Alguns bloquinhos e um blocão
Tirando o líder Cruzeiro, os três outros times do G-4 e o lanterna Náutico, o Campeonato Brasileiro é, basicamente, um blocão. Há apenas quatro times fazendo campanhas boas em 2013, um deles excepcional. Os demais mantêm desempenhos medíocres, ruins ou péssimos. E isso torna o campeonato tão equilibrado a ponto de não sabermos mais quem briga pelo quê. Embora haja bons times no país (ninguém dirá que Inter, São Paulo ou Corinthians têm elencos fracos), o nivelamento desta vez ocorre mesmo por baixo.
A nata deste equilíbrio está entre os 31 e 34 pontos. Quem está nesta faixa da tabela, que vai do 6º ao 14º colocado, está brigando ao mesmo tempo por uma vaga extra que venha a surgir à Libertadores (caso o campeão da Copa do Brasil seja Grêmio, Atlético-PR ou Botafogo) ou, bobeando, para não cair. Sem exceções.
Com a reação de alguns times de trás e a queda de nível de equipes que vinha mais no bloco de frente, temos dados curiosos, como a Portuguesa ultrapassando o Corinthians, o outrora líder Coritiba duas posições à frente da zona do rebaixamento, o antes ameaçado Fluminense na 8ª posição, e por aí vai. Imaginando a hipótese do parágrafo anterior (um time do G-4 ganhar a Copa do Brasil), todos estes times, do 6º ao 15º (Flamengo), estão brigando por Libertadores. Por piores que sejam suas respectivas campanhas.
Por outro lado, algumas brigas parecem definidas. O Cruzeiro só não será o campeão se tiver uma queda muito brusca daqui para a frente. Grêmio, Botafogo e Atlético-PR dificilmente não irão até a Libertadores. Lá atrás, o Náutico está virtualmente rebaixado, o Criciúma dá toda a pinta que cairá. A Ponte Preta vem reagindo, mas ficou para trás e está em situação complicada. E o Vasco depende de uma reação, combinada com a queda de algum clube que esteja um pouco à frente.
Curitiba: o melhor jogo da rodada, conforme previmos ontem. Dois times ascendentes e surpreendentes, que fizeram um jogaço na Vila Capanema (11 mil). O Vitória (6º, 34) abriu 3 a 0, cedeu o empate, e quando tudo levava a crer que perderia para o Atlético-PR (4º, 41), fez 5 a 3.
Belo Horizonte: o Atlético-MG (5º, 35) começa a pensar no Mundial sem Ronaldinho, e a amostragem até agora é boa. Bateu o Santos (9º, 33) de virada no Independência (8 mil), 3 a 1, e já começa a se aproximar do G-4, embora já esteja na Libertadores do ano que vem.
Salvador: o Vasco (18º, 25) não ganha de ninguém, mas começa a dar sinais de reação. É bom que ela venha logo, diga-se. Contra um Bahia (11º, 32) em bom momento, sustentou um 0 a 0 na Fonte Nova (35 mil) e teve chances de vencer. Deve fazer jogo duro com o Inter em Macaé, quinta-feira.
Campo Grande: um show de Gilberto e o provável fim de ciclo para Tite. O Corinthians (13º, 31) deu evidentes sinais de desgaste nos últimos jogos, mas levar 4 a 0 da traiçoeira Portuguesa (12º, 31), por melhor que ela venha atuando, tem jeitão de gota d'água. Quem esperava o Timão na modesta 13ª posição a esta altura do campeonato? Vale lembrar que a equipe jogou com seus titulares o certame inteiro.
Rio de Janeiro: assim como no primeiro turno, quando goleou o Criciúma (17º, 25) no Heriberto Hülse, o Flamengo (15º, 30) passou fácil pelo Tigre no Maracanã (38 mil). Cedinho já estava 3 a 0. No final, 4 a 1. A distância para a zona do rebaixamento fica um pouco mais tranquila: cinco pontinhos.
A nata deste equilíbrio está entre os 31 e 34 pontos. Quem está nesta faixa da tabela, que vai do 6º ao 14º colocado, está brigando ao mesmo tempo por uma vaga extra que venha a surgir à Libertadores (caso o campeão da Copa do Brasil seja Grêmio, Atlético-PR ou Botafogo) ou, bobeando, para não cair. Sem exceções.
Com a reação de alguns times de trás e a queda de nível de equipes que vinha mais no bloco de frente, temos dados curiosos, como a Portuguesa ultrapassando o Corinthians, o outrora líder Coritiba duas posições à frente da zona do rebaixamento, o antes ameaçado Fluminense na 8ª posição, e por aí vai. Imaginando a hipótese do parágrafo anterior (um time do G-4 ganhar a Copa do Brasil), todos estes times, do 6º ao 15º (Flamengo), estão brigando por Libertadores. Por piores que sejam suas respectivas campanhas.
Por outro lado, algumas brigas parecem definidas. O Cruzeiro só não será o campeão se tiver uma queda muito brusca daqui para a frente. Grêmio, Botafogo e Atlético-PR dificilmente não irão até a Libertadores. Lá atrás, o Náutico está virtualmente rebaixado, o Criciúma dá toda a pinta que cairá. A Ponte Preta vem reagindo, mas ficou para trás e está em situação complicada. E o Vasco depende de uma reação, combinada com a queda de algum clube que esteja um pouco à frente.
Curitiba: o melhor jogo da rodada, conforme previmos ontem. Dois times ascendentes e surpreendentes, que fizeram um jogaço na Vila Capanema (11 mil). O Vitória (6º, 34) abriu 3 a 0, cedeu o empate, e quando tudo levava a crer que perderia para o Atlético-PR (4º, 41), fez 5 a 3.
Belo Horizonte: o Atlético-MG (5º, 35) começa a pensar no Mundial sem Ronaldinho, e a amostragem até agora é boa. Bateu o Santos (9º, 33) de virada no Independência (8 mil), 3 a 1, e já começa a se aproximar do G-4, embora já esteja na Libertadores do ano que vem.
Salvador: o Vasco (18º, 25) não ganha de ninguém, mas começa a dar sinais de reação. É bom que ela venha logo, diga-se. Contra um Bahia (11º, 32) em bom momento, sustentou um 0 a 0 na Fonte Nova (35 mil) e teve chances de vencer. Deve fazer jogo duro com o Inter em Macaé, quinta-feira.
Campo Grande: um show de Gilberto e o provável fim de ciclo para Tite. O Corinthians (13º, 31) deu evidentes sinais de desgaste nos últimos jogos, mas levar 4 a 0 da traiçoeira Portuguesa (12º, 31), por melhor que ela venha atuando, tem jeitão de gota d'água. Quem esperava o Timão na modesta 13ª posição a esta altura do campeonato? Vale lembrar que a equipe jogou com seus titulares o certame inteiro.
Rio de Janeiro: assim como no primeiro turno, quando goleou o Criciúma (17º, 25) no Heriberto Hülse, o Flamengo (15º, 30) passou fácil pelo Tigre no Maracanã (38 mil). Cedinho já estava 3 a 0. No final, 4 a 1. A distância para a zona do rebaixamento fica um pouco mais tranquila: cinco pontinhos.
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