Fernando Prass e Roger Guedes brilham na vitória que marca a recuperação do Palmeiras
Peça importante na mecânica do time campeão brasileiro do ano passado, o ponta-direita Roger Guedes tem sido um dos alvos preferidos da impaciência da torcida do Palmeiras em seu irregular 2017. Claro, seu desempenho não tem ajudado - nenhuma vaia vem de graça. Mas é justamente por isso que foi bonito de ver seus gritos de desabafo, mais do que propriamente de felicidade, após as duas belas jogadas construídas por ele, as quais ajudaram o Palmeiras a vencer o Fluminense por 3 a 1 e encerrar uma série de quatro jogos sem vencer e sem sequer marcar gols dentro do Campeonato Brasileiro.
A tarde prometia um grande jogo no Allianz Parque, e as expectativas foram cumpridas - especialmente no movimentadíssimo primeiro tempo. Diante de 33 mil torcedores ansiosos por uma vitória, o time paulista largou na frente cedo, logo aos nove minutos, naquela que normalmente é uma força do Flu: o lateral batido com força para a área. Zé Roberto não tem a força nos braços de Léo Pelé, mas achou Willian, que escorou para Guerra fuzilar Júlio César da marca do pênalti.
O Flu levou apenas oito minutos para empatar, com o sétimo gol do centroavante Henrique Dourado, artilheiro absoluto da competição. A seguir, mais ingredientes picantes: discussão ríspida do Ceifador com Felipe Melo, que viu provocação na tradicional comemoração do atacante carioca. Foi uma enorme reversão de expectativa, que gerou impaciência vinda das cadeiras a cada lance que dava errado. O time de Cuca tem jogado muito contra isso também ultimamente.
Foi então que Roger Guedes apareceu: em uma linda jogada sua, envolveu dois marcadores num espaço curtíssimo pela linha lateral, invadiu a área e teve visão perfeita para recuar e deixar Keno liberado para fazer 2 a 1. A comemoração deste gol teve cara de desabafo para o jovem atacante, tanto quanto a do último lance do jogo, quando ele finalizou um contra-ataque iniciado numa reposição de Fernando Prass, passou pelo adversário na base da velocidade e fechou o placar em São Paulo.
Prass, por sinal, foi igualmente decisivo - e não apenas por esta reposição bem feita. Aos 43 do primeiro tempo, três minutos após o segundo gol do Palmeiras, o goleirão salvou cara a cara com Henrique Dourado o que seria o segundo empate seguido do Fluminense. O mais impressionante, porém, foi sua defesa aos 44 da etapa final, em cabeçada de Marcos Júnior, livre, na pequena área, à queima-roupa. O baixinho subiu sozinho e não empatou somente devido ao milagre do goleiro palmeirense. O 3 a 1,por muito pouco, não foi 2 a 2.
A vitória deve servir para trazer alguma tranquilidade ao conturbado ambiente palmeirense. Não resolve os problemas do time, lógico, mas somente um pouco de paz já ajuda bastante. Se o time ainda está longe de funcionar às mil maravilhas em termos coletivos, atuações acima da média de algumas individualidades ajudaram na conquista desta importante vitória de ontem à tarde.
Foto: César Greco/Palmeiras.
A tarde prometia um grande jogo no Allianz Parque, e as expectativas foram cumpridas - especialmente no movimentadíssimo primeiro tempo. Diante de 33 mil torcedores ansiosos por uma vitória, o time paulista largou na frente cedo, logo aos nove minutos, naquela que normalmente é uma força do Flu: o lateral batido com força para a área. Zé Roberto não tem a força nos braços de Léo Pelé, mas achou Willian, que escorou para Guerra fuzilar Júlio César da marca do pênalti.
O Flu levou apenas oito minutos para empatar, com o sétimo gol do centroavante Henrique Dourado, artilheiro absoluto da competição. A seguir, mais ingredientes picantes: discussão ríspida do Ceifador com Felipe Melo, que viu provocação na tradicional comemoração do atacante carioca. Foi uma enorme reversão de expectativa, que gerou impaciência vinda das cadeiras a cada lance que dava errado. O time de Cuca tem jogado muito contra isso também ultimamente.
Foi então que Roger Guedes apareceu: em uma linda jogada sua, envolveu dois marcadores num espaço curtíssimo pela linha lateral, invadiu a área e teve visão perfeita para recuar e deixar Keno liberado para fazer 2 a 1. A comemoração deste gol teve cara de desabafo para o jovem atacante, tanto quanto a do último lance do jogo, quando ele finalizou um contra-ataque iniciado numa reposição de Fernando Prass, passou pelo adversário na base da velocidade e fechou o placar em São Paulo.
Prass, por sinal, foi igualmente decisivo - e não apenas por esta reposição bem feita. Aos 43 do primeiro tempo, três minutos após o segundo gol do Palmeiras, o goleirão salvou cara a cara com Henrique Dourado o que seria o segundo empate seguido do Fluminense. O mais impressionante, porém, foi sua defesa aos 44 da etapa final, em cabeçada de Marcos Júnior, livre, na pequena área, à queima-roupa. O baixinho subiu sozinho e não empatou somente devido ao milagre do goleiro palmeirense. O 3 a 1,por muito pouco, não foi 2 a 2.
A vitória deve servir para trazer alguma tranquilidade ao conturbado ambiente palmeirense. Não resolve os problemas do time, lógico, mas somente um pouco de paz já ajuda bastante. Se o time ainda está longe de funcionar às mil maravilhas em termos coletivos, atuações acima da média de algumas individualidades ajudaram na conquista desta importante vitória de ontem à tarde.
Foto: César Greco/Palmeiras.
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