Tarde para reencontros

Foi uma tarde de diversos reencontros. Da torcida do Inter com seu time; do time do Inter com o Beira-Rio; de torcida e time com as vitórias e com o G-4; e de todos esses personagens com Fernandão. As justas homenagens ao ídolo colorado marcaram a tarde e ajudaram a levar 33 mil pessoas até o estádio da Avenida Padre Cacique, num momento histórico. Não poderia ser diferente: era o primeiro jogo do Colorado em casa após o trágico acidente de helicóptero do dia 7 de junho.

Em campo, nada mais que a lógica. O time do Flamengo é horroroso, e ainda por cima vive péssima fase. O Inter não teve qualquer dificuldade, e o fato de um gol ter saído bem espaçado do outro geralmente indica que houve domínio completo, o tempo todo, e foi o caso. Abel Braga teve de pedir para a equipe não menosprezar os cariocas. De fato, com o pênalti e a expulsão de Chicão, o Fla desmoronou de vez. Cabia bem mais do que 4 a 0.

O Internacional não chega a terminar a rodada no G-4. É 5º colocado, mas a posição em si importa pouco nesse momento, ou, ao menos, importa bem menos do que a pontuação. O fato é que a equipe gaúcha tem um ponto a menos que o vice-líder Corinthians, está pertinho da boca de cima; mas também está só dois pontos à frente do Goiás, 10º colocado. Não dá para bobear. E o Flamengo, que tanto maltrata seus torcedores, é o lanterna, mas apenas dois pontinhos atrás do Bahia, o primeiro fora da zona de rebaixamento.

O Campeonato Brasileiro está dividido em blocos neste momento: do Bahia ao Flamengo, todos estão ameaçados; do Criciúma à Chapecoense, o limbo; do Corinthians ao Atlético-MG, a briga por vaga na Libertadores; na ponta, disparado, o Cruzeiro.

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