Retrospectiva 2013: Santos
O Santos foi o melhor paulista do Campeonato Brasileiro. Isso, ao contrário de anos atrás, não quer dizer muito: as equipes de São Paulo fizeram seu segundo pior campeonato nacional na história. Em 2012, o melhor paulista (São Paulo) chegara em 4º lugar, a pior colocação do melhor do estado em 20 anos. O 7º lugar do Santos só não é a pior colocação de um melhor paulista em todos os tempos porque em 1988 nenhum clube do estado chegou entre os oito melhores para disputar as finais - a Portuguesa, naquela ocasião, obteve o 9º lugar.
O curioso é que a campanha do Peixe ocorreu sem Neymar, que costumava fazer a diferença mesmo quando o time era medíocre. O começo foi um tanto preocupante: a equipe chegou a ficar seis partidas sem vencer entre a 9ª e a 14ª rodada, caindo para o 16º lugar. Nesse meio tempo, uma desastrosa viagem à Catalunha para reencontrar Neymar acabou com goleada de 8 a 0 sofrida para o Barcelona no Camp Nou, um dos maiores vexames da história do clube. A equipe voltou ao Brasil e empatou quatro vezes seguidas, até ganhar por 1 a 0 do Grêmio na Vila, pela Copa do Brasil, um resultado até inesperado dado o momento que viviam os clubes. Dali em diante, as coisas fluíram melhor.
Vitórias importantes fora de casa, como contra Fluminense e Internacional, afastaram o Peixe da zona de risco. Houve períodos de irregularidade, claro, mas a chegada de Thiago Ribeiro deu mais qualidade a um time que já tinha Cícero e Montillo, dois belos meias, mas que precisavam de alguém de peso no ataque para formar um setor ofensivo forte. O auge veio justamente nas cinco rodadas finais, onde a equipe obteve quatro vitórias, a última de 3 a 0 sobre o bom Goiás, no Serra Dourada.
É exatamente esta ótima fase no fim do Brasileiro, o elenco melhorado e contratações de renome como Leandro Damião e talvez Vargas que devem permitir com que o Santos volte a ser protagonista em 2014. A grana acumulada pela venda de Neymar, assim como foi após a de Robinho, em 2005, pode dar fôlego ao futebol do clube para grandes contratações. Até que surja a próxima joia, que nem é tão rara em se tratando das categorias de base do clube da Vila.
NÚMEROS DA CAMPANHA
57 pontos; 38 jogos; 15 vitórias; 12 empates; 11 derrotas; 51 gols marcados; 38 gols sofridos; 50,0% de aproveitamento
Em casa: 34 pontos (64,9%) - 7ª melhor campanha
Fora: 20 pontos (35,1%) - 6ª melhor campanha
Destaque: Cícero
Decepção: Marcos Assunção
Artilheiro: Cícero, 15 gols
Média de público: 10.489 (16º)
Evolução:
5ª rodada: 16º; 10ª rodada: 13º; 15ª rodada: 15º; 20ª rodada: 7º; 25ª rodada: 7º; 30ª rodada: 8º; 35ª rodada: 10º; Final: 7º
Melhor atuação: Goiás 0 x Santos 3 (38ª rodada)
Pior atuação: Portuguesa 3 x Santos 0 (26ª rodada)
Turno: 29 pontos, 7º colocado
Returno: 28 pontos, 9º colocado
O curioso é que a campanha do Peixe ocorreu sem Neymar, que costumava fazer a diferença mesmo quando o time era medíocre. O começo foi um tanto preocupante: a equipe chegou a ficar seis partidas sem vencer entre a 9ª e a 14ª rodada, caindo para o 16º lugar. Nesse meio tempo, uma desastrosa viagem à Catalunha para reencontrar Neymar acabou com goleada de 8 a 0 sofrida para o Barcelona no Camp Nou, um dos maiores vexames da história do clube. A equipe voltou ao Brasil e empatou quatro vezes seguidas, até ganhar por 1 a 0 do Grêmio na Vila, pela Copa do Brasil, um resultado até inesperado dado o momento que viviam os clubes. Dali em diante, as coisas fluíram melhor.
Vitórias importantes fora de casa, como contra Fluminense e Internacional, afastaram o Peixe da zona de risco. Houve períodos de irregularidade, claro, mas a chegada de Thiago Ribeiro deu mais qualidade a um time que já tinha Cícero e Montillo, dois belos meias, mas que precisavam de alguém de peso no ataque para formar um setor ofensivo forte. O auge veio justamente nas cinco rodadas finais, onde a equipe obteve quatro vitórias, a última de 3 a 0 sobre o bom Goiás, no Serra Dourada.
É exatamente esta ótima fase no fim do Brasileiro, o elenco melhorado e contratações de renome como Leandro Damião e talvez Vargas que devem permitir com que o Santos volte a ser protagonista em 2014. A grana acumulada pela venda de Neymar, assim como foi após a de Robinho, em 2005, pode dar fôlego ao futebol do clube para grandes contratações. Até que surja a próxima joia, que nem é tão rara em se tratando das categorias de base do clube da Vila.
NÚMEROS DA CAMPANHA
57 pontos; 38 jogos; 15 vitórias; 12 empates; 11 derrotas; 51 gols marcados; 38 gols sofridos; 50,0% de aproveitamento
Em casa: 34 pontos (64,9%) - 7ª melhor campanha
Fora: 20 pontos (35,1%) - 6ª melhor campanha
Destaque: Cícero
Decepção: Marcos Assunção
Artilheiro: Cícero, 15 gols
Média de público: 10.489 (16º)
Evolução:
5ª rodada: 16º; 10ª rodada: 13º; 15ª rodada: 15º; 20ª rodada: 7º; 25ª rodada: 7º; 30ª rodada: 8º; 35ª rodada: 10º; Final: 7º
Melhor atuação: Goiás 0 x Santos 3 (38ª rodada)
Pior atuação: Portuguesa 3 x Santos 0 (26ª rodada)
Turno: 29 pontos, 7º colocado
Returno: 28 pontos, 9º colocado
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