Vai acento?
Dia desses, estava ouvindo uma rádio argentina, poucas horas antes do primeiro jogo entre Boca Juniors e Deportivo Capiatá, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Os jornalistas em questão mal sabiam pronunciar o nome do adversário xeneize - "vai acento no último 'a'?", chegou a perguntar um deles. Sabiam, mal e mal, que era paraguaio. Fazia algum sentido: como um time novo, fundado há apenas seis anos, seria capaz de criar problemas para o maior bicho-papão da história do futebol sul-americano?
Pois criou, e muitos problemas. Na Bombonera, o Capiatá fez algo que o também então desconhecido Paysandu (embora com muito mais história que a equipe paraguaia) obteve lá atrás, em 2003: uma vitória por 1 a 0 no jogo de ida, que lhe dava a vantagem de decidir em casa podendo empatar. Aí, a história do Boca pesou, mas por muito pouco: a equipe argentina devolveu o placar da ida, a duras penas, com um gol de Calleri aos 28 da etapa final. Nos pênaltis, brilhou a estrela de Orión, que defendeu duas cobranças.
Pois criou, e muitos problemas. Na Bombonera, o Capiatá fez algo que o também então desconhecido Paysandu (embora com muito mais história que a equipe paraguaia) obteve lá atrás, em 2003: uma vitória por 1 a 0 no jogo de ida, que lhe dava a vantagem de decidir em casa podendo empatar. Aí, a história do Boca pesou, mas por muito pouco: a equipe argentina devolveu o placar da ida, a duras penas, com um gol de Calleri aos 28 da etapa final. Nos pênaltis, brilhou a estrela de Orión, que defendeu duas cobranças.
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