Sensatez diante da estupidez
A linda festa da torcida do Boca Juniors antes de a bola rolar era o prelúdio de uma noite que prometia ser inesquecível. E ela foi, mas pelo lado negativo. Não chega a ser surpreendente a esculhambação nos estádios da América do Sul, mas torcedor entrar com spray de pimenta, pra mim, é novidade. E graças a este "gênio" (ele deve estar se achando genial, já que gente deste tipo costuma ser lunática), o superclasico foi suspenso.
É raridade vermos jogos suspensos em tempos atuais, onde o interesse televisivo pesa muito para que o calendário seja cumprido. A Conmebol, do alto de sua incompetência, teve ao menos o cuidado de dar duas semanas entre as quartas de final da Libertadores e o começo da Copa América. Há, portanto, uma pequena folga, uma pequena brecha que garanta a possibilidade de realização do segundo tempo - se é que ele será realizado.
Apesar de tudo isso ser extremamente lamentável, não dá pra não elogiar a decisão de suspender o jogo, seja quem tenha tomado a decisão. Não apenas pela óbvia questão de segurança, mas também pelo lado esportivo: depois do bom primeiro tempo que fez, o River não tinha quaisquer condições de disputar a etapa final, dadas as circunstâncias. Fora a ação direta do spray de pimenta, era óbvio que todos estavam devastados psicologicamente. Voltar o jogo seria premiar a ação estúpida daquele imbecil que cometeu esta covardia. A tendência, pelo que a bola rolando mostrava, era o River passar pelo Boca. Depois do episódio, certamente o contrário.
Se a decisão for a de prosseguir o jogo, o final de semana é uma possibilidade. A trágica morte de Emanuel Ortega suspendeu toda a rodada de sábado e domingo. O correto, se estivéssemos tratando de um continente sério, seria a eliminação do Boca. Mas se nem uma morte em 2013 foi suficiente para fazer o Corinthians pagar caro, não será agora que isso vá ocorrer. Ainda mais com o Boca.
Ah, e antes que digam bobagens por aí: isso NÃO É Libertadores. Por favor!
É raridade vermos jogos suspensos em tempos atuais, onde o interesse televisivo pesa muito para que o calendário seja cumprido. A Conmebol, do alto de sua incompetência, teve ao menos o cuidado de dar duas semanas entre as quartas de final da Libertadores e o começo da Copa América. Há, portanto, uma pequena folga, uma pequena brecha que garanta a possibilidade de realização do segundo tempo - se é que ele será realizado.
Apesar de tudo isso ser extremamente lamentável, não dá pra não elogiar a decisão de suspender o jogo, seja quem tenha tomado a decisão. Não apenas pela óbvia questão de segurança, mas também pelo lado esportivo: depois do bom primeiro tempo que fez, o River não tinha quaisquer condições de disputar a etapa final, dadas as circunstâncias. Fora a ação direta do spray de pimenta, era óbvio que todos estavam devastados psicologicamente. Voltar o jogo seria premiar a ação estúpida daquele imbecil que cometeu esta covardia. A tendência, pelo que a bola rolando mostrava, era o River passar pelo Boca. Depois do episódio, certamente o contrário.
Se a decisão for a de prosseguir o jogo, o final de semana é uma possibilidade. A trágica morte de Emanuel Ortega suspendeu toda a rodada de sábado e domingo. O correto, se estivéssemos tratando de um continente sério, seria a eliminação do Boca. Mas se nem uma morte em 2013 foi suficiente para fazer o Corinthians pagar caro, não será agora que isso vá ocorrer. Ainda mais com o Boca.
Ah, e antes que digam bobagens por aí: isso NÃO É Libertadores. Por favor!
Comentários
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2015/05/conmebol-elimina-o-boca-juniors-da-taca-libertadores-apos-confusao.html
Essa me pegou de surpresa.