Retrospectiva 2013: Criciúma
Campeão catarinense, o Criciúma veio cheio de moral para a Série A, nove anos depois de ter caído. Porém, ao contrário do que parecia mais provável, a permanência da equipe na primeira divisão não foi garantida por conta de uma arrancada inicial forte, como sugeria o momento do time no ano e como sugere a própria história do Tigre, conhecido por iniciar bem e terminar mal os Brasileirões de pontos corridos.
Na verdade, o time fez um campeonato aparentemente simétrico: foram 23 pontos no primeiro turno e 23 no segundo, somando os 46 que estão na cartilha para evitar um rebaixamento. A caminhada, porém, foi cheia de altos e baixos. A equipe teve em sua trajetória basicamente dois picos de ascensão (o primeiro da 13ª à 18ª rodada, o segundo da 32ª até o final) e duas fases tenebrosas (da 8ª à 12ª rodada e da 19ª à 27ª), oscilando quase sempre do 11º ao 18º lugar na tabela.
Desde cedo, a força do Heriberto Hülse deixava claro que era em casa que o Tigre se salvaria. Ainda assim, apesar do ótimo começo como mandante, a equipe perdeu jogos teoricamente fáceis, como nos 3 a 1 para a Portuguesa, fechando o Brasileirão com apenas 49% de aproveitamento em seus domínios. Fera em casa e cordeirinho fora, o time catarinense acabou conquistando longe de Criciúma resultados fundamentais contra a queda, como as vitórias inesperadas sobre São Paulo e Grêmio.
Mesmo não caindo por muito pouco, o saldo da temporada é positivo. Manter-se na primeira divisão após nove anos longe dela é um feito importante para o Criciúma sedimentar de novo seu caminho na elite. Mesmo tendo no papel um dos times mais fracos da Série A (talvez só Náutico e Ponte Preta sejam piores em termos técnicos), a equipe conseguiu segurar a casa e superar clubes com orçamento bem maior, como Vasco e especialmente Fluminense. Méritos para Argel e seus comandados.
NÚMEROS DA CAMPANHA
46 pontos; 38 jogos; 13 vitórias; 7 empates; 18 derrotas; 49 gols marcados; 63 gols sofridos; 40,4% de aproveitamento
Em casa: 28 pontos (49,1%) - 15ª melhor campanha
Fora: 18 pontos (31,6%) - 11ª melhor campanha
Destaques: Suéliton (LD), Lins (A), Wellington Paulista (A)
Decepção: Marcel (A)
Artilheiros: Lins e Wellington Paulista, 11 gols
Média de público: 11.814 (13º)
Evolução:
5ª rodada: 10º; 10ª rodada: 15º; 15ª rodada: 17º; 20ª rodada: 12º; 25ª rodada: 18º; 30ª rodada: 18º; 35ª rodada: 14º; Final: 16º
Melhor atuação: São Paulo 1 x Criciúma 2 (18ª rodada)
Pior atuação: Criciúma 0 x Flamengo 3 (5ª rodada)
Turno: 23 pontos, 11º colocado
Returno: 23 pontos, 14º colocado
Copa de Enquetes: vote agora nos jogos das quartas de final. Quem serão os semifinalistas? A enquete vai até quarta-feira.
Na verdade, o time fez um campeonato aparentemente simétrico: foram 23 pontos no primeiro turno e 23 no segundo, somando os 46 que estão na cartilha para evitar um rebaixamento. A caminhada, porém, foi cheia de altos e baixos. A equipe teve em sua trajetória basicamente dois picos de ascensão (o primeiro da 13ª à 18ª rodada, o segundo da 32ª até o final) e duas fases tenebrosas (da 8ª à 12ª rodada e da 19ª à 27ª), oscilando quase sempre do 11º ao 18º lugar na tabela.
Desde cedo, a força do Heriberto Hülse deixava claro que era em casa que o Tigre se salvaria. Ainda assim, apesar do ótimo começo como mandante, a equipe perdeu jogos teoricamente fáceis, como nos 3 a 1 para a Portuguesa, fechando o Brasileirão com apenas 49% de aproveitamento em seus domínios. Fera em casa e cordeirinho fora, o time catarinense acabou conquistando longe de Criciúma resultados fundamentais contra a queda, como as vitórias inesperadas sobre São Paulo e Grêmio.
Mesmo não caindo por muito pouco, o saldo da temporada é positivo. Manter-se na primeira divisão após nove anos longe dela é um feito importante para o Criciúma sedimentar de novo seu caminho na elite. Mesmo tendo no papel um dos times mais fracos da Série A (talvez só Náutico e Ponte Preta sejam piores em termos técnicos), a equipe conseguiu segurar a casa e superar clubes com orçamento bem maior, como Vasco e especialmente Fluminense. Méritos para Argel e seus comandados.
NÚMEROS DA CAMPANHA
46 pontos; 38 jogos; 13 vitórias; 7 empates; 18 derrotas; 49 gols marcados; 63 gols sofridos; 40,4% de aproveitamento
Em casa: 28 pontos (49,1%) - 15ª melhor campanha
Fora: 18 pontos (31,6%) - 11ª melhor campanha
Destaques: Suéliton (LD), Lins (A), Wellington Paulista (A)
Decepção: Marcel (A)
Artilheiros: Lins e Wellington Paulista, 11 gols
Média de público: 11.814 (13º)
Evolução:
5ª rodada: 10º; 10ª rodada: 15º; 15ª rodada: 17º; 20ª rodada: 12º; 25ª rodada: 18º; 30ª rodada: 18º; 35ª rodada: 14º; Final: 16º
Melhor atuação: São Paulo 1 x Criciúma 2 (18ª rodada)
Pior atuação: Criciúma 0 x Flamengo 3 (5ª rodada)
Turno: 23 pontos, 11º colocado
Returno: 23 pontos, 14º colocado
Copa de Enquetes: vote agora nos jogos das quartas de final. Quem serão os semifinalistas? A enquete vai até quarta-feira.
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