Nova chance de vingança para o Galo
Flamengo e Atlético Mineiro formam uma das maiores rivalidades interestaduais do Brasil. Ela é nutrida bem mais por parte dos mineiros que dos cariocas. Há razões de sobra para isso, e elas são históricas, oriundas de confrontos entre os dois clubes nos anos 80, nos quais em todos o Flamengo levou vantagem. Todos decisivos, um deles extremamente polêmico.
Hoje, ambos entram em campo abrindo a semifinal da Copa do Brasil num Maracanã por certo lotado. E agora, ao contrário das outras vezes, onde o equilíbrio em princípio imperava, o Galo tem nitidamente mais time. O que não significa, em absoluto, que vai passar pelo Flamengo e chegar à decisão. Até porque a história rubro-negra no torneio é riquíssimo.
Para aquecer o coração para o jogo de logo mais, vale à pena relembrar os confrontos que tornaram Flamengo x Atlético um dos maiores clássicos nacionais do nosso futebol.
CAMPEONATO BRASILEIRO 1980
O início da intensa rivalidade entre os dois clubes surgiu na decisão do Brasileirão de 34 anos atrás. O Flamengo, com melhor campanha, tinha a vantagem de decidir em casa, e jogava pelo empate na soma dos 180 minutos. O Galo, porém, levou a melhor no jogo de ida: numa partida marcada pela rispidez de lado a lado, Júnior saiu jogando errado e permitiu a Reinaldo entrar livre e marcar o único gol da vitória atleticana, aos 10 minutos da etapa final, para alegria dos 90 mil torcedores que foram ao Mineirão.
O jogo de volta é considerado por muitos o melhor da história do Campeonato Brasileiro. Nada menos que 154 mil pessoas lotaram o Maracanã, no segundo maior público do certame em todos os tempos. O Fla largou na frente logo de cara, com Zico deixando Nunes na cara de João Leite logo aos 7 minutos. Na saída de bola, porém, Reinaldo empatou. Zico marcaria o segundo dos cariocas logo antes do intervalo. Para piorar as coisas para o Galo, Reinaldo se arrastava em campo, com uma distensão muscular. Seguiu em campo no sacrifício e foi premiado com um gol histórico, aos 21 da etapa final. O time mineiro estava a 24 minutos do título.
Aí, começam as polêmicas. Após um impedimento mal marcado no ataque atleticano, Reinaldo foi expulso pelo árbitro José de Assis Aragão sem razão aparente, deixando o Galo com dez. O Flamengo se aproveitou da vantagem numérica e Nunes fez um golaço antológico aos 37, o gol do 3 a 2 e do título. Com a cabeça quente, o Atlético ainda perdeu Chicão e Palhinha expulsos nos minutos finais. O Brasileirão ficou com o Flamengo, a indignação com o Atlético. Um episódio que traria consequências para os confrontos subsequentes entre os dois clubes, como veremos a seguir.
Campeonato Brasileiro 1980 - Final - Jogo de volta
FLAMENGO (3): Raul; Toninho, Marinho, Manguito e Júnior; Andrade, Carpegiani (Adílio) e Zico; Tita, Nunes e Júlio César. Técnico: Cláudio Coutinho
ATLÉTICO-MG (2): João Leite; Orlando (Silvestre), Osmar, Luisinho (Geraldo) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Pedrinho, Reinaldo e Éder. Técnico: Procópio Cardoso
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: domingo, 01/06/1980; Árbitro: José de Assis Aragão (SP); Público: 154.355; Gols: Nunes 7, Reinaldo 8 e Zico 44 do 1º; Reinaldo 21 e Nunes 37 do 2º; Expulsão: Reinaldo, Chicão e Palhinha
TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA 1981
Se a final de 1980 é considerada uma das maiores partidas da história do futebol brasileiro, este duelo, válido pela Libertadores do ano seguinte, é seguramente um dos mais polêmicos de todos os tempos. Empatados em pontos, Flamengo e Atlético Mineiro foram forçados a disputar um jogo extra em campo neutro. O equilíbrio de forças era tão grande que, na primeira fase, os dois jogos entre ambos acabaram em emocionantes empates de 2 a 2, o que só acirrava ainda mais a rivalidade entre os dois esquadrões. O local escolhido para o tira-teima foi o Serra Dourada, em Goiânia. O árbitro, José Roberto Wright, carioca como o Flamengo, mas previamente aceito pelos dois clubes.
Foi uma das noites mais estranhas de todos os tempos, a começar pelo desenho peculiar do gramado do Serra Dourada. Tudo corria normalmente até Reinaldo cometer uma falta normal em Zico, passível de no máximo um cartão amarelo, mas Wright apresentou-lhe o cartão vermelho direto, de forma absolutamente exagerada. Sem seu principal atacante, o Atlético via suas chances muito diminuídas logo aos 10 minutos de jogo. O descontrole do árbitro em relação às reclamações dos jogadores mineiros é visível, como o vídeo deixa claro.
Minutos depois, falta para o Galo. Éder esbarra em Wright de forma claramente acidental e leva outro vermelho direto, punição ainda mais incompreensível que a de Reinaldo. Dirigentes do clube mineiro invadem o gramado e defendem a retirada da equipe de campo. Chicão e Palhinha recebem o vermelho na confusão, e todo o banco do Galo é expulso. Com apenas sete homens em campo, nenhum reserva disponível e mais 53 minutos por jogar, o goleiro João Leite se joga no chão, pretextando lesão. De nada adiantaria o cai-cai: Wright expulsou Osmar na nova paralisação e a partida acabou ainda no primeiro tempo, já que o Galo tinha apenas seis jogadores em campo.
O Atlético tentou a anulação da partida junto à Conmebol, sem sucesso. O Flamengo conquistou a vaga para o triangular semifinal, e se sagraria campeão da Libertadores e mundial no fim do ano. Títulos incontestáveis, até pelo timaço que possuía. A dor e a inconformidade atleticanas, porém, durarão para sempre. A revista Placar fez a matéria a respeito na semana posterior ao jogo, lembrando das duras críticas que Wright, então considerado o melhor árbitro do país, sofreu por conta do episódio. Faltas até mais graves de jogadores do Flamengo não receberam sequer amarelo. Critérios difíceis de se entender. Mas difícil ainda é um atleticano não se indignar ao lembrar deste jogo.
Taça Libertadores da América 1981 - Grupo 3 - Jogo extra
FLAMENGO (0): Raul; Carlos Alberto, Figueiredo, Mozer e Júnior; Leandro, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Baroninho. Técnico: Paulo César Carpegiani
ATLÉTICO-MG (0): João Leite; Orlando, Osmar, Alexandre (Marcus Vinícius) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Vaguinho (Fernando Roberto), Reinaldo e Éder. Técnico: Carlos Alberto Silva
Local: Serra Dourada, Goiânia (GO); Data: sexta-feira, 21/08/1981; Árbitro: José Roberto Wright (BRA); Público: 71.157; Expulsão: Reinaldo, Éder, Chicão, Palhinha e Osmar
CAMPEONATO BRASILEIRO 1987
Era a grande chance de vingança do Atlético. Dono da melhor campanha da primeira fase e campeão do seu grupo nos dois turnos, o Galo levava o status o favorito nas semifinais diante do Flamengo. No Maracanã, no jogo de ida, deu Fla, 1 a 0, com um público de 118 mil torcedores. Na volta, uma vitória por dois gols bastava para a classificação mineira - por um gol, levaria à prorrogação, com vantagem do empate para o Galo nos 30 extras.
Liderado por Zico, o Flamengo fez um grande primeiro tempo. O Galinho abriu o placar, Bebeto ampliou. A vantagem de 2 a 0 somava-se à do jogo de ida, era imensa. Para piorar as coisas, o lateral Paulo Roberto foi expulso aos 41 minutos, deixando os mineiros com um a menos. Mas o time da casa não desistiu. Empurrado por mais de 80 mil torcedores, mesmo com inferioridade numérica, diminuiu a diferença em um gol de pênalti de Chiquinho, aos 15 do segundo tempo. Aos 19, Sérgio Aráujo empatou, levando o Mineirão à loucura. A equipe de Telê Santana arriscou tudo em busca da virada, criou chances para tal, mas justamente por isso sofreu um contragolpe mortal, concluído com precisão por Renato Portaluppi. Flamengo 3 a 2, finalista, e futuro campeão brasileiro (ok, o Sport também foi).
Campeonato Brasileiro 1987 - Semifinal - Jogo de volta
ATLÉTICO-MG (2): João Leite; Chiquinho, Batista, Luisinho e Paulo Roberto; Éder Lopes, Marquinhos (João Pedro) e Vânder Luís; Sérgio Araújo, Renato e Marquinho Carioca (João Luís). Técnico: Telê Santana
FLAMENGO (3): Zé Carlos, Leandro Silva, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Aílton e Zico (Henágio); Renato, Bebeto (Flávio) e Zinho. Técnico: Carlinhos
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG); Data: quarta-feira, 02/12/1987; Árbitro: Dulcídio Boschilia (SP); Público: 84.929; Gols: Zico 22 e Bebeto 31 do 1º; Chiquinho (pênalti) 15, Sérgio Araújo 19 e Renato (FLA) 34 do 2º; Cartão amarelo: Vânder Luís e Zinho; Expulsão: Paulo Roberto
Em 2006, as equipes se encontraram nas quartas de final da Copa do Brasil, e deu Flamengo de novo: 4 a 1 no Rio, 0 a 0 em Minas. Ou seja: sempre que encontrou o Atlético num mata-mata, o Rubro-Negro saiu campeão da competição em questão. Presságio mais que positivo para a mais nova batalha, que começa daqui a pouco, às 22h.
Hoje, ambos entram em campo abrindo a semifinal da Copa do Brasil num Maracanã por certo lotado. E agora, ao contrário das outras vezes, onde o equilíbrio em princípio imperava, o Galo tem nitidamente mais time. O que não significa, em absoluto, que vai passar pelo Flamengo e chegar à decisão. Até porque a história rubro-negra no torneio é riquíssimo.
Para aquecer o coração para o jogo de logo mais, vale à pena relembrar os confrontos que tornaram Flamengo x Atlético um dos maiores clássicos nacionais do nosso futebol.
CAMPEONATO BRASILEIRO 1980
O início da intensa rivalidade entre os dois clubes surgiu na decisão do Brasileirão de 34 anos atrás. O Flamengo, com melhor campanha, tinha a vantagem de decidir em casa, e jogava pelo empate na soma dos 180 minutos. O Galo, porém, levou a melhor no jogo de ida: numa partida marcada pela rispidez de lado a lado, Júnior saiu jogando errado e permitiu a Reinaldo entrar livre e marcar o único gol da vitória atleticana, aos 10 minutos da etapa final, para alegria dos 90 mil torcedores que foram ao Mineirão.
O jogo de volta é considerado por muitos o melhor da história do Campeonato Brasileiro. Nada menos que 154 mil pessoas lotaram o Maracanã, no segundo maior público do certame em todos os tempos. O Fla largou na frente logo de cara, com Zico deixando Nunes na cara de João Leite logo aos 7 minutos. Na saída de bola, porém, Reinaldo empatou. Zico marcaria o segundo dos cariocas logo antes do intervalo. Para piorar as coisas para o Galo, Reinaldo se arrastava em campo, com uma distensão muscular. Seguiu em campo no sacrifício e foi premiado com um gol histórico, aos 21 da etapa final. O time mineiro estava a 24 minutos do título.
Aí, começam as polêmicas. Após um impedimento mal marcado no ataque atleticano, Reinaldo foi expulso pelo árbitro José de Assis Aragão sem razão aparente, deixando o Galo com dez. O Flamengo se aproveitou da vantagem numérica e Nunes fez um golaço antológico aos 37, o gol do 3 a 2 e do título. Com a cabeça quente, o Atlético ainda perdeu Chicão e Palhinha expulsos nos minutos finais. O Brasileirão ficou com o Flamengo, a indignação com o Atlético. Um episódio que traria consequências para os confrontos subsequentes entre os dois clubes, como veremos a seguir.
Campeonato Brasileiro 1980 - Final - Jogo de volta
FLAMENGO (3): Raul; Toninho, Marinho, Manguito e Júnior; Andrade, Carpegiani (Adílio) e Zico; Tita, Nunes e Júlio César. Técnico: Cláudio Coutinho
ATLÉTICO-MG (2): João Leite; Orlando (Silvestre), Osmar, Luisinho (Geraldo) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Pedrinho, Reinaldo e Éder. Técnico: Procópio Cardoso
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: domingo, 01/06/1980; Árbitro: José de Assis Aragão (SP); Público: 154.355; Gols: Nunes 7, Reinaldo 8 e Zico 44 do 1º; Reinaldo 21 e Nunes 37 do 2º; Expulsão: Reinaldo, Chicão e Palhinha
TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA 1981
Se a final de 1980 é considerada uma das maiores partidas da história do futebol brasileiro, este duelo, válido pela Libertadores do ano seguinte, é seguramente um dos mais polêmicos de todos os tempos. Empatados em pontos, Flamengo e Atlético Mineiro foram forçados a disputar um jogo extra em campo neutro. O equilíbrio de forças era tão grande que, na primeira fase, os dois jogos entre ambos acabaram em emocionantes empates de 2 a 2, o que só acirrava ainda mais a rivalidade entre os dois esquadrões. O local escolhido para o tira-teima foi o Serra Dourada, em Goiânia. O árbitro, José Roberto Wright, carioca como o Flamengo, mas previamente aceito pelos dois clubes.
Foi uma das noites mais estranhas de todos os tempos, a começar pelo desenho peculiar do gramado do Serra Dourada. Tudo corria normalmente até Reinaldo cometer uma falta normal em Zico, passível de no máximo um cartão amarelo, mas Wright apresentou-lhe o cartão vermelho direto, de forma absolutamente exagerada. Sem seu principal atacante, o Atlético via suas chances muito diminuídas logo aos 10 minutos de jogo. O descontrole do árbitro em relação às reclamações dos jogadores mineiros é visível, como o vídeo deixa claro.
Minutos depois, falta para o Galo. Éder esbarra em Wright de forma claramente acidental e leva outro vermelho direto, punição ainda mais incompreensível que a de Reinaldo. Dirigentes do clube mineiro invadem o gramado e defendem a retirada da equipe de campo. Chicão e Palhinha recebem o vermelho na confusão, e todo o banco do Galo é expulso. Com apenas sete homens em campo, nenhum reserva disponível e mais 53 minutos por jogar, o goleiro João Leite se joga no chão, pretextando lesão. De nada adiantaria o cai-cai: Wright expulsou Osmar na nova paralisação e a partida acabou ainda no primeiro tempo, já que o Galo tinha apenas seis jogadores em campo.
O Atlético tentou a anulação da partida junto à Conmebol, sem sucesso. O Flamengo conquistou a vaga para o triangular semifinal, e se sagraria campeão da Libertadores e mundial no fim do ano. Títulos incontestáveis, até pelo timaço que possuía. A dor e a inconformidade atleticanas, porém, durarão para sempre. A revista Placar fez a matéria a respeito na semana posterior ao jogo, lembrando das duras críticas que Wright, então considerado o melhor árbitro do país, sofreu por conta do episódio. Faltas até mais graves de jogadores do Flamengo não receberam sequer amarelo. Critérios difíceis de se entender. Mas difícil ainda é um atleticano não se indignar ao lembrar deste jogo.
Taça Libertadores da América 1981 - Grupo 3 - Jogo extra
FLAMENGO (0): Raul; Carlos Alberto, Figueiredo, Mozer e Júnior; Leandro, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Baroninho. Técnico: Paulo César Carpegiani
ATLÉTICO-MG (0): João Leite; Orlando, Osmar, Alexandre (Marcus Vinícius) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Vaguinho (Fernando Roberto), Reinaldo e Éder. Técnico: Carlos Alberto Silva
Local: Serra Dourada, Goiânia (GO); Data: sexta-feira, 21/08/1981; Árbitro: José Roberto Wright (BRA); Público: 71.157; Expulsão: Reinaldo, Éder, Chicão, Palhinha e Osmar
CAMPEONATO BRASILEIRO 1987
Era a grande chance de vingança do Atlético. Dono da melhor campanha da primeira fase e campeão do seu grupo nos dois turnos, o Galo levava o status o favorito nas semifinais diante do Flamengo. No Maracanã, no jogo de ida, deu Fla, 1 a 0, com um público de 118 mil torcedores. Na volta, uma vitória por dois gols bastava para a classificação mineira - por um gol, levaria à prorrogação, com vantagem do empate para o Galo nos 30 extras.
Liderado por Zico, o Flamengo fez um grande primeiro tempo. O Galinho abriu o placar, Bebeto ampliou. A vantagem de 2 a 0 somava-se à do jogo de ida, era imensa. Para piorar as coisas, o lateral Paulo Roberto foi expulso aos 41 minutos, deixando os mineiros com um a menos. Mas o time da casa não desistiu. Empurrado por mais de 80 mil torcedores, mesmo com inferioridade numérica, diminuiu a diferença em um gol de pênalti de Chiquinho, aos 15 do segundo tempo. Aos 19, Sérgio Aráujo empatou, levando o Mineirão à loucura. A equipe de Telê Santana arriscou tudo em busca da virada, criou chances para tal, mas justamente por isso sofreu um contragolpe mortal, concluído com precisão por Renato Portaluppi. Flamengo 3 a 2, finalista, e futuro campeão brasileiro (ok, o Sport também foi).
Campeonato Brasileiro 1987 - Semifinal - Jogo de volta
ATLÉTICO-MG (2): João Leite; Chiquinho, Batista, Luisinho e Paulo Roberto; Éder Lopes, Marquinhos (João Pedro) e Vânder Luís; Sérgio Araújo, Renato e Marquinho Carioca (João Luís). Técnico: Telê Santana
FLAMENGO (3): Zé Carlos, Leandro Silva, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Aílton e Zico (Henágio); Renato, Bebeto (Flávio) e Zinho. Técnico: Carlinhos
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG); Data: quarta-feira, 02/12/1987; Árbitro: Dulcídio Boschilia (SP); Público: 84.929; Gols: Zico 22 e Bebeto 31 do 1º; Chiquinho (pênalti) 15, Sérgio Araújo 19 e Renato (FLA) 34 do 2º; Cartão amarelo: Vânder Luís e Zinho; Expulsão: Paulo Roberto
Em 2006, as equipes se encontraram nas quartas de final da Copa do Brasil, e deu Flamengo de novo: 4 a 1 no Rio, 0 a 0 em Minas. Ou seja: sempre que encontrou o Atlético num mata-mata, o Rubro-Negro saiu campeão da competição em questão. Presságio mais que positivo para a mais nova batalha, que começa daqui a pouco, às 22h.
Comentários
Mais que isso a responsabilidade jurídica não me permite dizer.
Zveiter foi fichinha perto desse jogo aí.
https://www.youtube.com/watch?v=52oEPba1MOo
Hoje, é um prestigiado comentarista de arbitragem. Dá-lhe Brasil!