Copa 2014: Colômbia
Muito se fala sobre a lesão de Radamel Falcao García, que deve tirá-lo da Copa do Mundo. De fato, é um desfalque que pesa bastante para a Colômbia. Porém, com sua melhor geração de jogadores desde o time de Valderrama, Rincón e Asprilla, os colombianos conquistaram dentro de campo o direito de serem cabeças de chave do Mundial, e mesmo sem seu craque deram mostras de que podem levar o país à melhor campanha de sua história no maior torneio do planeta.
Téo Gutiérrez, Jackson Martínez e meias como Juan Cuadrado e James Rodríguez não são Falcao, um dos melhores atacantes do mundo nos últimos anos, mas podem dar conta do recado à altura das expectativas que são colocadas sobre a seleção colombiana. O time treinado por José Pekerman é o mais obediente taticamente da história do país. Em vez de resultados tão espetaculares quanto aleatórios, como nos anos 90, a equipe coleciona partidas seguras. Do ano passado para cá, empatou com Brasil, Argentina e Holanda (estes dois últimos, fora de casa), bateu a Bélgica (outra cabeça de chave) como visitante, venceu o bom time do Chile (em Santiago) e só perdeu, entre seleções grandes, para o Uruguai, em Montevidéu.
A campanha nas eliminatórias atesta o equilíbrio do time. Classificada com uma rodada de antecedência na competitiva zona sul-americana, a equipe perdeu quatro dos 16 jogos que disputou, e sofreu só 13 gols, menos de um por partida. Dos 27 gols marcados, 9 foram de Falcao, um terço. Ele fará falta, é certo, mas a dependência não parece tão grande a ponto de impedir uma boa campanha colombiana em 2014.
O CAMINHO
Como cabeça de chave, a Colômbia deu sorte de não pegar uma chave tão complicada quanto outros líderes de série, como Uruguai, Espanha e Alemanha. A equipe estreia diante da Grécia, a seguir pega a Costa do Marfim e finalizará sua participação na fase de grupos contra o Japão. Nenhum adversário é fácil, o grupo é equilibrado, mas a classificação é plenamente possível. Ademais, a equipe é das que menos viajará: começa em Belo Horizonte, vai a Brasília e depois a Cuiabá. O cruzamento das oitavas, contra provavelmente Uruguai, Itália ou Inglaterra, é que assusta e pode impedir a primeira classificação da seleção na história para as quartas de final.
DESTAQUE
Falcao García é a maior estrela colombiana do século XXI. Sem ele, há vários bons jogadores, mas o conjunto em si é o forte. Neste caso, o destaque principal vira o técnico José Pekerman, de bom trabalho pela seleção argentina na Copa de 2006. Tornou a Colômbia um time confiável e forte como poucas vezes em sua história.
PONTOS FORTES
O principal ponto forte é o equilíbrio do time, especialmente o defensivo. A Colômbia é uma equipe hoje difícil de ser batida, e até de ser vazada. O goleiro Ospina é ótimo, e a zaga é formada pelos experientes e entrosados Yepes e Perera. O ataque, sem Falcao, é que pode penar um pouco. De resto, há jogadores técnicos, como sempre: Gutiérrez, Guarín, Cuadrado, Rodríguez, e até o ótimo Macnelly Torres, que é reserva.
PONTOS FRACOS
Sem Falcao, o ataque passa a ser um problema a ser resolvido. Mesmo que haja bons jogadores que podem manter o nível de atuação da equipe, o artilheiro fará falta. Isso já ficou evidente no empate em 1 a 1 com a pobre Tunísia, em março, primeiro e único, até a Copa, jogo sem ele.
A HISTÓRIA
Esta será a quinta Copa do Mundo da Colômbia, a primeira do país em 16 anos. A primeira foi em 1962, quando caiu na primeira fase, mas arrancou um histórico 4 a 4 com a favorita União Soviética. Em 1990, no começo da geração de ouro do país, veio a única classificação para as oitavas de final. O auge daquele time foram as eliminatórias para 1994 e os 5 a 0 sobre a Argentina em Buenos Aires, mas no Mundial a equipe decepcionou e caiu na fase de grupos. Em 1998, já no ocaso daquela geração, os colombianos voltaram a cair na primeira fase.
Téo Gutiérrez, Jackson Martínez e meias como Juan Cuadrado e James Rodríguez não são Falcao, um dos melhores atacantes do mundo nos últimos anos, mas podem dar conta do recado à altura das expectativas que são colocadas sobre a seleção colombiana. O time treinado por José Pekerman é o mais obediente taticamente da história do país. Em vez de resultados tão espetaculares quanto aleatórios, como nos anos 90, a equipe coleciona partidas seguras. Do ano passado para cá, empatou com Brasil, Argentina e Holanda (estes dois últimos, fora de casa), bateu a Bélgica (outra cabeça de chave) como visitante, venceu o bom time do Chile (em Santiago) e só perdeu, entre seleções grandes, para o Uruguai, em Montevidéu.
A campanha nas eliminatórias atesta o equilíbrio do time. Classificada com uma rodada de antecedência na competitiva zona sul-americana, a equipe perdeu quatro dos 16 jogos que disputou, e sofreu só 13 gols, menos de um por partida. Dos 27 gols marcados, 9 foram de Falcao, um terço. Ele fará falta, é certo, mas a dependência não parece tão grande a ponto de impedir uma boa campanha colombiana em 2014.
O CAMINHO
Como cabeça de chave, a Colômbia deu sorte de não pegar uma chave tão complicada quanto outros líderes de série, como Uruguai, Espanha e Alemanha. A equipe estreia diante da Grécia, a seguir pega a Costa do Marfim e finalizará sua participação na fase de grupos contra o Japão. Nenhum adversário é fácil, o grupo é equilibrado, mas a classificação é plenamente possível. Ademais, a equipe é das que menos viajará: começa em Belo Horizonte, vai a Brasília e depois a Cuiabá. O cruzamento das oitavas, contra provavelmente Uruguai, Itália ou Inglaterra, é que assusta e pode impedir a primeira classificação da seleção na história para as quartas de final.
DESTAQUE
Falcao García é a maior estrela colombiana do século XXI. Sem ele, há vários bons jogadores, mas o conjunto em si é o forte. Neste caso, o destaque principal vira o técnico José Pekerman, de bom trabalho pela seleção argentina na Copa de 2006. Tornou a Colômbia um time confiável e forte como poucas vezes em sua história.
PONTOS FORTES
O principal ponto forte é o equilíbrio do time, especialmente o defensivo. A Colômbia é uma equipe hoje difícil de ser batida, e até de ser vazada. O goleiro Ospina é ótimo, e a zaga é formada pelos experientes e entrosados Yepes e Perera. O ataque, sem Falcao, é que pode penar um pouco. De resto, há jogadores técnicos, como sempre: Gutiérrez, Guarín, Cuadrado, Rodríguez, e até o ótimo Macnelly Torres, que é reserva.
PONTOS FRACOS
Sem Falcao, o ataque passa a ser um problema a ser resolvido. Mesmo que haja bons jogadores que podem manter o nível de atuação da equipe, o artilheiro fará falta. Isso já ficou evidente no empate em 1 a 1 com a pobre Tunísia, em março, primeiro e único, até a Copa, jogo sem ele.
A HISTÓRIA
Esta será a quinta Copa do Mundo da Colômbia, a primeira do país em 16 anos. A primeira foi em 1962, quando caiu na primeira fase, mas arrancou um histórico 4 a 4 com a favorita União Soviética. Em 1990, no começo da geração de ouro do país, veio a única classificação para as oitavas de final. O auge daquele time foram as eliminatórias para 1994 e os 5 a 0 sobre a Argentina em Buenos Aires, mas no Mundial a equipe decepcionou e caiu na fase de grupos. Em 1998, já no ocaso daquela geração, os colombianos voltaram a cair na primeira fase.
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