O inesperado cenário para o superclássico
É inacreditável pensar que um time com Messi, Di María e Higuaín em seu setor ofensivo esteja ameaçado de não ir à Copa do Mundo. A escalação que Edgardo Bauza colocará hoje em campo é a maior prova de que todo cuidado e respeito é pouco do Brasil (1º, 21) em relação à Argentina (6º, 16). Mas que a gangorra pende para o lado verde-amarelo como há muito tempo não pendia, é inegável.
Tudo mudou para pior em nossos vizinhos desde o vice-campeonato mundial de 2014. Crise política na AFA, trocas de treinador, derrotas traumáticas em finais de Copa América, tapetão alheio tirando a equipe inclusive da repescagem das eliminatórias... Nem parece que os albicelestes fizeram uma grande Copa dois anos atrás. Assim como não parece que o Brasil vem do maior vexame de sua história. Há dois meses, eram os pentacampeões que estavam na incômoda 6ª colocação, enquanto os hermanos lideravam. Mas chegou Tite, o time ganhou quatro seguidas e hoje lidera com relativa tranquilidade a tabela. A Argentina, por outro lado, não vence há três rodadas.
O melhor momento brasileiro é inegável, mas o favoritismo em clássicos é sempre relativo. A Argentina precisa muito mais do resultado, e o principal: terá Messi. Ele faz uma diferença enorme: disputou só três jogos nas eliminatórias, e a equipe venceu todos. Sem ele, em sete partidas, foi só uma vitória e 33,3% de aproveitamento. A Argentina é três vezes melhor com Messi, mas só o teve em 30% dos jogos até agora. Por mais que haja graves problemas estruturais e conjunturais, sua presença em campo pode sim mudar tudo para muito melhor.
Para Tite, o jogo de hoje não chega a ser uma decisão. Com 21 pontos, o Brasil está tranquilo na ponta da competição. Porém, trata-se do maior teste que a nova Seleção já teve. Bater o Equador em Quito e a Colômbia em casa já foi ótimo sinal, mas ganhar da Argentina seria a afirmação definitiva, embora rápida, deste novo modelo de jogo e escalação implantados. Por tudo isso, o jogo de hoje tem importância também para o Brasil.
Outro clássico em Santiago
A rodada de hoje, além do superclássico, terá dois confrontos de especial importância para a tabela. Em Santiago, o revigorado Chile (5º, 16) recebe o Uruguai (2º, 20) num duelo cheio de rivalidade recente e importância. A vitória é essencial aos chilenos. Aos charruas, um empate estará de ótimo tamanho.
Também de ânimos renovados está o Paraguai (7º, 15), que bateu a Argentina fora de casa na rodada passada e agora pode entrar de novo no G-5 se bater o decadente Equador (3º, 17) no Defensores del Chaco. Já em Barranquilla, obrigação total da Colômbia (4º, 17) de vencer a fraca Bolívia (9º, 4). Em Maturín, Venezuela (10º, 2) e Peru (8º, 11) fazem o jogo melancólico da noite.
Tudo mudou para pior em nossos vizinhos desde o vice-campeonato mundial de 2014. Crise política na AFA, trocas de treinador, derrotas traumáticas em finais de Copa América, tapetão alheio tirando a equipe inclusive da repescagem das eliminatórias... Nem parece que os albicelestes fizeram uma grande Copa dois anos atrás. Assim como não parece que o Brasil vem do maior vexame de sua história. Há dois meses, eram os pentacampeões que estavam na incômoda 6ª colocação, enquanto os hermanos lideravam. Mas chegou Tite, o time ganhou quatro seguidas e hoje lidera com relativa tranquilidade a tabela. A Argentina, por outro lado, não vence há três rodadas.
O melhor momento brasileiro é inegável, mas o favoritismo em clássicos é sempre relativo. A Argentina precisa muito mais do resultado, e o principal: terá Messi. Ele faz uma diferença enorme: disputou só três jogos nas eliminatórias, e a equipe venceu todos. Sem ele, em sete partidas, foi só uma vitória e 33,3% de aproveitamento. A Argentina é três vezes melhor com Messi, mas só o teve em 30% dos jogos até agora. Por mais que haja graves problemas estruturais e conjunturais, sua presença em campo pode sim mudar tudo para muito melhor.
Para Tite, o jogo de hoje não chega a ser uma decisão. Com 21 pontos, o Brasil está tranquilo na ponta da competição. Porém, trata-se do maior teste que a nova Seleção já teve. Bater o Equador em Quito e a Colômbia em casa já foi ótimo sinal, mas ganhar da Argentina seria a afirmação definitiva, embora rápida, deste novo modelo de jogo e escalação implantados. Por tudo isso, o jogo de hoje tem importância também para o Brasil.
Outro clássico em Santiago
A rodada de hoje, além do superclássico, terá dois confrontos de especial importância para a tabela. Em Santiago, o revigorado Chile (5º, 16) recebe o Uruguai (2º, 20) num duelo cheio de rivalidade recente e importância. A vitória é essencial aos chilenos. Aos charruas, um empate estará de ótimo tamanho.
Também de ânimos renovados está o Paraguai (7º, 15), que bateu a Argentina fora de casa na rodada passada e agora pode entrar de novo no G-5 se bater o decadente Equador (3º, 17) no Defensores del Chaco. Já em Barranquilla, obrigação total da Colômbia (4º, 17) de vencer a fraca Bolívia (9º, 4). Em Maturín, Venezuela (10º, 2) e Peru (8º, 11) fazem o jogo melancólico da noite.
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