O maior massacre já sofrido pelo grande Barça

Di María foi o condutor do massacre: PSG 4 x 0 Barcelona
Não é exagero afirmar que, desde o início da Era Guardiola, o maior massacre já sofrido pelo Barcelona foi o de ontem à noite. Pep era o comandante nas derrotas de 4 a 0 e 3 a 0 sofridas para o Bayern München, nas semifinais da Liga dos Campeões de 2013, mas naqueles jogos não pôde contar com Lionel Messi, lesionado, que fez uma falta terrível. Ontem, não: Luis Enrique contou não apenas com Messi, mas também com Neymar e Suárez, e viu seu time ser destruído pelo Paris Saint-Germain em termos táticos, o que aumenta a proporção do feito francês - não é fácil suplantar os catalães nestes moldes. Um baile como poucos, em suma.

Aliás, é até difícil dizer que o treinador contou mesmo com trio MSN, pois eles praticamente não jogaram. Fora uma ou outra iniciativa pessoal de Neymar, o Barça inexistiu em termos ofensivos. Foi engolido por um PSG muito combativo, de postura agressiva como os melhores Barcelonas que nos acostumamos a ver nos últimos anos. Verratti e Matuidi comandaram o domínio do meio, Draxler e Cavani foram infernais, mas Ángel di Maria, este sim, foi imparável, o dono do jogo. Uma das melhores atuações de sua carreira.

A goleada de 4 a 0 eleva o nível do PSG a um dos times a ser batido nesta Liga dos Campeões. Vista com desconfiança pela perda de Ibrahimovic e pela dificuldade na disputa do título francês, a equipe de Unai Emery sobrou ontem diante de um dos adversários mais poderosos do mundo. E o Barça, já em desvantagem na briga pelo título espanhol, está praticamente fora da disputa continental também. Ao menos vai sobrar a Copa do Rei para o armário não terminar vazio em 2017.

Em Lisboa, Mitroglou marcou e deu a vitória de 1 a 0 para o Benfica sobre o Borussia Dortmund, resultado nada definitivo na disputa pela vaga. Hoje, mais dois belos jogos: Real Madrid x Napoli e Bayern München x Arsenal.

Foto: PSG/Divulgação.

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