Segue o rodízio

Diego Aguirre não está pensando no Tigres ao deixar de fora vários titulares hoje à noite, no Allianz Parque. Está sendo apenas coerente com o que foi durante todo o ano até aqui: no Inter, só entra em campo quem estiver com 100% de condições. O estilo de jogo exige demais fisicamente de cada um, e só é possível porque o elenco é numeroso. Do contrário, seria mais complicado.

Mas Oswaldo de Oliveira alerta bem: não joga D'Alessandro? Entra Alex. Não joga Lisandro López? Nilmar está aí pra isso. Eduardo Sasha está lesionado? Dá pra escolher entre Valdívia, Vitinho ou algum guri da base. Quem olha a escalação do Inter para hoje e vê fragilidades esquece que Artur, o novo lateral esquerdo, era tão inexperiente e desconhecido quanto William e Geferson eram dois meses atrás. Aguirre sabe rodar o ótimo elenco que tem em mãos, o segredo do Inter em 2015 é esse. Talvez, para um campeonato longo e com Libertadores correndo junto, fique difícil falar em título com tantas mudanças. Mas time forte o Inter vai sempre ter em campo.

O Palmeiras é bom, vem embalado por vitória em clássico, mas, incrivelmente, busca sua primeira vitória na nova casa na história do Campeonato Brasileiro. Com Zé Roberto de meia esquerda (o Valdivia chileno está na Copa América), a articulação ganha fôlego. A parada é dura, mas o Inter pode voltar de São Paulo com pontuação maior que a que chegou. É o melhor jogo da quinta de feriado.

Em tempo:
- Chiellini fora da final da Liga dos Campeões é uma péssima notícia para Juventus. Massimiliano Allegri pode formar uma zaga muito competente, de nível de seleção italiana, com Barzagli e Bonucci, mas perde a referência técnica do setor e a possibilidade de formar um time com três zagueiros, sistema útil em determinados momentos - e que poderia ser ainda mais diante de um trio ofensivo como o que tem o Barcelona.

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