Luan e D'Alessandro assumiram o protagonismo nas vitórias gaúchas pela Copa do Brasil
Luan e D'Alessandro são as duas maiores referências técnicas de Grêmio e Internacional há algum tempo. É principalmente deles que se espera o comando dos dois grandes gaúchos em partidas decisivas. A noite desta quarta foi uma delas: ambos lideraram as vitórias da Dupla Gre-Nal na Copa do Brasil - no caso do meia colorado, um resultado insuficiente, é verdade, mas que em nada diminui sua excelente atuação.
O Inter é um time carente, vive o período mais difícil de sua história, mas nitidamente cresce em jogos maiores. Em 2016, em meio ao iminente rebaixamento, chegou às semifinais da Copa do Brasil. Neste ano, uma campanha cheia de tropeços no Gauchão, um começo claudicante na Série B, mas um bom Gre-Nal na Arena, uma classificação em cima do Corinthians e dois jogos de igual para igual com o campeão brasileiro Palmeiras. Caiu, mas caiu de pé.
Quase 35 mil colorados encararam o frio e a chuva fina em Porto Alegre em busca da improvável classificação. E ninguém melhor do que D'Alessandro para comandar um Beira-Rio empolgado: com seu típico comportamento sanguíneo, comandou a criação do time na pressão dos minutos iniciais e marcou um belo gol. No segundo tempo, em meio a uma melhora do Palmeiras, enfiou bola linda para William servir Nico López e fazer 2 a 0. Era a classificação vindo, como nos melhores tempos seus pelo Inter.
Mas os tempos hoje são outros, bem mais sombrios: mesmo sem jogar bem e abusando do chuveirinho, o Alviverde descontou com Thiago Santos e passou no saldo qualificado. E D'Alessandro, colorado como poucos, deixou o campo chorando abraçado ao interino Odair Hellmann. Certamente triste, mas talvez também emocionado pelos merecidos aplausos que o time recebeu, mesmo eliminado.
No caso de Luan, a atuação foi ainda maior, e o final acabou sendo feliz. Logo aos quatro minutos, sofreu tesoura por trás de Ygor Nogueira, que causou a expulsão do zagueiro do Fluminense no Maracanã. Com dez homens muito cedo, Abel Braga viu sua estratégia ruir. Maduro, o Tricolor Gaúcho fez uso da vantagem numérica de forma perfeita: ocupou o campo de ataque, envolveu o Fluminense com certa facilidade e chegou aos 2 a 0 em apenas 28 minutos, definindo o confronto ainda no primeiro tempo.
Principal nome da noite, Luan esteve impossível. Além de participar do lance que mudou o rumo do jogo, fez um golaço num chute de rara felicidade - rara não para ele, diga-se, já que costuma emendar belos chutes de fora da área. Além disso, comandou toda a movimentação ofensiva da equipe gaúcha, que só não goleou porque tirou o pé no segundo tempo, pensando na sequência de jogos que terá pelo Brasileiro.
Em sua quinta vitória consecutiva com os titulares, o Grêmio convence pela quinta vez. Não há equipe jogando melhor futebol no Brasil atualmente. Todos os setores funcionam, o time sabe se impor dentro e fora de casa, tem maturidade, frieza e conta com individualidades que decidem. Ter tirado o peso de precisar encerrar um jejum longo de títulos só fez bem aos comandados de Renato Portaluppi, desde já candidatíssimo ao título não só da Copa do Brasil, mas do Brasileiro e da Libertadores também.
Só não dá para chamar o Grêmio de favorito porque simplesmente todos os clubes que disputam a Libertadores passaram para as quartas de final. A Copa do Brasil terá em sua reta final basicamente os melhores times do país: Palmeiras, Santos, Atlético Mineiro, Botafogo, Atlético Paranaense e Flamengo também passaram de fase. A Chapecoense, oitava representante do país na Libertadores, pode cair hoje, mas diante do Cruzeiro - que não está na copa continental, mas certamente está entre os melhores elencos brasileiros da atualidade, fora a enorme tradição no torneio. Haja emoção até outubro.
Foto: Lucas Uebel/Grêmio e Ricardo Duarte/Internacional.
O Inter é um time carente, vive o período mais difícil de sua história, mas nitidamente cresce em jogos maiores. Em 2016, em meio ao iminente rebaixamento, chegou às semifinais da Copa do Brasil. Neste ano, uma campanha cheia de tropeços no Gauchão, um começo claudicante na Série B, mas um bom Gre-Nal na Arena, uma classificação em cima do Corinthians e dois jogos de igual para igual com o campeão brasileiro Palmeiras. Caiu, mas caiu de pé.
Quase 35 mil colorados encararam o frio e a chuva fina em Porto Alegre em busca da improvável classificação. E ninguém melhor do que D'Alessandro para comandar um Beira-Rio empolgado: com seu típico comportamento sanguíneo, comandou a criação do time na pressão dos minutos iniciais e marcou um belo gol. No segundo tempo, em meio a uma melhora do Palmeiras, enfiou bola linda para William servir Nico López e fazer 2 a 0. Era a classificação vindo, como nos melhores tempos seus pelo Inter.
Mas os tempos hoje são outros, bem mais sombrios: mesmo sem jogar bem e abusando do chuveirinho, o Alviverde descontou com Thiago Santos e passou no saldo qualificado. E D'Alessandro, colorado como poucos, deixou o campo chorando abraçado ao interino Odair Hellmann. Certamente triste, mas talvez também emocionado pelos merecidos aplausos que o time recebeu, mesmo eliminado.
No caso de Luan, a atuação foi ainda maior, e o final acabou sendo feliz. Logo aos quatro minutos, sofreu tesoura por trás de Ygor Nogueira, que causou a expulsão do zagueiro do Fluminense no Maracanã. Com dez homens muito cedo, Abel Braga viu sua estratégia ruir. Maduro, o Tricolor Gaúcho fez uso da vantagem numérica de forma perfeita: ocupou o campo de ataque, envolveu o Fluminense com certa facilidade e chegou aos 2 a 0 em apenas 28 minutos, definindo o confronto ainda no primeiro tempo.
Principal nome da noite, Luan esteve impossível. Além de participar do lance que mudou o rumo do jogo, fez um golaço num chute de rara felicidade - rara não para ele, diga-se, já que costuma emendar belos chutes de fora da área. Além disso, comandou toda a movimentação ofensiva da equipe gaúcha, que só não goleou porque tirou o pé no segundo tempo, pensando na sequência de jogos que terá pelo Brasileiro.
Em sua quinta vitória consecutiva com os titulares, o Grêmio convence pela quinta vez. Não há equipe jogando melhor futebol no Brasil atualmente. Todos os setores funcionam, o time sabe se impor dentro e fora de casa, tem maturidade, frieza e conta com individualidades que decidem. Ter tirado o peso de precisar encerrar um jejum longo de títulos só fez bem aos comandados de Renato Portaluppi, desde já candidatíssimo ao título não só da Copa do Brasil, mas do Brasileiro e da Libertadores também.
Só não dá para chamar o Grêmio de favorito porque simplesmente todos os clubes que disputam a Libertadores passaram para as quartas de final. A Copa do Brasil terá em sua reta final basicamente os melhores times do país: Palmeiras, Santos, Atlético Mineiro, Botafogo, Atlético Paranaense e Flamengo também passaram de fase. A Chapecoense, oitava representante do país na Libertadores, pode cair hoje, mas diante do Cruzeiro - que não está na copa continental, mas certamente está entre os melhores elencos brasileiros da atualidade, fora a enorme tradição no torneio. Haja emoção até outubro.
Foto: Lucas Uebel/Grêmio e Ricardo Duarte/Internacional.
Comentários
Novo show de Luan no Rio. Só a BM consegue parar ele
Chora abel brega.
Enquanto isso no aterro... nova eliminação do Binter.
Dodóilessandro continua chorando