determinação e aproveitou a cagada do Roth em seu benefício. Como tu, não culpo jogadores, nem plantel: o problema foi de escalação - e quem escalou foi o Celso Roth. Responsabilidade é dele, toda dele e do Pelaipe que consentiu com essa obscenidade em forma de time.
Achei injusta apenas tua nota ao Roger. Foi, disparado, o jogador mais dedicado e aguerrido do time - ao lado do próprio Paulo Sérgio, que mesmo todo torto tentou jogar o melhor que pôde. Acho que pelo menos um 5.5 o Roger merecia.
No mais, momento Polyanna: nem tudo é ruim. Cofatrago no sábado CONFIRMADÍSSIMO =P
Cofatrago sábado, sim senhor.
E o Rafael Carioca foi uma boa surpresa, jogou direitinho.
Pelo menos o Tadeu fez o que todos torcedores tinham vontade. Depois da briga o Grêmio conseguiu ter um pouco de honra, nessa que foi uma das piores atuações que eu já assisti no Olímpico.
O Júnior pode não ter as condições de ainda ser o titular, mas ele não jogou o tempo inteiro lá em Campo Bom? Certo, foi quase um amistoso, mas acho que daria para encarar.
O Rafael Carioca pode ser uma solução para a ausência do Willian Magrão. Pelo que jogou na Copa São Paulo, tem bola. O Maylson também, mas não tem confirmado.
marcelo grohe levou um gol inexplicável, o primeiro. era só esticar o bracinho.
nunes e maylson na meia cancha é pra desmontar qualquer esquema. e a burrice do tadeu e ainda mais a do jonas, nas expulsões, foi inaceitável. uma das partidas mais desastrosas e humilhantes que já assisti como torcedor do grêmio. e o desconto que o juiz deu no final foi uma piada. mais cinco minutos e o grêmio VIRAVA o jogo, mesmo com dois a menos.
Será que ninguém lembra que, em algum momento, mesmo que seja sem querer, a gente vai acabar tendo a bola, e daí teremos que jogar?
Acho que a última vez que vi um Grêmio dedicado a jogar bola no Olímpico ou fora dele foi em 2001. Mesmo o Grêmio do Mano, vice-campeão da Liber, era PODRE DE COVARDE. Tomava pau de qualquer um fora de casa.
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Comentário pontual: o amado e idolatrado Pelaipe conseguiu o impossível com suas declarações, incendiou um jogo MORNO e MORTO. Infelizmente a demissão dele não é o suficiente pra acabar com tanto provincianismo.
O Pelaipe é um dirigente conhecedor de futebol. O que falta para virar um grande dirigente é falar menos, bem menos.
2. paulo sérgio qnd é escalado na lateral direita termina o jogo como ponta esquerda. qnd é escalado na esquerda, termina na direita. acho que o problema é que ele só anda na diagonal. é tipo o BISPO do xadrez. o primeiro e o terceiro gols tiveram particpação dele - no 1 ele não estava onde deveria estar, e no 3 ele estava onde não deveria.
3. celso roth chegou no olímpico. parece que fizeram um TRABALHO e o espírito/encosto que tava possuindo ele foi embora.
4. seu coruja não cometeu nenhum erro grave, mas ainda acho que num lance lá do mattioni (bem no começo do jogo) e naquele outro momentos antes da bola na trave houve pênaltis não marcados. no mais, minou o jogo invertendo faltas, marcando qq caída dos verdes e apitando as mesmas infrações só contra um lado - o azul, no caso.
5. mendes não jogará no grêmio nunca. se pá, nem joga a série b.
6. morram todos.
Ali, eu lembrei do Pelaipe dizendo que ele era um árbitro de "terceira categoria". Ele também deve ter lembrado. Não sei se influenciou no resultado - eu vi um pênalti que ele não viu, antes do segundo gol do Juventude - mas naquele lance, pareceu uma pequena vingança.
Acredito que a presença de Pelaipe faz muito mal para o time do Grêmio. Ele é impulsivo, descontrolado, passa isso para o time. Não havia nenhuma necessidade de agredir os atletas do Juventude e tentar reeditar a Batalha dos Aflitos. No fim das contas, foi um fiasco que só não reeditou os 4x0 de 1999 (no Beira-Rio) por que Mendes teve piedade na hora de fuzilar Grohe.
Consta que Eduardo Costa corneteou o esquema de Sexy Roth. Até que ele vai cair cedo.
Contra o 15, num campo pequeno e jogo fácil, Junior ja tava esgotado no intervalo.
A "roubalheira" do Márcio Coruja passou despercebido no meio desta catastrofe.
Talvez o título deste post poderia ter sido o Maldito Golo Qualificado. Mas o fiasco foi tão grande que até isso (fato de que o Grêmio ter caído fora pelo saldo qualificado) passou despercebido.
Os contra-ataques, inclusive, fuzilaram o Grêmio também ontem. Levar um golo de contra-golpe como o segundo, quando no 1 a 0 o Grêmio TINHA A VANTAGEM, é um absurdo.