Um alerta dado há tempos
Faz alguns Cartas na Mesa que a gente vem dizendo: o Internacional (5º, 50) se preocupa demais em perseguir o Cruzeiro, mas acaba esquecendo que sua pontuação o deixava mais próximo de sair do G-4 do que de buscar a liderança. O alerta acabou confirmado ontem à noite: em mais uma atuação típica do time de Abel Braga neste Brasileirão (muito volume, mas erros na frente e atrás), o Colorado levou 2 a 0 do Flamengo (11º, 40) no Maracanã (22 mil torcedores) e deixou o G-4.
O momento é extremamente perigoso. Passei o ano inteiro comentando que o Inter, apesar dos pesares, tinha tudo para se classificar à Libertadores. Afinal, mesmo perdendo alguns jogos recentemente, mantinha-se sempre na zona de classificação para a Copa. Porém, a saída da equipe de Abel do G-4 na 30ª rodada sinaliza, na verdade, uma decadência, a qual já não tão recente assim: dos últimos cinco jogos que disputou, o Inter perdeu quatro. Nos últimos seis jogos, tomou 14 gols.
Apesar de algumas ótimas chances nas quais Nilmar se viu vencido por um Paulo Victor inspirado, no geral o Flamengo mereceu a vitória. Foi coletivamente melhor no primeiro tempo e mais consciente no segundo. Defendeu-se com competência e soube matar o jogo em velocidade. D'Alessandro fez falta: a criatividade da equipe rubra diminuiu muito sem ele. Porém, alguns fracassos individuais (Ernando, Fabrício, Jorge Henrique, Alan Patrick) explicam bem mais a derrota do que a ausência do argentino.
Belo Horizonte: o Cruzeiro (1º, 60) segue favoritíssimo ao título brasileiro, mas pelo que fez antes, não pelo que vem jogando agora. A equipe mineira até não foi mal: pressionou o Palmeiras (14º, 35) do início ao fim e merecia a vitória, mas quase perdeu. Levou um gol de Mouche aos 43 do segundo tempo, e só empatou aos 47, com Dagoberto, para alívio do Mineirão (29 mil). A distância para o São Paulo, que também tropeçou, segue de sete pontos.
Santos: importantíssima vitória do Fluminense (7º, 48), que bateu o Santos (8º, 45) por 1 a 0 em um duelo direto na Vila Belmiro. O gol de Edson, aos 45 do segundo tempo, mantém os cariocas vivos na luta pelo G-4. Ao Peixe, resta a Copa do Brasil: com seis de desvantagem e quatro times à sua frente na disputa, está praticamente sem chances de chegar à Libertadores via Brasileirão.
Chapecó: numa Arena Condá repleta por 15 mil torcedores, a Chapecoense (15º, 35) segurou um ponto importante ao empatar em 0 a 0 com o São Paulo (2º, 53). O resultado mantém o Tricolor Paulista a sete pontos do Cruzeiro. Em dois jogos contra o time de Muricy, a Chape conquistou quatro pontos neste Brasileiro. Pontos que fazem falta a quem briga pelo titulo.
Cuiabá: na Arena Pantanal surpreendentemente vazia (7 mil torcedores), o Corinthians (3º, 52) ganhou mais uma: fez 2 a 1 no Vitória (17º, 31) e seguiu sua forte ascensão dentro do Brasileirão. O time baiano volta para a zona de rebaixamento.
Recife: na Ilha do Retiro (8 mil), o Sport (12º, 37) segue sua perigosa queda na tabela. Levou um gol no final e perdeu por 1 a 0 para o Goiás (9º, 41). A distância para a zona de rebaixamento é de apenas 6 pontos e agora já são 7 rodadas sem vitórias.
Criciúma: em um duelo quase que direto contra o rebaixamento, o Atlético-PR (10º, 40) praticamente se livrou do risco de rebaixamento ao bater o Criciúma (20º, 30), novo lanterna, por 1 a 0. Pouco menos de 8 mil pessoas foram ao Heriberto Hülse.
Curitiba: no jogo mais dramático da rodada, o Coritiba (16º, 32) enfim deixou a zona de rebaixamento. Bateu o Botafogo (19º, 30) por 2 a 0, gols de Joel e Alex, diante de 8 mil pagantes no Couto Pereira.
O momento é extremamente perigoso. Passei o ano inteiro comentando que o Inter, apesar dos pesares, tinha tudo para se classificar à Libertadores. Afinal, mesmo perdendo alguns jogos recentemente, mantinha-se sempre na zona de classificação para a Copa. Porém, a saída da equipe de Abel do G-4 na 30ª rodada sinaliza, na verdade, uma decadência, a qual já não tão recente assim: dos últimos cinco jogos que disputou, o Inter perdeu quatro. Nos últimos seis jogos, tomou 14 gols.
Apesar de algumas ótimas chances nas quais Nilmar se viu vencido por um Paulo Victor inspirado, no geral o Flamengo mereceu a vitória. Foi coletivamente melhor no primeiro tempo e mais consciente no segundo. Defendeu-se com competência e soube matar o jogo em velocidade. D'Alessandro fez falta: a criatividade da equipe rubra diminuiu muito sem ele. Porém, alguns fracassos individuais (Ernando, Fabrício, Jorge Henrique, Alan Patrick) explicam bem mais a derrota do que a ausência do argentino.
Belo Horizonte: o Cruzeiro (1º, 60) segue favoritíssimo ao título brasileiro, mas pelo que fez antes, não pelo que vem jogando agora. A equipe mineira até não foi mal: pressionou o Palmeiras (14º, 35) do início ao fim e merecia a vitória, mas quase perdeu. Levou um gol de Mouche aos 43 do segundo tempo, e só empatou aos 47, com Dagoberto, para alívio do Mineirão (29 mil). A distância para o São Paulo, que também tropeçou, segue de sete pontos.
Santos: importantíssima vitória do Fluminense (7º, 48), que bateu o Santos (8º, 45) por 1 a 0 em um duelo direto na Vila Belmiro. O gol de Edson, aos 45 do segundo tempo, mantém os cariocas vivos na luta pelo G-4. Ao Peixe, resta a Copa do Brasil: com seis de desvantagem e quatro times à sua frente na disputa, está praticamente sem chances de chegar à Libertadores via Brasileirão.
Chapecó: numa Arena Condá repleta por 15 mil torcedores, a Chapecoense (15º, 35) segurou um ponto importante ao empatar em 0 a 0 com o São Paulo (2º, 53). O resultado mantém o Tricolor Paulista a sete pontos do Cruzeiro. Em dois jogos contra o time de Muricy, a Chape conquistou quatro pontos neste Brasileiro. Pontos que fazem falta a quem briga pelo titulo.
Cuiabá: na Arena Pantanal surpreendentemente vazia (7 mil torcedores), o Corinthians (3º, 52) ganhou mais uma: fez 2 a 1 no Vitória (17º, 31) e seguiu sua forte ascensão dentro do Brasileirão. O time baiano volta para a zona de rebaixamento.
Recife: na Ilha do Retiro (8 mil), o Sport (12º, 37) segue sua perigosa queda na tabela. Levou um gol no final e perdeu por 1 a 0 para o Goiás (9º, 41). A distância para a zona de rebaixamento é de apenas 6 pontos e agora já são 7 rodadas sem vitórias.
Criciúma: em um duelo quase que direto contra o rebaixamento, o Atlético-PR (10º, 40) praticamente se livrou do risco de rebaixamento ao bater o Criciúma (20º, 30), novo lanterna, por 1 a 0. Pouco menos de 8 mil pessoas foram ao Heriberto Hülse.
Curitiba: no jogo mais dramático da rodada, o Coritiba (16º, 32) enfim deixou a zona de rebaixamento. Bateu o Botafogo (19º, 30) por 2 a 0, gols de Joel e Alex, diante de 8 mil pagantes no Couto Pereira.
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