Só dúvidas
A goleada sofrida no Gre-Nal encheu o Internacional de dúvidas. A primeira recai sobre a própria permanência de Abel Braga para 2015, o que certamente está condicionado, inicialmente, à conquista de uma vaga para a Libertadores - sem falar nas questões eleitorais. As outras, todas, são relativas ao time. Para o jogo deste final de semana, diante do Goiás, há uma infinidade.
No Morumbi, Abelão utilizou o 3-5-2, esquema pouco comum em sua longa carreira. O motivo era justificável: estancar a sangria dos 4 a 1 na Arena, onde o Grêmio deitou e rolou contra uma defesa exposta e que jogou em linha nos momentos que não deveria. Ainda assim, o desempenho defensivo diante do São Paulo não agradou - tanto que Alisson evitou mais uma derrota. Somando isso à necessidade de vencer o pouco ameaçador Goiás no Beira-Rio, voltam os dois zagueiros.
Aí já começam as dúvidas: qual o zagueiro que sai? Alan Costa, apesar dos pesares, foi um dos poucos que se salvou no Gre-Nal - Ernando, por exemplo, teve desempenho bem inferior. Paulão, tão justamente contestado, fez o gol colorado em São Paulo. E no meio, com a volta de Willians, quem sai? Ygor ou Bertotto? Jorge Henrique, com dores musculares, joga? Se não joga, quem entra? Alan Patrick, anêmico no clássico? Valdívia? Mais um volante, quem sabe? Ou dois atacantes? E quais os dois atacantes, já que Nilmar talvez não tenha condições de jogo?
Todas as incertezas ocorrem muito, primeiramente, por causa do placar de 4 a 1. Em três jogos fora de casa contra Santos, Grêmio e São Paulo, o Inter obteve quatro pontos, desempenho bem razoável, até. Há agora três partidas seguidas no Beira-Rio, embora o time tenha um a menos por fazer que seus principais rivais de tabela. O problema todo é que, apesar dos quatro pontos longe de casa, o desempenho em nenhum dos jogos foi satisfatório: na Vila, o time venceu por conta de uma bobagem de Aranha, num momento em que o Santos dominava completamente as ações; no Morumbi, o 1 a 1 só veio através de um gol irregular e por conta de milagres de Alisson; no Gre-Nal, é dispensável comentar a atuação colorada.
O fato é que não dá mais para olhar para trás. O Inter tem quatro decisões, três delas em casa, e se vencer todas elas (as demais são contra Palmeiras e Atlético Mineiro) irá a 66 pontos, e provavelmente irá para a Libertadores. O problema é conseguir isso jogando um futebol tão pobre. Desde a derrota para o Cruzeiro, no dia 4 de outubro, as únicas atuações convincentes da equipe gaúcha foi nos 2 a 1 sobre o Fluminense e nos 2 a 0 sobre o Bahia. Nestes oito jogos, o aproveitamento despencou para 37,5%. Muito pouco.
No Morumbi, Abelão utilizou o 3-5-2, esquema pouco comum em sua longa carreira. O motivo era justificável: estancar a sangria dos 4 a 1 na Arena, onde o Grêmio deitou e rolou contra uma defesa exposta e que jogou em linha nos momentos que não deveria. Ainda assim, o desempenho defensivo diante do São Paulo não agradou - tanto que Alisson evitou mais uma derrota. Somando isso à necessidade de vencer o pouco ameaçador Goiás no Beira-Rio, voltam os dois zagueiros.
Aí já começam as dúvidas: qual o zagueiro que sai? Alan Costa, apesar dos pesares, foi um dos poucos que se salvou no Gre-Nal - Ernando, por exemplo, teve desempenho bem inferior. Paulão, tão justamente contestado, fez o gol colorado em São Paulo. E no meio, com a volta de Willians, quem sai? Ygor ou Bertotto? Jorge Henrique, com dores musculares, joga? Se não joga, quem entra? Alan Patrick, anêmico no clássico? Valdívia? Mais um volante, quem sabe? Ou dois atacantes? E quais os dois atacantes, já que Nilmar talvez não tenha condições de jogo?
Todas as incertezas ocorrem muito, primeiramente, por causa do placar de 4 a 1. Em três jogos fora de casa contra Santos, Grêmio e São Paulo, o Inter obteve quatro pontos, desempenho bem razoável, até. Há agora três partidas seguidas no Beira-Rio, embora o time tenha um a menos por fazer que seus principais rivais de tabela. O problema todo é que, apesar dos quatro pontos longe de casa, o desempenho em nenhum dos jogos foi satisfatório: na Vila, o time venceu por conta de uma bobagem de Aranha, num momento em que o Santos dominava completamente as ações; no Morumbi, o 1 a 1 só veio através de um gol irregular e por conta de milagres de Alisson; no Gre-Nal, é dispensável comentar a atuação colorada.
O fato é que não dá mais para olhar para trás. O Inter tem quatro decisões, três delas em casa, e se vencer todas elas (as demais são contra Palmeiras e Atlético Mineiro) irá a 66 pontos, e provavelmente irá para a Libertadores. O problema é conseguir isso jogando um futebol tão pobre. Desde a derrota para o Cruzeiro, no dia 4 de outubro, as únicas atuações convincentes da equipe gaúcha foi nos 2 a 1 sobre o Fluminense e nos 2 a 0 sobre o Bahia. Nestes oito jogos, o aproveitamento despencou para 37,5%. Muito pouco.
Comentários
Alán Ruiz para Felipão: "Só presciso de 12 minutos para resolver esta bronca".
Até o Giuliano jogou bem.
Alán "El Magnico" Ruiz = mito