Ele fará falta

Seedorf fará falta ao futebol brasileiro. Sua saída para o Milan era previsível: há tempo se cogita sua contratação como técnico do clube italiano, que vive uma profunda crise técnica. O Milan ganha a volta de uma figura histórica do clube, agora na casamata, e o Brasil perde um jogador ímpar, não apenas pela qualidade que exibe em campo, mas especialmente fora dele. É um raríssimo exemplo de craque europeu que vem para o Brasil, e ainda por cima deu muito certo. Rompeu preconceitos e se mostrou uma figura emblemática liderando o Bom Senso FC. Só gol de placa.

Mas mais que falta para o Brasil, a ausência de Seedorf é um peso e tanto para o Botafogo, que trouxe apenas Jorge Wagner para sua posição até agora - um jogador igualmente veterano, mas longe do nível do holandês. Há pouco mais de duas semanas para a estreia na Libertadores, é um revés grande: sem Oswaldo de Oliveira e sem Seedorf, o Botafogo de 2014 será bem diferente do de 2013. Um time com outra cara, bastante mudada. Resta saber se haverá tempo de alcançar este nível. O Deportivo Quito já é um teste bem complicado.

Campeã copeira
A falta de futebol no Brasil neste começo do ano me obriga a procurar qualquer jogo para saciar a vontade de ver futebol. Ontem cheguei a me maltratar: assisti ao time reserva da Lazio encarar o mediano Parma pela Copa Itália. Atual campeã, a equipe de Roma teve mais sorte que juízo: mesmo cheia de suplentes, venceu por 2 a 1 com gol de Perea no último minuto, após ser dominada pela equipe visitante na maior parte do tempo. Classificação copeira em uma partida sofrível.

O ano de Maxi?
É Fábio Mahseredjian que garante: Maxi Rodríguez está voando fisicamente. Aliando isso ao nível técnico que tem em potencial, o uruguaio pode estourar de vez em 2014. Enderson Moreira certamente apostará nele como um dos titulares neste começo de ano.

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