O caminho se abriu (pero no mucho)
A eliminação do Boca Juniors da Libertadores é uma noa notícia para quase todo mundo - tirando os torcedores do Boca e quem seca os que seguem vivos. Primeiro, para a própria competição: mesmo levando muito mais tempo do que previa e fazendo as lambanças de sempre, a Conmebol sinaliza que este tipo de episódio não passará mais batido. Se nem a equipe xeneize, que tem força política como pouquíssimas no nosso continente, escapou de uma punição severa, outros também não devem mais escapar. A várzea completa não será mais tolerada.
Em segundo, ver o Boca fora da disputa é um alívio para todos os times que seguem disputando o título. Porque apesar da derrota em Núñez e do primeiro tempo ruim na Bombonera no fatídico superclasico do gás de pimenta, o Boca tem um timaço, e ainda era capaz de eliminar o River Plate. Se conseguisse isso, ganharia ainda mais força do que já tem. É uma equipe que perdeu apenas um jogo em 2015, tem o melhor elenco da Argentina e talvez da América do Sul, fez uma primeira fase exuberante, tem fator local, camisa e pode ter até Carlitos Tévez após a Copa América. Era, ainda vivo, o maior candidato ao título.
O caminho se abre para quem pleiteia a taça, portanto. Mas não muito: o River, agora, ganhou uma força ainda difícil de precisar. Conseguiu a classificação de um modo dramático, passou pelo maior rival na bola (em 75% do confronto, ao menos) e no tribunal e, embora tenha tido um começo de ano difícil, também tem um ótimo time e um elenco forte. É o atual campeão da Sul-Americana, também tem camisa e fator local e conta com um grupo de jogadores acostumados a complicados mata-matas. Quem elimina o Boca em duas competições seguidas merece o máximo respeito.
O Cruzeiro que se cuide. Inter, Racing, Santa Fé e companhia também.
Em tempo:
- Eliminado da Libertadores, o Corinthians já começou pragmaticamente a colocar-se como um dos candidatos ao título brasileiro. Depois de bater o Cruzeiro por 1 a 0, repetiu a dose ontem diante da Chapecoense. Entrando nos eixos, o time de Tite é difícil de ser batido nos pontos corridos.
- O CRB, que foi facilmente batido pelo Grêmio em Maceió, levou 4 a 1 do Botafogo no Engenhão, pela 2ª rodada da Série B.
Em segundo, ver o Boca fora da disputa é um alívio para todos os times que seguem disputando o título. Porque apesar da derrota em Núñez e do primeiro tempo ruim na Bombonera no fatídico superclasico do gás de pimenta, o Boca tem um timaço, e ainda era capaz de eliminar o River Plate. Se conseguisse isso, ganharia ainda mais força do que já tem. É uma equipe que perdeu apenas um jogo em 2015, tem o melhor elenco da Argentina e talvez da América do Sul, fez uma primeira fase exuberante, tem fator local, camisa e pode ter até Carlitos Tévez após a Copa América. Era, ainda vivo, o maior candidato ao título.
O caminho se abre para quem pleiteia a taça, portanto. Mas não muito: o River, agora, ganhou uma força ainda difícil de precisar. Conseguiu a classificação de um modo dramático, passou pelo maior rival na bola (em 75% do confronto, ao menos) e no tribunal e, embora tenha tido um começo de ano difícil, também tem um ótimo time e um elenco forte. É o atual campeão da Sul-Americana, também tem camisa e fator local e conta com um grupo de jogadores acostumados a complicados mata-matas. Quem elimina o Boca em duas competições seguidas merece o máximo respeito.
O Cruzeiro que se cuide. Inter, Racing, Santa Fé e companhia também.
Em tempo:
- Eliminado da Libertadores, o Corinthians já começou pragmaticamente a colocar-se como um dos candidatos ao título brasileiro. Depois de bater o Cruzeiro por 1 a 0, repetiu a dose ontem diante da Chapecoense. Entrando nos eixos, o time de Tite é difícil de ser batido nos pontos corridos.
- O CRB, que foi facilmente batido pelo Grêmio em Maceió, levou 4 a 1 do Botafogo no Engenhão, pela 2ª rodada da Série B.
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