Com variações e intensidade, primeiro São Paulo de Rogério foi bem na Flórida
Rogério Ceni cumprimenta Sidão: primeiro São Paulo foi bem |
Escalado num 4-3-3, o Tricolor tinha a possibilidade de alterar sua formação de acordo com o andamento da partida por conta das características de alguns de seus jogadores. Breno, por exemplo, é zagueiro, mas sabe posicionar-se como volante. Já Rodrigo Caio faz o movimento inverso, o que permite ao time atuar num 3-4-3 quando necessário. Wellington Nem, destaque individual em boa parte da etapa inicial, faz o ponta clássico pela direita. Pela esquerda, Luiz Araújo também recompõe o setor de meio, permitindo ao time jogar num 4-4-2 em duas linhas quando se defende.
A mecânica é complexa e demandará tempo até ser entendida e bem aplicada pelos jogadores, mas já funcionou até acima do esperado na primeira partida do ano. O resultado num torneio amistoso é o que menos importa, claro, embora a vitória nos pênaltis, após o 0 a 0 do jogo de campo, tenha refletido de fato quem foi melhor. Só no primeiro tempo, com os potenciais titulares, o São Paulo criou oito chances claras, encurralando o time argentino em diversos momentos da noite. Chegou até a perder pênalti, desperdiçado pelo peruano Cueva.
No segundo tempo, com mudanças de nomes em quase todas as posições, a equipe sofreu mais para chegar ao gol do River. O jogo se arrastou, sem a mesma intensidade. Chama a atenção o baixo volume criado pelos argentinos, que passaram a noite muito mais se defendendo que buscando o gol. Vale lembrar novamente: é muito cedo para qualquer veredito, mas a equipe de Gallardo precisará evoluir até o começo da Libertadores.
Foto: São Paulo/Divulgação.
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