O centroavante que está chegando ao Grêmio é ídolo do novo clube de Rhodolfo
Se o Besiktas trouxe um ídolo da torcida do Grêmio para sua zaga, o Tricolor trouxe mais do que um ídolo do clube turco para o seu ataque. Bobô, 30 anos, de currículo discreto no Brasil, é um jogador histórico na equipe de Istambul e muito respeitado dentro do emergente futebol de clubes da Turquia. Em seis anos no clube alvinegro, foram 97 gols em 222 jogos, uma média bastante razoável. No Kayserispor, equipe da qual se desvinculou recentemente, foram três anos e desempenho semelhante.
Como suas passagens por Corinthians e Cruzeiro foram curtas e pouco chamativas, Bobô pode naturalmente passar uma desconfiança inicial. No entanto, dentro das possibilidades atuais do Grêmio, é um bom nome para compor um ataque visivelmente carente de um finalizador. Um olhar cuidadoso percebe que ele preenche todos os requisitos que o Tricolor impõe como condição para contratação.
A primeira, facilmente verificável pelos números, é a sua inegável capacidade de finalizar com eficiência. Ele deve dar experiência e capacidade de conclusão a um ataque jovem demais e com dificuldades de concluir. Mas o mais importante: não se trata de um jogador meramente de área. No Grêmio atual, nomes como André Lima, por exemplo, sofreriam. Como a dinâmica ofensiva do time é muito móvel, um centroavante paradão na frente, que não se desloca tanto, que não dá opção, que não sai da área de vez em quando, não só morre de fome como prejudica a estrutura toda. O Grêmio de Luan, Douglas e Giuliano (Pedro Rocha deverá ser reserva a partir de agora) não pode jogar em função de um centroavante fincado. Boa parte dos problemas do time afunilador e travado do Gauchão se devia a isso.
É fácil perceber, em qualquer vídeo (não os enganadores que trazem só os gols, mas compactos de jogos YouTube afora) que se pegue, que Bobô sabe dar opções aos companheiros. Ele será a referência, claro, mas não se limita a isso, podendo preencher o requisito básico para este Grêmio atual, aliado à sua boa capacidade de finalização. A única mudança que a equipe precisará ter a partir de agora é aproveitar mais o jogo aéreo. O Grêmio marca poucos gols de cabeça, seja porque seus laterais cruzam pouco ou porque os atacantes são baixos. Braian Rodríguez é fraco, mas também sofre por causa disso, não só por suas limitações. Bobô é ótimo cabeceador.
Os demais pontos que o novo jogador preenche são, claro, os de ordem financeira, cláusula quase que pétrea do austero Grêmio de Romildo Bolzan. Ele vem sem custos de transação, com salário dentro do teto e contrato por produtividade, sem vínculo curto demais, mas também longe de ser interminável. Não é a "loucurinha" que César Pacheco falou dias atrás, mas também está de longe de ser uma aposta distante como Vitinho, ou um negócio de ocasião qualquer. É um jogador bem pensado (em janeiro não veio porque haveria necessidade de pagamento ao Kayserispor) e que pode sim se encaixar na proposta orçamentária do clube e técnica da equipe de Roger. Claro, se vai dar certo é outra história, mas a aposta é boa e bem fundamentada.
Como suas passagens por Corinthians e Cruzeiro foram curtas e pouco chamativas, Bobô pode naturalmente passar uma desconfiança inicial. No entanto, dentro das possibilidades atuais do Grêmio, é um bom nome para compor um ataque visivelmente carente de um finalizador. Um olhar cuidadoso percebe que ele preenche todos os requisitos que o Tricolor impõe como condição para contratação.
A primeira, facilmente verificável pelos números, é a sua inegável capacidade de finalizar com eficiência. Ele deve dar experiência e capacidade de conclusão a um ataque jovem demais e com dificuldades de concluir. Mas o mais importante: não se trata de um jogador meramente de área. No Grêmio atual, nomes como André Lima, por exemplo, sofreriam. Como a dinâmica ofensiva do time é muito móvel, um centroavante paradão na frente, que não se desloca tanto, que não dá opção, que não sai da área de vez em quando, não só morre de fome como prejudica a estrutura toda. O Grêmio de Luan, Douglas e Giuliano (Pedro Rocha deverá ser reserva a partir de agora) não pode jogar em função de um centroavante fincado. Boa parte dos problemas do time afunilador e travado do Gauchão se devia a isso.
É fácil perceber, em qualquer vídeo (não os enganadores que trazem só os gols, mas compactos de jogos YouTube afora) que se pegue, que Bobô sabe dar opções aos companheiros. Ele será a referência, claro, mas não se limita a isso, podendo preencher o requisito básico para este Grêmio atual, aliado à sua boa capacidade de finalização. A única mudança que a equipe precisará ter a partir de agora é aproveitar mais o jogo aéreo. O Grêmio marca poucos gols de cabeça, seja porque seus laterais cruzam pouco ou porque os atacantes são baixos. Braian Rodríguez é fraco, mas também sofre por causa disso, não só por suas limitações. Bobô é ótimo cabeceador.
Os demais pontos que o novo jogador preenche são, claro, os de ordem financeira, cláusula quase que pétrea do austero Grêmio de Romildo Bolzan. Ele vem sem custos de transação, com salário dentro do teto e contrato por produtividade, sem vínculo curto demais, mas também longe de ser interminável. Não é a "loucurinha" que César Pacheco falou dias atrás, mas também está de longe de ser uma aposta distante como Vitinho, ou um negócio de ocasião qualquer. É um jogador bem pensado (em janeiro não veio porque haveria necessidade de pagamento ao Kayserispor) e que pode sim se encaixar na proposta orçamentária do clube e técnica da equipe de Roger. Claro, se vai dar certo é outra história, mas a aposta é boa e bem fundamentada.
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