Retrospectiva 2013: São Paulo
O 2013 do São Paulo foi uma grande decepção. Foi como o 2011 do Grêmio: no ano anterior, o clube havia feito um belo segundo semestre. No caso do Tricolor Paulista, veio a conquista da Sul-Americana e o título simbólico do returno do Brasileiro, com um belo futebol. Mas o erro cometido foi o mesmo dos gaúchos de dois anos antes: não reforçou o elenco, e pior ainda, perdeu seu principal jogador. Em vez de ficar mais forte, enfraqueceu.
No Campeonato Paulista o time de Ney Franco ia bem e liderava, mas na Libertadores estava claro que havia problemas. A equipe pariu uma bigorna para passar da fase de grupos numa chave com os fracos The Strongest e Arsenal de Sarandí, e caiu nas oitavas levando uma surra do Atlético Mineiro. No estadual, eliminação nos pênaltis para o Corinthians. Ney Franco caiu e veio Paulo Autuori, o técnico campeão do mundo em 2005, mas que quase levou o time à segunda divisão agora.
Autuori caiu na 19ª rodada, quando o São Paulo era o 18º colocado, com apenas 18 pontos. Nesse meio tempo, foi o técnico da pior série da história do clube: 13 jogos sem vencer, sendo 10 dessas partidas derrotas, sete delas seguidas. Nem todas foram pelo Brasileiro: houve a derrota na Recopa para o Corinthians e uma excursão mal sucedida pela Europa em agosto. Ainda assim, vexames suficientes para derrubá-lo. A paciência até que foi grande: foram 13 pontos em 51 disputados.
Na virada para o returno, chegou Muricy Ramalho. Finalmente, o Tricolor se recuperou. O técnico tricampeão brasileiro ganhou as três primeiras partidas, ficou quatro sem vencer, mas logo encarreirou 10 de invencibilidade, saindo de vez da zona de rebaixamento. A emblemática vitória sobre o Cruzeiro no Mineirão, na 27ª rodada, embalou a salvação.
O G-4 nunca foi uma possibilidade, mas a equipe ia avançando na Copa Sul-Americana, sendo a principal candidata ao titulo entre os quatro semifinalistas. Porém, os vexatórios 3 a 1 sofridos para a Ponte Preta em pleno Morumbi acabaram com o sonho do bi. E encerraram de forma melancólica uma temporada muito fraca de um time que acabou 2012 com ótimas perspectivas de ano novo.
NÚMEROS DA CAMPANHA
50 pontos; 38 jogos; 14 vitórias; 8 empates; 16 derrotas; 39 gols marcados; 40 gols sofridos; 43,9% de aproveitamento
Em casa: 27 pontos (47,4%) - 18ª melhor campanha
Fora: 23 pontos (40,4%) - 4ª melhor campanha
Destaque: Rodrigo Caio
Decepção: Luís Fabiano
Artilheiro: Aloísio, 11 gols
Média de público: 23.130 (4º)
Evolução:
5ª rodada: 6º; 10ª rodada: 14º; 15ª rodada: 18º; 20ª rodada: 18º; 25ª rodada: 17º; 30ª rodada: 10º; 35ª rodada: 8º; Final: 9º
Melhor atuação: Cruzeiro 0 x São Paulo 2 (27ª rodada)
Pior atuação: São Paulo 1 x Criciúma 2 (18ª rodada)
Turno: 18 pontos, 18º colocado
Returno: 32 pontos, 4º colocado
No Campeonato Paulista o time de Ney Franco ia bem e liderava, mas na Libertadores estava claro que havia problemas. A equipe pariu uma bigorna para passar da fase de grupos numa chave com os fracos The Strongest e Arsenal de Sarandí, e caiu nas oitavas levando uma surra do Atlético Mineiro. No estadual, eliminação nos pênaltis para o Corinthians. Ney Franco caiu e veio Paulo Autuori, o técnico campeão do mundo em 2005, mas que quase levou o time à segunda divisão agora.
Autuori caiu na 19ª rodada, quando o São Paulo era o 18º colocado, com apenas 18 pontos. Nesse meio tempo, foi o técnico da pior série da história do clube: 13 jogos sem vencer, sendo 10 dessas partidas derrotas, sete delas seguidas. Nem todas foram pelo Brasileiro: houve a derrota na Recopa para o Corinthians e uma excursão mal sucedida pela Europa em agosto. Ainda assim, vexames suficientes para derrubá-lo. A paciência até que foi grande: foram 13 pontos em 51 disputados.
Na virada para o returno, chegou Muricy Ramalho. Finalmente, o Tricolor se recuperou. O técnico tricampeão brasileiro ganhou as três primeiras partidas, ficou quatro sem vencer, mas logo encarreirou 10 de invencibilidade, saindo de vez da zona de rebaixamento. A emblemática vitória sobre o Cruzeiro no Mineirão, na 27ª rodada, embalou a salvação.
O G-4 nunca foi uma possibilidade, mas a equipe ia avançando na Copa Sul-Americana, sendo a principal candidata ao titulo entre os quatro semifinalistas. Porém, os vexatórios 3 a 1 sofridos para a Ponte Preta em pleno Morumbi acabaram com o sonho do bi. E encerraram de forma melancólica uma temporada muito fraca de um time que acabou 2012 com ótimas perspectivas de ano novo.
NÚMEROS DA CAMPANHA
50 pontos; 38 jogos; 14 vitórias; 8 empates; 16 derrotas; 39 gols marcados; 40 gols sofridos; 43,9% de aproveitamento
Em casa: 27 pontos (47,4%) - 18ª melhor campanha
Fora: 23 pontos (40,4%) - 4ª melhor campanha
Destaque: Rodrigo Caio
Decepção: Luís Fabiano
Artilheiro: Aloísio, 11 gols
Média de público: 23.130 (4º)
Evolução:
5ª rodada: 6º; 10ª rodada: 14º; 15ª rodada: 18º; 20ª rodada: 18º; 25ª rodada: 17º; 30ª rodada: 10º; 35ª rodada: 8º; Final: 9º
Melhor atuação: Cruzeiro 0 x São Paulo 2 (27ª rodada)
Pior atuação: São Paulo 1 x Criciúma 2 (18ª rodada)
Turno: 18 pontos, 18º colocado
Returno: 32 pontos, 4º colocado
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