Com Léo Moura no meio, o Grêmio recuperou sua mecânica e patrolou o Juventude
Uma das principais questões que pairava na cabeça de vários gremistas era se Edílson voltaria ao time titular do Grêmio quando estivesse recuperado de lesão. Isso por conta das atuações excelentes de Léo Moura neste começo de ano. A resposta é positiva, mas isso não significa que o veterano vá sair do time. Ao colocar o experiente ala como meia direita, Renato Portaluppi fez uma mexida tão acertada que resolveu vários problemas de uma vez só. O resultado se viu em campo: uma atuação exuberante de sua equipe, a melhor em 2017, e uma goleada de 4 a 0 sobre o Juventude que garantiu a classificação às quartas de final do Gauchão.
De Brasileirão apenas razoável jogando como meia pelo Santa Cruz, Léo Moura foi mais uma vez um dos destaques do Tricolor Gaúcho. Sua entrada pela direita garantiu uma maior qualidade de toque de bola à articulação gremista, que fazia força para criar em jogos anteriores. Desta vez, ele, Luan, Pedro Rocha e Miller Bolaños funcionaram de forma perfeita, numa mecânica de toques curtos e objetivos que lembrou os melhores momentos da conquista da Copa do Brasil. A mexida obrigou Ramiro a sair da direita para formar a dupla de marcação com Michel. Sua contribuição foi bem superior à de Jaílson, e melhorou a equipe na contenção também.
É claro que a diferença de postura também foi nítida. Em vez da apatia dos jogos anteriores, quando parecia se considerar muito superior aos adversários e jogar à meia máquina, desta vez o Grêmio tomou as rédeas da partida desde o início. O Juventude tentou se impor com personalidade nos minutos iniciais, mas abriu espaços que foram aproveitados com enorme qualidade e eficiência pelo time da casa. O gol de Miller Bolaños em jogada de Pedro Rocha em muito lembrou a parceria dos dois no Gre-Nal de 20 dias atrás. O de Michel após contra-ataque de Luan teve desenho parecido.
Falando no equatoriano, a idolatria dos gremistas por ele é cada vez maior. Aplaudido de pé por todo estádio ao deixar o gramado, Miller foi novamente o melhor jogador da partida. Movediço e inteligente, trocou de posição com Luan e Pedro Rocha para confundir a zaga alviverde, buscou bola junto aos volantes, lançou, marcou, correu - ou seja, fez de tudo um pouco, e muito bem. Ao orientar a coordenação dos movimentos de ataque, nota-se claramente que já é a referência técnica desta equipe. O terceiro amarelo recebido na partida das eliminatórias pelo Equador diante do Paraguai caiu como uma luva para o Grêmio.
A grande notícia, porém, remete ao novo setor de meio descoberto por Renato. Com o retorno de Maicon, provavelmente no lugar de Michel, o Grêmio tem tudo para azeitar uma meia-cancha de altíssima qualidade, com toque de bola qualificado, aproximações e bom poder físico e de marcação. Léo Moura trouxe a fluidez que o time tanto precisava para as suas jogadas de ataque. O sucesso de sua escalação pela direita talvez seja justamente o que o time gremista precisava para começar a embalar neste até agora devagar começo de temporada.
Foto: Lucas Uebel/Grêmio.
De Brasileirão apenas razoável jogando como meia pelo Santa Cruz, Léo Moura foi mais uma vez um dos destaques do Tricolor Gaúcho. Sua entrada pela direita garantiu uma maior qualidade de toque de bola à articulação gremista, que fazia força para criar em jogos anteriores. Desta vez, ele, Luan, Pedro Rocha e Miller Bolaños funcionaram de forma perfeita, numa mecânica de toques curtos e objetivos que lembrou os melhores momentos da conquista da Copa do Brasil. A mexida obrigou Ramiro a sair da direita para formar a dupla de marcação com Michel. Sua contribuição foi bem superior à de Jaílson, e melhorou a equipe na contenção também.
É claro que a diferença de postura também foi nítida. Em vez da apatia dos jogos anteriores, quando parecia se considerar muito superior aos adversários e jogar à meia máquina, desta vez o Grêmio tomou as rédeas da partida desde o início. O Juventude tentou se impor com personalidade nos minutos iniciais, mas abriu espaços que foram aproveitados com enorme qualidade e eficiência pelo time da casa. O gol de Miller Bolaños em jogada de Pedro Rocha em muito lembrou a parceria dos dois no Gre-Nal de 20 dias atrás. O de Michel após contra-ataque de Luan teve desenho parecido.
Falando no equatoriano, a idolatria dos gremistas por ele é cada vez maior. Aplaudido de pé por todo estádio ao deixar o gramado, Miller foi novamente o melhor jogador da partida. Movediço e inteligente, trocou de posição com Luan e Pedro Rocha para confundir a zaga alviverde, buscou bola junto aos volantes, lançou, marcou, correu - ou seja, fez de tudo um pouco, e muito bem. Ao orientar a coordenação dos movimentos de ataque, nota-se claramente que já é a referência técnica desta equipe. O terceiro amarelo recebido na partida das eliminatórias pelo Equador diante do Paraguai caiu como uma luva para o Grêmio.
A grande notícia, porém, remete ao novo setor de meio descoberto por Renato. Com o retorno de Maicon, provavelmente no lugar de Michel, o Grêmio tem tudo para azeitar uma meia-cancha de altíssima qualidade, com toque de bola qualificado, aproximações e bom poder físico e de marcação. Léo Moura trouxe a fluidez que o time tanto precisava para as suas jogadas de ataque. O sucesso de sua escalação pela direita talvez seja justamente o que o time gremista precisava para começar a embalar neste até agora devagar começo de temporada.
Foto: Lucas Uebel/Grêmio.
Comentários
Cada vez mais difícil para Barrios entrar nesse time.
Quanto ao Leo Moura, surpreende mesmo ele jogar tão bem, com quase 39. Mérito do Renato, porque andava com o ânimo de quem ia se aposentar quando estava no Santa.
E Barrios, no momento, é reserva. Ainda assim, acho que ele tem como se encaixar numa mecânica de mais toque e menos cruzamento. O que não dá é o Grêmio mudar toda sua forma de jogar só por causa dele, seria um retrocesso enorme, por melhor que ele seja.
É foda! Portaluppi achou o time com o Moura no meio. Agora só vai.
Ramiro no meio?! Eu já sabia.
A volta do Edílson bandido. Fez Muita falta no grenada.
Fim da apatia. Já era hora
E o papo virou papinha de bebê.