Cruzeiro aparece no retrovisor são-paulino

O grande destaque deste ótimo domingo foi o Cruzeiro (2º, 35), que fez 4 a 2 no Fluminense (13º, 26) e assumiu a vice-liderança do Brasileiro, 6 atrás do São Paulo, que podem ser 3 se vencer o jogo a menos que tem com o Flamengo. Alecsandro fez 3 golos e os 17 mil cruzeirenses fizeram a festa num jogo que chegou a ser de desvantagem. O Flu, incrivelmente, tem que começar a cuidar, porque se a queda for grande a linha de baixo está ficando mais próxima.

Outro time que vem consistente na ponta de cima é o Vasco. Com dois de Leandro Amaral, fez 2 a 0 no América-RN (20º, 10), e é o 3º, com 34, também 1 jogo a menos. Mais uma vez, São Januário repleto, 23 mil torcedores. Grande trabalho de Celso Roth, não custa repetir.

Mais dois duelos foram concorridíssimos, mas acabaram decepcionando um tantito. No Serra Dourada com 30 mil (maior público do fim-de-semana), o Goiás (8º, 30) parou o São Paulo (1º, 41), o que deu um ânimo um pouco melhor ao campeonato.

No Maracanã (22 mil), tentei ver Botafogo (4º, 34) x Internacional (10º, 28), mas faltou luz aqui (minha rua é hepta em falta de luz só este ano) logo após o golo de Ceará. Ouvi no rádio uma pressão fortíssima do Botafogo. De volta à TV, no segundo tempo, um jogo chocho, com o Inter um pouco melhor. E uma péssima arbitragem, como tem sido praxe.

Em Caxias do Sul (10 mil), segue a inhaca do Juventude (19º, 17). Mesmo contando hoje com um meio-campo respeitável (Marcão, Marabá, Marcelo Costa e Fábio Baiano), só empatou com o Corinthians (12º, 27), 2 a 2. Segue agonizando.

E nos Aflitos, com 14 mil, o Náutico (17º, 20) tomou aquele golzinho típico de time que vai cair, chiripa absoluta. O Atlético-MG (9º, 28) dá uma folga do seu sufoco, fixando-se na zona da Sul-Americana

A rodada teve uma ótima média de público, com 18.222 espectadores por partida. A média do Brasileiro já é de 14.490, número bastante razoável, que só tende a aumentar. Deve fechar o ano perto dos 16 mil, o que seria o melhor número desde os 18 mil de 1999, acima dos 15.500 de 2005.

Foto: Agência Lance

Comentários

Felipe disse…
Foi uma arbitragem criminosa! Além de alterar o resultado do jogo (o placar correto seria 2 x 0), o trio de arbitragem matou o jogo para o Inter, dando faltas inexistentes ao Botafogo e não marcando faltas para o Colorado. A choradeira carioca surtiu efeito.
Anônimo disse…
Chegamos a um ponto em que toda a arbitragem de um jogo do Botafogo está sob suspeita, efeito Copa do Brasil e Carioca. Simon, por exemplo, que foi bem em Botafogo x São Paulo, não expulsou um botafoguense que chutou Reasco grosseiramente e ainda quebrou sua perna. E os dirigentes cariocas ainda saíram reclamando. Não vi o golo do Botafogo ontem, nem o golo anulado do Inter, mas Juninho deveria ter sido expulso, sem dúvida alguma: último homem e falta duríssima por trás, sem quaisquer resquícios da bola.