Classificado, Botafogo passa por cima da pressão e do aparente declínio
A noite do Botafogo não prometia ser fácil. Nas últimas semanas, a equipe tem jogado bem menos do que já demonstrou recentemente: perdeu na semifinal do estadual, perdeu em casa para o Barcelona de Guayaquil, estreou mal no Brasileiro... Para piorar, enfrentaria o ascendente campeão da América precisando vencer para se classificar - ou então se complicar de vez na Libertadores. Mas deu tudo certo.
Com uma atuação intensa e com a raça habitual, o time de Jair Ventura venceu o Atlético Nacional por 1 a 0 no Engenhão e conseguiu uma verdadeira façanha: passar de fase no grupo mais complicado da Libertadores com uma rodada de antecipação. O Flamengo, por exemplo, não conseguiu, em chave de dificuldade semelhante - com a diferença de que sua folha salarial é o dobro da do rival.
A pressão que a equipe superou se deveu a dois fatos. Primeiro, o do fantasma de fraquejar nas horas decisivas, que acompanha o clube há tantos anos. Ele renasceu na inesperada derrota de 2 a 0 em casa para o Barcelona, que impediu a classificação antecipada e quase complicou a vida do Fogão no Grupo 1. O segundo, foi a conjuntura: horas antes, o Estudiantes aplicou 3 a 0 no mesmo Barcelona, em Guayaquil, e foi a 6 pontos. Se não vencesse ontem, o Botafogo teria de ao menos empatar (ou até mesmo vencer) em La Plata para seguir adiante. A classificação com antecedência não era luxo, portanto: era quase que necessidade de sobrevivência na competição.
O trabalho de Jair Ventura é de fato excelente. Pegou um time fraco, um elenco (que ainda é) modesto e o tirou da zona de rebaixamento para colocá-lo no melhor lugar que ele ocupou nos últimos 21 anos. Afinal, foi em 1996 a última vez que o alvinegro carioca passou para os mata-matas na Libertadores.
Ainda ontem, pelo Grupo 3, o River Plate carimbou a liderança ao bater o Melgar por 3 a 2. San Lorenzo e Atlético-MG são outros dois clubes que já garantiram a liderança de suas respectivas chaves.
Em tempo:
- Jorge Sampaoli parece realmente perto de assumir a seleção argentina. O treinador confirmou a proposta e afirmou que não pode recusá-la. Parece apenas esperar o fim do Campeonato Espanhol para anunciar sua saída do Sevilla. A última rodada ocorrerá neste domingo.
- Surpreendente a convocação de David Luiz por Tite. Somente ele tem moral para bancar um jogador tão queimado com a torcida brasileira. Ainda assim, e histórico à parte, não dá para entender bem porque chamá-lo se há peças bem superiores.
Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo.
Com uma atuação intensa e com a raça habitual, o time de Jair Ventura venceu o Atlético Nacional por 1 a 0 no Engenhão e conseguiu uma verdadeira façanha: passar de fase no grupo mais complicado da Libertadores com uma rodada de antecipação. O Flamengo, por exemplo, não conseguiu, em chave de dificuldade semelhante - com a diferença de que sua folha salarial é o dobro da do rival.
A pressão que a equipe superou se deveu a dois fatos. Primeiro, o do fantasma de fraquejar nas horas decisivas, que acompanha o clube há tantos anos. Ele renasceu na inesperada derrota de 2 a 0 em casa para o Barcelona, que impediu a classificação antecipada e quase complicou a vida do Fogão no Grupo 1. O segundo, foi a conjuntura: horas antes, o Estudiantes aplicou 3 a 0 no mesmo Barcelona, em Guayaquil, e foi a 6 pontos. Se não vencesse ontem, o Botafogo teria de ao menos empatar (ou até mesmo vencer) em La Plata para seguir adiante. A classificação com antecedência não era luxo, portanto: era quase que necessidade de sobrevivência na competição.
O trabalho de Jair Ventura é de fato excelente. Pegou um time fraco, um elenco (que ainda é) modesto e o tirou da zona de rebaixamento para colocá-lo no melhor lugar que ele ocupou nos últimos 21 anos. Afinal, foi em 1996 a última vez que o alvinegro carioca passou para os mata-matas na Libertadores.
Ainda ontem, pelo Grupo 3, o River Plate carimbou a liderança ao bater o Melgar por 3 a 2. San Lorenzo e Atlético-MG são outros dois clubes que já garantiram a liderança de suas respectivas chaves.
Em tempo:
- Jorge Sampaoli parece realmente perto de assumir a seleção argentina. O treinador confirmou a proposta e afirmou que não pode recusá-la. Parece apenas esperar o fim do Campeonato Espanhol para anunciar sua saída do Sevilla. A última rodada ocorrerá neste domingo.
- Surpreendente a convocação de David Luiz por Tite. Somente ele tem moral para bancar um jogador tão queimado com a torcida brasileira. Ainda assim, e histórico à parte, não dá para entender bem porque chamá-lo se há peças bem superiores.
Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo.
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