Lá vem o G-3 de novo
Seis dias e 21 minutos. Foi esse o tempo que durou a esperança do Porto em eliminar o Bayern München. Vitória por 3 a 1 merecida no Estádio do Dragão, um adversário cheio de rusgas internas... Não era um sonho impossível, longe disso. Mas, em "crise", o Bayern é praticamente o campeão alemão e está de novo entre os quatro melhores da Europa. A vantagem lusitana foi desfeita em apenas 21 minutos, quando Boateng fez 2 a 0 e já classificava os bávaros pelo saldo qualificado.
O Bayern foi para o intervalo ganhando por 5 a 0. Terminou em 6 a 1 porque tirou o pé no segundo tempo. É impressionante ver um time aplicar tal superioridade nas quartas de final da Liga dos Campeões. Impressionante e ruim também: mais uma vez, a trinca de ferro (Bayern-Barça-Real Madrid) que domina o cenário do Velho Continente nos últimos anos deverá chegar junta às semifinais da Liga. A última vez que um deles ficou de fora desta etapa foi em 2007. Os três chegaram juntos entre os quatro melhores em 2012 e 2013, e ocupam ao menos duas das quatro melhores posições do torneio desde 2010.
E a facilidade com que eles chegam até a etapa decisiva é cada vez maior, o que torna a competitividade cada vez menor. Antes, a fase de grupos da Liga dos Campeões é que estava ficando desparelha. Até aí, tudo bem: a presença de clubes como Ludogorets, BATE Borisov e APOEL, entre outros, podia mesmo ocasionar goleadas. Mas, no ano passado, já vimos o Real Madrid enfiar 6 a 1 num time do porte do Schalke 04, na Alemanha, e nas oitavas de final. Em 2015, pior ainda: até mesmo as quartas de final apresentam desnível técnico. É uma era de três protagonistas e diversos figurantes, postulantes ao prêmio de "melhor coadjuvante". Atlético de Madrid e Borussia Dortmund foram os últimos fora do grupinho que se sobressaíram. Em 2015, a vez deve ser da ótima Juventus de Tévez, Pirlo e Pogba. Talvez em breve cheguem lá PSG ou Manchester City.
Falando em PSG, por exemplo, o enfrentamento com o Barcelona tinha tudo para ser ótimo. Mas se o Bayern "resolveu jogar" só no jogo de volta, o Barça já matou a questão na ida. Com o 3 a 1 aplicado em Paris, era praticamente impossível perder a vaga hoje no Camp Nou. Os 2 a 0 de hoje e 5 a 1 somados representam a aterradora superioridade de um dos integrantes do G-3 sobre um dos elencos mais milionários e estelares da Europa. A chance da quebra deste paradigma na temporada é ver o Atlético eliminar o rival Real Madrid amanhã no Santiago Bernabéu. Mas que o título tem tudo para ficar entre a Allianz Arena, o Camp Nou e o Bernabéu, não resta dúvida.
O Bayern foi para o intervalo ganhando por 5 a 0. Terminou em 6 a 1 porque tirou o pé no segundo tempo. É impressionante ver um time aplicar tal superioridade nas quartas de final da Liga dos Campeões. Impressionante e ruim também: mais uma vez, a trinca de ferro (Bayern-Barça-Real Madrid) que domina o cenário do Velho Continente nos últimos anos deverá chegar junta às semifinais da Liga. A última vez que um deles ficou de fora desta etapa foi em 2007. Os três chegaram juntos entre os quatro melhores em 2012 e 2013, e ocupam ao menos duas das quatro melhores posições do torneio desde 2010.
E a facilidade com que eles chegam até a etapa decisiva é cada vez maior, o que torna a competitividade cada vez menor. Antes, a fase de grupos da Liga dos Campeões é que estava ficando desparelha. Até aí, tudo bem: a presença de clubes como Ludogorets, BATE Borisov e APOEL, entre outros, podia mesmo ocasionar goleadas. Mas, no ano passado, já vimos o Real Madrid enfiar 6 a 1 num time do porte do Schalke 04, na Alemanha, e nas oitavas de final. Em 2015, pior ainda: até mesmo as quartas de final apresentam desnível técnico. É uma era de três protagonistas e diversos figurantes, postulantes ao prêmio de "melhor coadjuvante". Atlético de Madrid e Borussia Dortmund foram os últimos fora do grupinho que se sobressaíram. Em 2015, a vez deve ser da ótima Juventus de Tévez, Pirlo e Pogba. Talvez em breve cheguem lá PSG ou Manchester City.
Falando em PSG, por exemplo, o enfrentamento com o Barcelona tinha tudo para ser ótimo. Mas se o Bayern "resolveu jogar" só no jogo de volta, o Barça já matou a questão na ida. Com o 3 a 1 aplicado em Paris, era praticamente impossível perder a vaga hoje no Camp Nou. Os 2 a 0 de hoje e 5 a 1 somados representam a aterradora superioridade de um dos integrantes do G-3 sobre um dos elencos mais milionários e estelares da Europa. A chance da quebra deste paradigma na temporada é ver o Atlético eliminar o rival Real Madrid amanhã no Santiago Bernabéu. Mas que o título tem tudo para ficar entre a Allianz Arena, o Camp Nou e o Bernabéu, não resta dúvida.
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