20 dados e curiosidades do Brasileirão 2014
1) O Cruzeiro é bicampeão nacional e tetracampeão de turnos do Campeonato Brasileiro. Depois de conquistar o "apertura" e o "clausura" de 2013, repetiu a dose em 2014. Na primeira metade do certame deste ano, conquistou 43 de 57 pontos possíveis, a melhor campanha dos pontos corridos em 20 clubes da história ao do Atlético Mineiro no turno de 2012 e do Grêmio no returno de 2010. Em títulos de turno desde 2003, a Raposa agora é a maior campeã: já são sete títulos, contra seis do São Paulo.
2) Por falar em sistema argentino, a sorte do Palmeiras é que o Brasil não adota o promedio. Se fizéssemos como os hermanos e somássemos as pontuações das últimas três temporadas para definir os rebaixados, o Alviverde teria caído com a penúltima média de toda a Série A (1,0526 ponto por jogo), só superior à do Criciúma. Teriam caído também Bahia e Chapecoense. Vitória e Botafogo, graças às boas campanhas em 2013, se salvariam da degola.
3) Os 80 pontos conquistados pelo Cruzeiro são um recorde. Desde que o Brasileirão de pontos corridos tem 20 clubes, o São Paulo de 2006 era o recordista, com 78 pontos. Com 70,2% de aproveitamento, o time de Marcelo Oliveira é o segundo melhor campeão da era dos pontos corridos, perdendo apenas para o imbatível Cruzeiro de 2003, com 72,5%. A Raposa também bateu o recorde de vitórias no campeonato de 2006 para cá: 24, em 38 jogos.
4) O Brasileirão 2014 foi um campeonato de poucos gols. Ao todo, foram 859 em 380 jogos, uma média de 2,26 por partida. Trata-se da pior média de gols desde 1991, quando ainda tínhamos dois pontos por vitória e as médias costumavam ser baixas. A queda do número de gols não é uma novidade: desde 2011, o índice vem caindo (2,68 naquele ano, 2,47 em 2012 e 2,46 em 2013).
5) O baixo número de gols, claro, se refletiu também na artilharia. Com 18 tentos, Fred é o segundo pior artilheiro da história dos pontos corridos, à frente apenas de Souza, goleador pelo Goiás em 2006, com 17 gols. Todos os seus demais concorrentes (Henrique, Ricardo Goulart, Barcos e Marcelo Moreno) não chegaram nem ao número de gols de Souza - o palmeirense foi o melhor deles, com 16 ao todo.
6) Também por isso, foi um campeonato de ótimas defesas e péssimos ataques. A melhor delas, do Grêmio, é a terceira melhor da história dos pontos corridos: 24 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,63 por jogo, só pior que a do São Paulo de 2007 e a do Corinthians de 2013. O Timão, dono da segunda melhor defesa, também entrou no Top 5 de todos os tempos: com 31 gols sofridos, é a quinta melhor desde 2003, com 0,82 gols sofridos por partida. Os ataques, porém, deram fiasco: os três piores times do campeonato (Botafogo, Bahia e Criciúma) entraram na lista dos cinco piores desempenhos ofensivos dos últimos 12 anos.
7) Só um dos 20 times não ganhou nenhuma vez como visitante: o Criciúma, lanterninha. Foram seis empates e 13 derrotas em 19 jogos. O aproveitamento foi de apenas 10,5%, com 9 gols marcados e 36 sofridos. O incrível é que teve equipe que conseguiu ir ainda pior: com uma vitória, dois empates e 16 derrotas, o Botafogo conquistou apenas cinco dos 57 pontos como visitante. O aproveitamento foi de ridículos 8,8%. O único time que conseguiu a proeza de perder em casa para o Alvinegro foi o Palmeiras.
8) O time que terminou mais rodadas na zona de rebaixamento não foi rebaixado. Com 28 das 38 partidas na degola, o Coritiba reagiu na reta final e se safou de uma queda que em determinados momentos parecia inevitável. Os quatro rebaixados de fato vêm logo atrás do Coxa na lista: o Criciúma esteve entre os quatro últimos por 25 jogos, o Bahia por 22, o Botafogo por 21 e o Vitória por 20. Também frequentaram o Z-4 em algum momento do campeonato Figueirense (14 rodadas), Flamengo (7), Chapecoense (7), Palmeiras (6), Grêmio (1) e Atlético Mineiro (1).
9) Se 11 dos 20 times chegaram a estar no Z-4 em algum momento, 12 equipes estiveram no G-4 do Brasileirão 2014. O campeão Cruzeiro o frequentou por 37 jogos. Internacional (28), São Paulo (25) e Corinthians (24) vêm a seguir. A lista é finalizada com Fluminense (14), Atlético Mineiro (8), Grêmio (6), Sport (3), Palmeiras (2), Atlético Paranaense (2), Goiás (2) e até o rebaixado Bahia (1). Somente cinco clubes, porém, terminaram uma rodada na liderança. O Cruzeiro esteve nesta condição 33 vezes, contra duas de Fluminense e Inter e uma de São Paulo e Corinthians.
10) Cruzeiro, São Paulo, Internacional e Corinthians formam de fato o G-4 merecido do Brasileirão 2014. Além de serem as quatro equipes que por mais rodadas estiveram na ponta de cima, os quatro formaram também o G-4 do turno e do returno do campeonato. Na primeira metade, a classificação teve o Cruzeiro (43 pontos) na liderança, seguido de São Paulo (36), Inter (34) e Corinthians; na segunda, a vantagem da Raposa foi menor: 37 pontos, contra 36 do Timão, 35 do Tricolor e 34 do Colorado.
11) Fluminense e Grêmio fizeram duas campanhas extremamente parecidas neste campeonato: 61 pontos, 17 vitórias, 10 empates e 11 derrotas para cada. O curioso é que ambos pontuaram igualzinho também em cada um dos turnos: acabaram empatados no 5º lugar do primeiro turno, com 31 pontos, e no 6º lugar do returno, com 30. O Grêmio fez um ponto a mais em casa (40 a 39), e um a menos fora (21 a 22). No fim das contas, a vantagem dos cariocas foi no saldo: 19 a 12. O suficiente para colocá-lo diretamente nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2015, ao contrário do clube gaúcho.
12) O domínio cruzeirense se deu também nos desempenhos como mandante e visitante. Com 47 pontos em casa, a Raposa foi o time de melhor aproveitamento em seus domínios: 82,5%. A lista segue com Inter (78,9%), Corinthians (73,7%), Atlético Mineiro (71,9%) e Grêmio (70,2%). Fora, o time de Marcelo Oliveira fez 33 pontos (57,9%). A seguir vêm São Paulo (54,4%), Corinthians (47,4%), Internacional (42,1%) e Fluminense (38,6%).
13) Com 17.771 torcedores por jogo, o Campeonato Brasileiro de 2014 ainda está longe dos padrões que queremos, mas foi o de melhor média de público desde os 20.497 de 2009. O maior público do campeonato foi em Flamengo 0 x 1 Grêmio, pela 19ª rodada: 59.680 torcedores. O segundo maior foi São Paulo 2 x 0 Cruzeiro, com 58.627. A melhor média do campeonato foi do campeão Cruzeiro, com 31.057, contra 30.519 do Flamengo. O Inter, com 25.889, teve a quinta melhor média. O Grêmio, com 23.463, a sexta - o Tricolor, porém, ao contrário do rival, emplacou um dos dez melhores públicos do Brasileirão na derrota para o São Paulo, que teve 46.441 torcedores presentes à Arena.
14) Ninguém levou menos gente aos estádios neste campeonato que o Goiás. A média de 7.389 torcedores por jogo foi a pior do Brasileirão 2014. A equipe esmeraldina sediou quatro dos dez jogos com menor público do certame. Nenhum, porém, supera Figueirense 0 x 2 Bahia, pela 2ª rodada: apenas 777 torcedores compareceram à Arena Barueri (??????) naquele dia 27 de abril.
15) Assim como em 2013, o Campeonato Brasileiro sofreu com mandos de campo estranhos e baixo público nas primeiras rodadas. No ano passado, por causa da Copa das Confederações; agora, por conta da Copa do Mundo. As nove rodadas antes do Mundial tiveram média de 13.562 torcedores por jogo. Após a Copa, um aumento de 39,9%, para 18.971. A rodada com melhor média de público foi a 36ª, com 29.350 torcedores por jogo. A pior foi a 7ª rodada, que ocorreu pouco antes da Copa: 8.538.
16) O São Paulo ainda é o time que mais pontos conquistou desde que o Brasileirão passou a adotar o sistema de pontos corridos: são 813, contra 778 do Cruzeiro. Inter (744), Santos (727) e Fluminense (700) completam o Top-5 (o Grêmio é 8º, com 649). O Tricolor Paulista ainda lidera em número de vitórias (231 a 228), mas a Raposa já é a equipe que mais gols marcou: 778, contra 750 do clube do Morumbi.
17) Em número de rodadas na liderança desde 2003, a vantagem cruzeirense é folgada: 111, contra 67 do São Paulo, o segundo colocado. Tudo porque o time mineiro ganhou seus três títulos de ponta a ponta. Em número de rodadas na zona da Libertadores, o Tricolor Paulista segue à frente, com 237 desde 2003, contra 226 do Cruzeiro. Ou seja: em 49,7% das rodadas desde 2003 o São Paulo esteve entre os quatro melhores. O Inter é o 12º em número de rodadas na liderança (apenas 10) e o 3º em rodadas no G-4 (172). O Grêmio é o 9º que mais liderou (18) e o 7º que mais frequentou G-4 (136).
18) As 111 rodadas cruzeirenses na ponta significam que o time mineiro liderou 23,3% de todas as rodadas do Brasileirão desde 2003. Ao todo, Cruzeiro, São Paulo e Corinthians lideraram 51,3% das rodadas do campeonato por pontos corridos. Mais da metade, portanto. Nada mais natural: juntos, eles somam 8 dos 12 campeonatos disputados desde 2003.
19) Do outro lado da tabela, o Atlético Mineiro passou apenas uma rodada no Z-4 deste ano e se tornou o time que por mais vezes terminou um domingo (ou quarta-feira) entre os quatro últimos desde 2003: são 96 rodadas entre os rebaixados, contra 95 do Náutico, 88 do Figueirense, 83 do Botafogo e 81 do Atlético Paranaense. As quatro equipes que por menos rodadas estiveram no Z-4 são Ceará (9 rodadas), Cruzeiro, Internacional e Chapecoense, com 7 cada.
20) Em termos relativos, o Santa Cruz segue imbatível: em 2006, permaneceu 36 das 38 rodadas rebaixado, um total de 94,7% dos jogos disputados. O Galo, que lidera em termos absolutos, ficou entre os piores em 21,9% das rodadas de que participou. Entre os clubes que disputaram o Brasileirão mais de uma vez, o que mais permaneceu proporcionalmente no Z-4 foi o Atlético Goianiense: 57,9% das 114 rodadas na Série A (66, portanto) na zona de queda. O Náutico é o segundo, com exatos 50%. Inter e Cruzeiro, com 1,5% apenas, lideram com folga este ranking.
2) Por falar em sistema argentino, a sorte do Palmeiras é que o Brasil não adota o promedio. Se fizéssemos como os hermanos e somássemos as pontuações das últimas três temporadas para definir os rebaixados, o Alviverde teria caído com a penúltima média de toda a Série A (1,0526 ponto por jogo), só superior à do Criciúma. Teriam caído também Bahia e Chapecoense. Vitória e Botafogo, graças às boas campanhas em 2013, se salvariam da degola.
3) Os 80 pontos conquistados pelo Cruzeiro são um recorde. Desde que o Brasileirão de pontos corridos tem 20 clubes, o São Paulo de 2006 era o recordista, com 78 pontos. Com 70,2% de aproveitamento, o time de Marcelo Oliveira é o segundo melhor campeão da era dos pontos corridos, perdendo apenas para o imbatível Cruzeiro de 2003, com 72,5%. A Raposa também bateu o recorde de vitórias no campeonato de 2006 para cá: 24, em 38 jogos.
4) O Brasileirão 2014 foi um campeonato de poucos gols. Ao todo, foram 859 em 380 jogos, uma média de 2,26 por partida. Trata-se da pior média de gols desde 1991, quando ainda tínhamos dois pontos por vitória e as médias costumavam ser baixas. A queda do número de gols não é uma novidade: desde 2011, o índice vem caindo (2,68 naquele ano, 2,47 em 2012 e 2,46 em 2013).
5) O baixo número de gols, claro, se refletiu também na artilharia. Com 18 tentos, Fred é o segundo pior artilheiro da história dos pontos corridos, à frente apenas de Souza, goleador pelo Goiás em 2006, com 17 gols. Todos os seus demais concorrentes (Henrique, Ricardo Goulart, Barcos e Marcelo Moreno) não chegaram nem ao número de gols de Souza - o palmeirense foi o melhor deles, com 16 ao todo.
6) Também por isso, foi um campeonato de ótimas defesas e péssimos ataques. A melhor delas, do Grêmio, é a terceira melhor da história dos pontos corridos: 24 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,63 por jogo, só pior que a do São Paulo de 2007 e a do Corinthians de 2013. O Timão, dono da segunda melhor defesa, também entrou no Top 5 de todos os tempos: com 31 gols sofridos, é a quinta melhor desde 2003, com 0,82 gols sofridos por partida. Os ataques, porém, deram fiasco: os três piores times do campeonato (Botafogo, Bahia e Criciúma) entraram na lista dos cinco piores desempenhos ofensivos dos últimos 12 anos.
7) Só um dos 20 times não ganhou nenhuma vez como visitante: o Criciúma, lanterninha. Foram seis empates e 13 derrotas em 19 jogos. O aproveitamento foi de apenas 10,5%, com 9 gols marcados e 36 sofridos. O incrível é que teve equipe que conseguiu ir ainda pior: com uma vitória, dois empates e 16 derrotas, o Botafogo conquistou apenas cinco dos 57 pontos como visitante. O aproveitamento foi de ridículos 8,8%. O único time que conseguiu a proeza de perder em casa para o Alvinegro foi o Palmeiras.
8) O time que terminou mais rodadas na zona de rebaixamento não foi rebaixado. Com 28 das 38 partidas na degola, o Coritiba reagiu na reta final e se safou de uma queda que em determinados momentos parecia inevitável. Os quatro rebaixados de fato vêm logo atrás do Coxa na lista: o Criciúma esteve entre os quatro últimos por 25 jogos, o Bahia por 22, o Botafogo por 21 e o Vitória por 20. Também frequentaram o Z-4 em algum momento do campeonato Figueirense (14 rodadas), Flamengo (7), Chapecoense (7), Palmeiras (6), Grêmio (1) e Atlético Mineiro (1).
9) Se 11 dos 20 times chegaram a estar no Z-4 em algum momento, 12 equipes estiveram no G-4 do Brasileirão 2014. O campeão Cruzeiro o frequentou por 37 jogos. Internacional (28), São Paulo (25) e Corinthians (24) vêm a seguir. A lista é finalizada com Fluminense (14), Atlético Mineiro (8), Grêmio (6), Sport (3), Palmeiras (2), Atlético Paranaense (2), Goiás (2) e até o rebaixado Bahia (1). Somente cinco clubes, porém, terminaram uma rodada na liderança. O Cruzeiro esteve nesta condição 33 vezes, contra duas de Fluminense e Inter e uma de São Paulo e Corinthians.
10) Cruzeiro, São Paulo, Internacional e Corinthians formam de fato o G-4 merecido do Brasileirão 2014. Além de serem as quatro equipes que por mais rodadas estiveram na ponta de cima, os quatro formaram também o G-4 do turno e do returno do campeonato. Na primeira metade, a classificação teve o Cruzeiro (43 pontos) na liderança, seguido de São Paulo (36), Inter (34) e Corinthians; na segunda, a vantagem da Raposa foi menor: 37 pontos, contra 36 do Timão, 35 do Tricolor e 34 do Colorado.
11) Fluminense e Grêmio fizeram duas campanhas extremamente parecidas neste campeonato: 61 pontos, 17 vitórias, 10 empates e 11 derrotas para cada. O curioso é que ambos pontuaram igualzinho também em cada um dos turnos: acabaram empatados no 5º lugar do primeiro turno, com 31 pontos, e no 6º lugar do returno, com 30. O Grêmio fez um ponto a mais em casa (40 a 39), e um a menos fora (21 a 22). No fim das contas, a vantagem dos cariocas foi no saldo: 19 a 12. O suficiente para colocá-lo diretamente nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2015, ao contrário do clube gaúcho.
12) O domínio cruzeirense se deu também nos desempenhos como mandante e visitante. Com 47 pontos em casa, a Raposa foi o time de melhor aproveitamento em seus domínios: 82,5%. A lista segue com Inter (78,9%), Corinthians (73,7%), Atlético Mineiro (71,9%) e Grêmio (70,2%). Fora, o time de Marcelo Oliveira fez 33 pontos (57,9%). A seguir vêm São Paulo (54,4%), Corinthians (47,4%), Internacional (42,1%) e Fluminense (38,6%).
13) Com 17.771 torcedores por jogo, o Campeonato Brasileiro de 2014 ainda está longe dos padrões que queremos, mas foi o de melhor média de público desde os 20.497 de 2009. O maior público do campeonato foi em Flamengo 0 x 1 Grêmio, pela 19ª rodada: 59.680 torcedores. O segundo maior foi São Paulo 2 x 0 Cruzeiro, com 58.627. A melhor média do campeonato foi do campeão Cruzeiro, com 31.057, contra 30.519 do Flamengo. O Inter, com 25.889, teve a quinta melhor média. O Grêmio, com 23.463, a sexta - o Tricolor, porém, ao contrário do rival, emplacou um dos dez melhores públicos do Brasileirão na derrota para o São Paulo, que teve 46.441 torcedores presentes à Arena.
14) Ninguém levou menos gente aos estádios neste campeonato que o Goiás. A média de 7.389 torcedores por jogo foi a pior do Brasileirão 2014. A equipe esmeraldina sediou quatro dos dez jogos com menor público do certame. Nenhum, porém, supera Figueirense 0 x 2 Bahia, pela 2ª rodada: apenas 777 torcedores compareceram à Arena Barueri (??????) naquele dia 27 de abril.
15) Assim como em 2013, o Campeonato Brasileiro sofreu com mandos de campo estranhos e baixo público nas primeiras rodadas. No ano passado, por causa da Copa das Confederações; agora, por conta da Copa do Mundo. As nove rodadas antes do Mundial tiveram média de 13.562 torcedores por jogo. Após a Copa, um aumento de 39,9%, para 18.971. A rodada com melhor média de público foi a 36ª, com 29.350 torcedores por jogo. A pior foi a 7ª rodada, que ocorreu pouco antes da Copa: 8.538.
16) O São Paulo ainda é o time que mais pontos conquistou desde que o Brasileirão passou a adotar o sistema de pontos corridos: são 813, contra 778 do Cruzeiro. Inter (744), Santos (727) e Fluminense (700) completam o Top-5 (o Grêmio é 8º, com 649). O Tricolor Paulista ainda lidera em número de vitórias (231 a 228), mas a Raposa já é a equipe que mais gols marcou: 778, contra 750 do clube do Morumbi.
17) Em número de rodadas na liderança desde 2003, a vantagem cruzeirense é folgada: 111, contra 67 do São Paulo, o segundo colocado. Tudo porque o time mineiro ganhou seus três títulos de ponta a ponta. Em número de rodadas na zona da Libertadores, o Tricolor Paulista segue à frente, com 237 desde 2003, contra 226 do Cruzeiro. Ou seja: em 49,7% das rodadas desde 2003 o São Paulo esteve entre os quatro melhores. O Inter é o 12º em número de rodadas na liderança (apenas 10) e o 3º em rodadas no G-4 (172). O Grêmio é o 9º que mais liderou (18) e o 7º que mais frequentou G-4 (136).
18) As 111 rodadas cruzeirenses na ponta significam que o time mineiro liderou 23,3% de todas as rodadas do Brasileirão desde 2003. Ao todo, Cruzeiro, São Paulo e Corinthians lideraram 51,3% das rodadas do campeonato por pontos corridos. Mais da metade, portanto. Nada mais natural: juntos, eles somam 8 dos 12 campeonatos disputados desde 2003.
19) Do outro lado da tabela, o Atlético Mineiro passou apenas uma rodada no Z-4 deste ano e se tornou o time que por mais vezes terminou um domingo (ou quarta-feira) entre os quatro últimos desde 2003: são 96 rodadas entre os rebaixados, contra 95 do Náutico, 88 do Figueirense, 83 do Botafogo e 81 do Atlético Paranaense. As quatro equipes que por menos rodadas estiveram no Z-4 são Ceará (9 rodadas), Cruzeiro, Internacional e Chapecoense, com 7 cada.
20) Em termos relativos, o Santa Cruz segue imbatível: em 2006, permaneceu 36 das 38 rodadas rebaixado, um total de 94,7% dos jogos disputados. O Galo, que lidera em termos absolutos, ficou entre os piores em 21,9% das rodadas de que participou. Entre os clubes que disputaram o Brasileirão mais de uma vez, o que mais permaneceu proporcionalmente no Z-4 foi o Atlético Goianiense: 57,9% das 114 rodadas na Série A (66, portanto) na zona de queda. O Náutico é o segundo, com exatos 50%. Inter e Cruzeiro, com 1,5% apenas, lideram com folga este ranking.
Comentários