Mais uma chance de matar o risco
A agonia colorada não é exatamente quanto à possibilidade de o time ser rebaixado. Ela é bem pequena, até porque há muitos times entre o Inter e a zona de descenso. O que agonia, mesmo, é que, embora pequena, essa chance persiste em existir. E, caso um mau resultado ocorra hoje à noite, provavelmente persistirá até a última rodada, aí sim um desespero maior, já que será a última chance de escapar.
Para manter a dinâmica do time que pressionou o Coritiba na maior parte do tempo em Caxias, Clemer manterá a escalação. É uma opção pela experiência. Tirar Índio e Juan da zaga não melhorou o sistema defensivo, embora os dois veteranos também não estejam dando resposta adequada. Mas é compreensível a opção por jogadores de mais cancha numa hora tão difícil. À frente, mais equilíbrio: a voluntariedade de Jorge Henrique com a impetuosidade de Otávio. Nunca foi preciso escolher entre um e outro, necessariamente. A dupla de volantes, Josimar e Willians, é, no entanto, a pior de todas: ambos gostam demais de sair para o ataque e desguarnecem o sistema defensivo.
A partida é complicadíssima. O Corinthians faz uma campanha decepcionante, não disputa mais nada em termos de tabela, mas ainda assim tem um time tecnicamente muito forte, e mais: Tite se despede da torcida no Pacaembu. É um jogo com forte conteúdo simbólico envolvido, portanto. Corinthians x Inter virou o maior clássico interestadual brasileiro dos últimos dez anos, especialmente em termos de rivalidade. Ninguém vai aliviar o pé.
Antes, às 19:30, é tempo de secar o Fluminense. O time carioca recebe o Atlético Mineiro, no Maracanã, no absoluto desespero. Se não vencer, provavelmente entrará na última rodada entre os quatro últimos, e com o Bahia, adversário direto, na Fonte Nova pela frente. Tudo porque o Vasco receberá amanhã o Náutico, e irá com 99% de certeza aos 44 pontos. Isso é um risco também para o Inter, que tem 46. Claro, o Colorado depende só de si e enfrenta a rebaixada Ponte Preta, no Centenário, na última rodada. Mas o fato é que quem não faz a sua parte precisa também torcer pelos outros.
Três por um
A Série B define hoje o último promovido e os dois rebaixados restantes. Palmeiras, Chapecoense e Sport já estão na primeira divisão. A briga pelo lugar que resta é entre Figueirense, Icasa e Ceará. Todos têm 59 pontos - os catarinenses e o time do sertão cearense têm 18 vitórias, contra 16 do Vozão. A tendência é de classificação do Figueira: visita um Bragantino desinteressado e com o presidente suspeitamente antecipando férias dos atletas, a contragosto dos próprios. O Icasa visita o Paraná e o Ceará recebe o Joinville. O duelo entre os dois primeiros, Chapecoense x Palmeiras, é outro destaque, pelo lado festivo.
Na ponta de baixo, a briga é três por um também. Só uma equipe se salvará entre Guaratinguetá, Atlético Goianiense e Paysandu. Paulistas e goianos têm 41 pontos, paraenses têm 39. O Guará visita o Dragão, e só um empate entre ambos e uma vitória por 6 a 0 do Papão sobre o Sport, na Ilha do Retiro, o salvaria. Na prática, o duelo em Goiânia é que definirá quem se salva.
Para manter a dinâmica do time que pressionou o Coritiba na maior parte do tempo em Caxias, Clemer manterá a escalação. É uma opção pela experiência. Tirar Índio e Juan da zaga não melhorou o sistema defensivo, embora os dois veteranos também não estejam dando resposta adequada. Mas é compreensível a opção por jogadores de mais cancha numa hora tão difícil. À frente, mais equilíbrio: a voluntariedade de Jorge Henrique com a impetuosidade de Otávio. Nunca foi preciso escolher entre um e outro, necessariamente. A dupla de volantes, Josimar e Willians, é, no entanto, a pior de todas: ambos gostam demais de sair para o ataque e desguarnecem o sistema defensivo.
A partida é complicadíssima. O Corinthians faz uma campanha decepcionante, não disputa mais nada em termos de tabela, mas ainda assim tem um time tecnicamente muito forte, e mais: Tite se despede da torcida no Pacaembu. É um jogo com forte conteúdo simbólico envolvido, portanto. Corinthians x Inter virou o maior clássico interestadual brasileiro dos últimos dez anos, especialmente em termos de rivalidade. Ninguém vai aliviar o pé.
Antes, às 19:30, é tempo de secar o Fluminense. O time carioca recebe o Atlético Mineiro, no Maracanã, no absoluto desespero. Se não vencer, provavelmente entrará na última rodada entre os quatro últimos, e com o Bahia, adversário direto, na Fonte Nova pela frente. Tudo porque o Vasco receberá amanhã o Náutico, e irá com 99% de certeza aos 44 pontos. Isso é um risco também para o Inter, que tem 46. Claro, o Colorado depende só de si e enfrenta a rebaixada Ponte Preta, no Centenário, na última rodada. Mas o fato é que quem não faz a sua parte precisa também torcer pelos outros.
Três por um
A Série B define hoje o último promovido e os dois rebaixados restantes. Palmeiras, Chapecoense e Sport já estão na primeira divisão. A briga pelo lugar que resta é entre Figueirense, Icasa e Ceará. Todos têm 59 pontos - os catarinenses e o time do sertão cearense têm 18 vitórias, contra 16 do Vozão. A tendência é de classificação do Figueira: visita um Bragantino desinteressado e com o presidente suspeitamente antecipando férias dos atletas, a contragosto dos próprios. O Icasa visita o Paraná e o Ceará recebe o Joinville. O duelo entre os dois primeiros, Chapecoense x Palmeiras, é outro destaque, pelo lado festivo.
Na ponta de baixo, a briga é três por um também. Só uma equipe se salvará entre Guaratinguetá, Atlético Goianiense e Paysandu. Paulistas e goianos têm 41 pontos, paraenses têm 39. O Guará visita o Dragão, e só um empate entre ambos e uma vitória por 6 a 0 do Papão sobre o Sport, na Ilha do Retiro, o salvaria. Na prática, o duelo em Goiânia é que definirá quem se salva.
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