Esqueça o Chile: Equador e Uruguai foram os grandes vitoriosos na estreia das eliminatórias
O Chile ter quebrado um tabu de 15 anos e 14 jogos sem vencer o Brasil é um fato notável, sem dúvida. O bom futebol apresentado e a vitória por 2 a 0 sobre os pentacampeões mundiais ajudam a consolidar ainda mais o título continental conquistado em julho. Mas, embora nenhuma outra seleção viva momento tão bom na América do Sul atualmente, há quem tenha feito ainda mais bonito nesta primeira rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
Uruguai e Equador foram, de longe, os que obtiveram os resultados mais expressivos e importantes desta primeira rodada. Para começar, ambos venceram como visitantes - o Paraguai também, mas de um modo distinto: jogou pouco e aproveitou um erro para ganhar um jogo que caiu no seu colo na Venezuela. Já uruguaios e equatorianos foram superiores a Bolívia e Argentina, e construíram um resultado que pode até ter surpreendido muita gente, mas que representa bem o que foram as partidas.
Cada um quebrou um tabu histórico superior ao chileno. No caso uruguaio, a equipe bicampeã mundial nunca havia vencido os bolivianos em La Paz. Conquistou isso de uma forma estupenda: sem sua famosa dupla de ataque (Cavani e Suárez) e sem o técnico Óscar Tabárez, todos suspensos. Nem por isso jogou menos: sabedor de que é mais time, o Uruguai adiantou sua marcação com uma coragem raramente vista no altiplano. A ideia era marcar um gol cedo para, aí sim, administrar a vantagem. Deu certo: o gol de Cáceres veio logo aos 9 minutos, e numa arrancada de surpreendente potência para quem não está acostumado a jogar a 3,7 mil metros de altitude. O de Godín, no segundo tempo, foi a de pá de cal. De resto, postura madura e poucos riscos corridos ao longo da partida. Grande resultado.
Já o Equador nunca havia vencido a Argentina fora de casa. E mais: esta foi apenas a segunda derrota da albiceleste em eliminatórias no Monumental de Núñez em todos os tempos. A outra, todos lembramos, foi o 5 a 0 da Colômbia, em 1993. O resultado, assim como o de La Paz, não foi casual: novamente mostrando que uma péssima Copa América não significa nada no qualificatório para o Mundial, o Equador se impôs em Buenos Aires. Teve só 38% da posse de bola, mas foi sempre um time mais incisivo e objetivo que o de Tata Martino. Marcou melhor, soube atacar com mais eficiência - especialmente pela direita, com o excelente Antonio Valencia - e fez 2 a 0 com total merecimento.
Por sinal, se antes eu pedia para que se esquecesse o Chile, agora digo: esqueça o Brasil. A Argentina jogou ainda pior. Foi dominada na maior parte do jogo, e em casa. Muita coisa a arrumar. Aliás, quem sentiu menos falta de seu craque "catalão"? Brasil (Neymar), Argentina (Messi) ou Uruguai (Suárez)? A resposta está clara - e é bem surpreendente.
Uruguai e Equador foram, de longe, os que obtiveram os resultados mais expressivos e importantes desta primeira rodada. Para começar, ambos venceram como visitantes - o Paraguai também, mas de um modo distinto: jogou pouco e aproveitou um erro para ganhar um jogo que caiu no seu colo na Venezuela. Já uruguaios e equatorianos foram superiores a Bolívia e Argentina, e construíram um resultado que pode até ter surpreendido muita gente, mas que representa bem o que foram as partidas.
Cada um quebrou um tabu histórico superior ao chileno. No caso uruguaio, a equipe bicampeã mundial nunca havia vencido os bolivianos em La Paz. Conquistou isso de uma forma estupenda: sem sua famosa dupla de ataque (Cavani e Suárez) e sem o técnico Óscar Tabárez, todos suspensos. Nem por isso jogou menos: sabedor de que é mais time, o Uruguai adiantou sua marcação com uma coragem raramente vista no altiplano. A ideia era marcar um gol cedo para, aí sim, administrar a vantagem. Deu certo: o gol de Cáceres veio logo aos 9 minutos, e numa arrancada de surpreendente potência para quem não está acostumado a jogar a 3,7 mil metros de altitude. O de Godín, no segundo tempo, foi a de pá de cal. De resto, postura madura e poucos riscos corridos ao longo da partida. Grande resultado.
Já o Equador nunca havia vencido a Argentina fora de casa. E mais: esta foi apenas a segunda derrota da albiceleste em eliminatórias no Monumental de Núñez em todos os tempos. A outra, todos lembramos, foi o 5 a 0 da Colômbia, em 1993. O resultado, assim como o de La Paz, não foi casual: novamente mostrando que uma péssima Copa América não significa nada no qualificatório para o Mundial, o Equador se impôs em Buenos Aires. Teve só 38% da posse de bola, mas foi sempre um time mais incisivo e objetivo que o de Tata Martino. Marcou melhor, soube atacar com mais eficiência - especialmente pela direita, com o excelente Antonio Valencia - e fez 2 a 0 com total merecimento.
Por sinal, se antes eu pedia para que se esquecesse o Chile, agora digo: esqueça o Brasil. A Argentina jogou ainda pior. Foi dominada na maior parte do jogo, e em casa. Muita coisa a arrumar. Aliás, quem sentiu menos falta de seu craque "catalão"? Brasil (Neymar), Argentina (Messi) ou Uruguai (Suárez)? A resposta está clara - e é bem surpreendente.
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