De volta às origens, Nenê decide e dá importante vitória ao Vasco sobre o Avaí
Preterido pelo técnico Milton Mendes no começo do Campeonato Brasileiro por ser lento demais, Nenê mostrou ontem novamente que é uma peça decisiva para o Vasco em sua difícil caminhada na Série A deste ano. Um elenco pobre como o que há em São Januário não pode prescindir de sua enorme qualidade técnica. O bom treinador vascaíno sabe disso, e passou algumas semanas tentando encaixar o veterano de quase 36 anos na equipe de modo a não torná-la devagar demais - vale lembrar que Luis Fabiano tem a mesma idade.
Ontem, diante do Avaí, Milton Mendes decidiu inovar. Ou melhor, voltar às origens da carreira do camisa 10, que começou sua trajetória no Paulista, em 2000, justamente como meia aberto pelo lado esquerdo, antes de virar atacante no Santos campeão brasileiro em 2004 e se transferir para a Europa. Uma aposta arriscada: afinal, se Nenê já não tem o mesmo fôlego de anos passados, como se sairia atuando pelo lado, onde normalmente é preciso correr muito mais e fazer o vaivém ataque-marcação?
Pois a aposta foi um verdadeiro sucesso. Contando com o pulmão redobrado e a ótima cobertura e atuação do lateral Henrique, o camisa 10 fez o que melhor sabe: usar sua capacidade técnica para decidir a partida. Aos 19 minutos, foi uma linda jogada sua pela canhota, aliando alta qualidade, verticalidade e também velocidade, que culminou no gol de Yago Pikachu, o único da acidentada noite em São Januário, com direito a apagão e briga de torcidas em meio ao breu dos 27 minutos de paralisação por problemas nos refletores.
Quarta-feira, diante do Botafogo, haverá mais um teste para que Milton Mendes possa ter melhor certeza se esta formação com Nenê aberto pode funcionar no médio prazo. O fato é que, até agora, foi o time vascaíno que melhor conseguiu encaixar ele e Luís Fabiano numa mesma escalação. Numa equipe recheada de jovens e jogadores medianos, é um dever do técnico cruz-maltino tentar conciliar os dois melhores valores de seu elenco. Vale lembrar que, no clássico contra o Fluminense, Nenê jogou por menos de meia hora, mas mostrou sua importância ao marcar o gol da vitória, nos acréscimos. As chances vascaínas crescem bastante com ele em campo.
A vitória por 1 a 0 foi extremamente importante. Péssimo visitante, o Vasco só perdeu jogando fora de casa até agora. Em São Januário, porém, a história é outra: foram quatro vitórias em cinco jogos, que vão garantindo o time no meio da tabela, longe do tão temido rebaixamento. Ganhar em casa é fundamental na vida de um clube tão maltratado por quedas nos últimos anos. Perder pontos para o Avaí, em tese um concorrente direto nesta briga acirrada, seria inaceitável.
Foto: Paulo Fernandes/Vasco.
Ontem, diante do Avaí, Milton Mendes decidiu inovar. Ou melhor, voltar às origens da carreira do camisa 10, que começou sua trajetória no Paulista, em 2000, justamente como meia aberto pelo lado esquerdo, antes de virar atacante no Santos campeão brasileiro em 2004 e se transferir para a Europa. Uma aposta arriscada: afinal, se Nenê já não tem o mesmo fôlego de anos passados, como se sairia atuando pelo lado, onde normalmente é preciso correr muito mais e fazer o vaivém ataque-marcação?
Pois a aposta foi um verdadeiro sucesso. Contando com o pulmão redobrado e a ótima cobertura e atuação do lateral Henrique, o camisa 10 fez o que melhor sabe: usar sua capacidade técnica para decidir a partida. Aos 19 minutos, foi uma linda jogada sua pela canhota, aliando alta qualidade, verticalidade e também velocidade, que culminou no gol de Yago Pikachu, o único da acidentada noite em São Januário, com direito a apagão e briga de torcidas em meio ao breu dos 27 minutos de paralisação por problemas nos refletores.
Quarta-feira, diante do Botafogo, haverá mais um teste para que Milton Mendes possa ter melhor certeza se esta formação com Nenê aberto pode funcionar no médio prazo. O fato é que, até agora, foi o time vascaíno que melhor conseguiu encaixar ele e Luís Fabiano numa mesma escalação. Numa equipe recheada de jovens e jogadores medianos, é um dever do técnico cruz-maltino tentar conciliar os dois melhores valores de seu elenco. Vale lembrar que, no clássico contra o Fluminense, Nenê jogou por menos de meia hora, mas mostrou sua importância ao marcar o gol da vitória, nos acréscimos. As chances vascaínas crescem bastante com ele em campo.
A vitória por 1 a 0 foi extremamente importante. Péssimo visitante, o Vasco só perdeu jogando fora de casa até agora. Em São Januário, porém, a história é outra: foram quatro vitórias em cinco jogos, que vão garantindo o time no meio da tabela, longe do tão temido rebaixamento. Ganhar em casa é fundamental na vida de um clube tão maltratado por quedas nos últimos anos. Perder pontos para o Avaí, em tese um concorrente direto nesta briga acirrada, seria inaceitável.
Foto: Paulo Fernandes/Vasco.
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