O jogo da maioridade
Esta é a noite para o Grêmio dizer, enfim, a que veio no Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro não tem um time com jogadores renomados, mas é uma equipe muito bem montada pelo ótimo Marcelo Oliveira. Tanto que, mesmo sem atacantes tão badalados, tem o melhor ataque do campeonato, uma das melhores defesas também. É uma equipe equilibrada, sólida, confiável. Tudo o que o Grêmio, com suas estrelas de seleção, ainda não é, nem conseguiu ser em momento algum desta temporada.
Portanto, é um jogo complicado, difícil de ser vencido. No entanto, é também o jogo que pode representar a maioridade gremista dentro do Brasileirão. Afinal, vencendo, o Grêmio não só se aproxima deste Cruzeiro (ficaria a três pontos de distância) como ganha corpo, por ficar coladinho no G-4, e, principalmente, por ter a credencial de ter derrotado o líder do campeonato, de ter conseguido finalmente duas vitórias seguidas, de ter mostrado força na hora que deveria. Não vencendo (e é bom que, além da vitória, a equipe consiga enfim atuar bem), este processo de crescimento é interrompido, até porque há Vasco e Flamengo, fora de casa, na sequência. E aí a decolagem fica adiada mais uma vez.
Renato fechou o treino, faz mistério. O esquema é mesmo uma incógnita, mas há duas opções válidas para hoje à noite. A primeira é o 3-5-2, o que significa a saída de Riveros, que jogará pelo Paraguai hoje, para a volta de Kleber ao ataque. É o mais lógico, pois seu time atuou bem no Gre-Nal com este esquema, e ainda não há Zé Roberto. Mas se a ideia for um 4-2-2-2 também não será um erro: é a mesma formação de 2012, com Elano ganhando a companhia de Maxi Rodríguez ou Guilherme Biteco na criação de jogadas. É um time que se aproximaria da provável formação da equipe quando Zé Roberto estiver de volta. E nada melhor que consolidar um time mantendo sua formação e escalação. O grande erro seria o 4-3-1-2 da partida contra o Coritiba, um time engessado por três volantes, isolando Elano na criação de jogadas. O 4-4-2 em losango, que até agora não funcionou, também não é o ideal, já que Riveros não joga.
É um grande jogo. Em 2012, o turning point gremista foi uma vitória sobre este mesmo Cruzeiro, por 3 a 1, no Independência. Mais uma vez, o destino coloca a Raposa frente a frente com o Tricolor em um momento crucial do Brasileirão, o momento de definir se o Grêmio tem mesmo condições de deslanchar e se aproximar da ponta de cima ou ficará marcando passo no pelotão intermediário. Claro que ainda é cedo, claro que todos têm tropeçado, mas convenhamos: o Grêmio já tropeçou demais. É hora de engatar uma sequência positiva. Comentarei o jogo pela Rádio Estação Web, direto da Arena, a partir das 21:50.
Portanto, é um jogo complicado, difícil de ser vencido. No entanto, é também o jogo que pode representar a maioridade gremista dentro do Brasileirão. Afinal, vencendo, o Grêmio não só se aproxima deste Cruzeiro (ficaria a três pontos de distância) como ganha corpo, por ficar coladinho no G-4, e, principalmente, por ter a credencial de ter derrotado o líder do campeonato, de ter conseguido finalmente duas vitórias seguidas, de ter mostrado força na hora que deveria. Não vencendo (e é bom que, além da vitória, a equipe consiga enfim atuar bem), este processo de crescimento é interrompido, até porque há Vasco e Flamengo, fora de casa, na sequência. E aí a decolagem fica adiada mais uma vez.
Renato fechou o treino, faz mistério. O esquema é mesmo uma incógnita, mas há duas opções válidas para hoje à noite. A primeira é o 3-5-2, o que significa a saída de Riveros, que jogará pelo Paraguai hoje, para a volta de Kleber ao ataque. É o mais lógico, pois seu time atuou bem no Gre-Nal com este esquema, e ainda não há Zé Roberto. Mas se a ideia for um 4-2-2-2 também não será um erro: é a mesma formação de 2012, com Elano ganhando a companhia de Maxi Rodríguez ou Guilherme Biteco na criação de jogadas. É um time que se aproximaria da provável formação da equipe quando Zé Roberto estiver de volta. E nada melhor que consolidar um time mantendo sua formação e escalação. O grande erro seria o 4-3-1-2 da partida contra o Coritiba, um time engessado por três volantes, isolando Elano na criação de jogadas. O 4-4-2 em losango, que até agora não funcionou, também não é o ideal, já que Riveros não joga.
É um grande jogo. Em 2012, o turning point gremista foi uma vitória sobre este mesmo Cruzeiro, por 3 a 1, no Independência. Mais uma vez, o destino coloca a Raposa frente a frente com o Tricolor em um momento crucial do Brasileirão, o momento de definir se o Grêmio tem mesmo condições de deslanchar e se aproximar da ponta de cima ou ficará marcando passo no pelotão intermediário. Claro que ainda é cedo, claro que todos têm tropeçado, mas convenhamos: o Grêmio já tropeçou demais. É hora de engatar uma sequência positiva. Comentarei o jogo pela Rádio Estação Web, direto da Arena, a partir das 21:50.
Comentários