Copa 2014: Honduras
Poucas seleções nesta Copa do Mundo despertam tão pequena atenção no público quanto Honduras. A equipe, de fato, é modesta: classificou-se sem necessidade de repescagem, aproveitando a péssima campanha do México, mas pouco empolgou nas eliminatórias. Chegou ao Mundial graças à ótima campanha em casa, no caldeirão da violenta San Pedro Sula, e à histórica vitória por 2 a 1 no Azteca, que mais tem a ver com os problemas mexicanos que com grandes qualidades hondurenhas.
Os amistosos mais recentes deixam claras as fragilidades da equipe. O melhor deles foi um empate em 2 a 2 justamente com o Equador, seu rival de chave, antes do sorteio dos grupos da Copa, em Boston. De resto, humilhantes 5 a 0 para o Brasil e uma derrota por 2 a 0, ontem mesmo, para a Turquia, que sequer disputou a repescagem europeia. As perspectivas para encarar França e Suíça, portanto, não são das melhores.
Na verdade, Honduras nem tem grandes pretensões de passar de fase. Em 2010, em sua segunda Copa, a equipe chegou a segurar um empate com a Suíça, mas saiu da África do Sul sem marcar gols. Balançar as redes no Brasil e, quem sabe, conquistar sua primeira vitória em um Mundial, já deixariam este elenco na história do futebol do país.
O CAMINHO
Parecido com o de 2010. Honduras pegará a Suíça na última rodada, como na Copa da África do Sul, e terá pela frente um sul-americano médio (quatro anos atrás o Chile, agora o Equador) e uma potência europeia (antes Espanha, hoje a França). A estreia será contra os franceses, e um empatezinho no Beira-Rio já seria por demais comemorado. A chave não tem lá nenhum bicho-papão, mas dificilmente a equipe conseguirá se impor a ponto de se classificar. Vencer um jogo já será façanha.
DESTAQUE
Sem uma seleção de tantos talentos, Honduras deposita boa parte de sua fé em uma campanha de respeito no Mundial no experiente goleiro Noel Valladares, de 37 anos. Na Copa da África do Sul ele já foi destaque, sofrendo apenas três gols de Espanha, Chile e Suíça, três boas seleções. As chances da equipe hondurenha passam muito por suas grandes defesas.
PONTOS FORTES
A defesa hondurenha vem sofrendo gols acima da média nos amistosos preparatórios, mas é sem dúvida o pilar da equipe para a Copa do Mundo. Honduras, aliás, historicamente apresenta retaguardas sólidas em Mundiais: nas duas participações que teve em Copas, soma 6 gols tomados em 6 partidas disputadas. Só nos 2 a 0 para a Espanha a equipe sofreu mais de um gol em uma partida. O zagueiro Maynor Figueroa é outro que terá papel importante na segurança defensiva.
PONTOS FRACOS
A equipe marca poucos gols. Além disso, garantiu a classificação para a Copa através de uma consistente campanha em casa. O retrospecto fora do país, apesar dos históricos 2 a 1 na Cidade do México, é preocupante. A fase igualmente não é das melhores: nos quatro amistosos disputados após as eliminatórias, a equipe conquistou apenas uma vitória... e em casa: 2 a 1 na Venezuela. De resto, empate com o Equador e derrotas para Brasil e Turquia, com 10 gols sofridos neste período. Vazando deste modo na Copa, a equipe dará fiasco.
A HISTÓRIA
Honduras é uma das seleções de histórico mais modesto das 32 classificadas para a Copa. Em 1982, na sua primeira participação, a equipe foi lanterna de um grupo difícil, com Espanha, Iugoslávia e Irlanda do Norte, mas perdeu só um jogo e segurou um empate com os anfitriões espanhóis. Em 2010, foi igualmente a última colocada da chave e não marcou gols, mas também não sofreu goleadas. Se o objetivo em 2014 é marcar gol e no máximo almejar a primeira vitória, temos sinais de que falta tradição ao país - a maior vitória da história hondurenha segue sendo o 2 a 0 sobre o Brasil, na Copa América de 2001.
Os amistosos mais recentes deixam claras as fragilidades da equipe. O melhor deles foi um empate em 2 a 2 justamente com o Equador, seu rival de chave, antes do sorteio dos grupos da Copa, em Boston. De resto, humilhantes 5 a 0 para o Brasil e uma derrota por 2 a 0, ontem mesmo, para a Turquia, que sequer disputou a repescagem europeia. As perspectivas para encarar França e Suíça, portanto, não são das melhores.
Na verdade, Honduras nem tem grandes pretensões de passar de fase. Em 2010, em sua segunda Copa, a equipe chegou a segurar um empate com a Suíça, mas saiu da África do Sul sem marcar gols. Balançar as redes no Brasil e, quem sabe, conquistar sua primeira vitória em um Mundial, já deixariam este elenco na história do futebol do país.
O CAMINHO
Parecido com o de 2010. Honduras pegará a Suíça na última rodada, como na Copa da África do Sul, e terá pela frente um sul-americano médio (quatro anos atrás o Chile, agora o Equador) e uma potência europeia (antes Espanha, hoje a França). A estreia será contra os franceses, e um empatezinho no Beira-Rio já seria por demais comemorado. A chave não tem lá nenhum bicho-papão, mas dificilmente a equipe conseguirá se impor a ponto de se classificar. Vencer um jogo já será façanha.
DESTAQUE
Sem uma seleção de tantos talentos, Honduras deposita boa parte de sua fé em uma campanha de respeito no Mundial no experiente goleiro Noel Valladares, de 37 anos. Na Copa da África do Sul ele já foi destaque, sofrendo apenas três gols de Espanha, Chile e Suíça, três boas seleções. As chances da equipe hondurenha passam muito por suas grandes defesas.
PONTOS FORTES
A defesa hondurenha vem sofrendo gols acima da média nos amistosos preparatórios, mas é sem dúvida o pilar da equipe para a Copa do Mundo. Honduras, aliás, historicamente apresenta retaguardas sólidas em Mundiais: nas duas participações que teve em Copas, soma 6 gols tomados em 6 partidas disputadas. Só nos 2 a 0 para a Espanha a equipe sofreu mais de um gol em uma partida. O zagueiro Maynor Figueroa é outro que terá papel importante na segurança defensiva.
PONTOS FRACOS
A equipe marca poucos gols. Além disso, garantiu a classificação para a Copa através de uma consistente campanha em casa. O retrospecto fora do país, apesar dos históricos 2 a 1 na Cidade do México, é preocupante. A fase igualmente não é das melhores: nos quatro amistosos disputados após as eliminatórias, a equipe conquistou apenas uma vitória... e em casa: 2 a 1 na Venezuela. De resto, empate com o Equador e derrotas para Brasil e Turquia, com 10 gols sofridos neste período. Vazando deste modo na Copa, a equipe dará fiasco.
A HISTÓRIA
Honduras é uma das seleções de histórico mais modesto das 32 classificadas para a Copa. Em 1982, na sua primeira participação, a equipe foi lanterna de um grupo difícil, com Espanha, Iugoslávia e Irlanda do Norte, mas perdeu só um jogo e segurou um empate com os anfitriões espanhóis. Em 2010, foi igualmente a última colocada da chave e não marcou gols, mas também não sofreu goleadas. Se o objetivo em 2014 é marcar gol e no máximo almejar a primeira vitória, temos sinais de que falta tradição ao país - a maior vitória da história hondurenha segue sendo o 2 a 0 sobre o Brasil, na Copa América de 2001.
Comentários