A verdadeira estreia fora de Renato
Lá se vão exatos quatro meses desde a última vez em que o Grêmio (6º, 12) venceu um adversário jogando como visitante. Naqueles 3 a 1 sobre o Pelotas, Barcos foi o grande destaque: marcou um gol de fora da área e serviu Elano, que marcou outro. Se quisermos estender este cálculo para incluir times de primeira linha do futebol brasileiro ou continental, aqueles sonoros 3 a 0 sobre o Fluminense no Engenhão foram no dia 20 de fevereiro - exatos cinco meses.
Quando Renato chegou ao Olímpico em 2010, o Grêmio não vencia há quase ano no Brasileirão fora de casa. Quebrou o tabu no dia em que o técnico completou um mês, contra o Corinthians, no Pacaembu. Naquele ano, a equipe venceu seis jogos fora de casa com Renato, contra nenhuma antes de sua chegada. Ele não é um mago das vitórias fora, longe disso. Mas vencer como visitante exige, além de preparo, muita confiança para impor o estilo de jogo no campo inimigo. E confiança é algo que ele sabe passar aos jogadores.
Como o jogo contra o Atlético-PR ocorreu com menos de uma semana de trabalho, dá para considerarmos esta a verdadeira primeira partida do Grêmio de Renato como visitante. E confiança é algo de que o time necessitará para derrotar o Criciúma (16º, 7). A vitória contra o Botafogo ajuda, a boa campanha inicial também, além da volta de Barcos (destaque nas duas últimas vitórias fora de casa), da desconfiança sobre o Criciúma e do fato de a equipe gaúcha contar com uma torcida normalmente numerosa no Heriberto Hülse. Mas há desfalques em funções importantes (Adriano e Souza), que serão substituídos por meninos (Matheus Biteco e Ramiro). Tudo pesa nesta conta.
O fato é que, salvo circunstâncias especiais da partida, só a vitória é bom resultado para o Grêmio hoje de tardezinha. 57% é um bom aproveitamento, mas ainda suficiente para brigar por título ou Libertadores. E o Tricolor, que é sim um candidato a brigar por tudo o que há de mais alto neste Campeonato Brasileiro, precisa de resultados longe da Arena para encorpar a campanha. Time caseiro não chega a lugar algum.
Botafogo (3º, 13) x Náutico (20º, 4): derrotado pelo Grêmio na semana passada, o Botafogo tem tudo para se recuperar, recebendo o Náutico em São Januário. Marcelo Mattos e Lucas serão desfalques, mas o Náutico tem bem mais problemas de escalação.
São Paulo (14º, 8) x Cruzeiro (4º, 12): nove jogos sem vitórias, cinco derrotas seguidas e inéditas quatro derrotas consecutivas no Morumbi. Esse é o momento do São Paulo, que receberá um embalado Cruzeiro ainda sem poder contar com Aloísio, Lúcio, Luís Fabiano e Ganso. Qualquer ponto é bem-vindo para o time de Paulo Autuori. Estancar a série de derrotas é o melhor passo para sair de uma crise. É preciso humildade.
Série B: o grande jogo da rodada é Figueirense (5º, 16) x Palmeiras (2º, 18), no Orlando Scarpelli. A líder Chapecoense (20) tem um jogo difícil em casa contra o América-MG (7º, 14), enquanto o Joinville (4º, 16) visita o lanterna ABC (2).
Série C: líder do Grupo C, o Caxias (1º, 10) visita o lanterna o CRAC (10º, 1).
Série D: no fechamento do primeiro turno da fase de grupos, o Juventude (3º, 6) recebe hoje à tarde o Santo André (2º, 7), em partida importantíssima na luta pela classificação. O Lajeadense folga em sua chave neste final semana.
Quando Renato chegou ao Olímpico em 2010, o Grêmio não vencia há quase ano no Brasileirão fora de casa. Quebrou o tabu no dia em que o técnico completou um mês, contra o Corinthians, no Pacaembu. Naquele ano, a equipe venceu seis jogos fora de casa com Renato, contra nenhuma antes de sua chegada. Ele não é um mago das vitórias fora, longe disso. Mas vencer como visitante exige, além de preparo, muita confiança para impor o estilo de jogo no campo inimigo. E confiança é algo que ele sabe passar aos jogadores.
Como o jogo contra o Atlético-PR ocorreu com menos de uma semana de trabalho, dá para considerarmos esta a verdadeira primeira partida do Grêmio de Renato como visitante. E confiança é algo de que o time necessitará para derrotar o Criciúma (16º, 7). A vitória contra o Botafogo ajuda, a boa campanha inicial também, além da volta de Barcos (destaque nas duas últimas vitórias fora de casa), da desconfiança sobre o Criciúma e do fato de a equipe gaúcha contar com uma torcida normalmente numerosa no Heriberto Hülse. Mas há desfalques em funções importantes (Adriano e Souza), que serão substituídos por meninos (Matheus Biteco e Ramiro). Tudo pesa nesta conta.
O fato é que, salvo circunstâncias especiais da partida, só a vitória é bom resultado para o Grêmio hoje de tardezinha. 57% é um bom aproveitamento, mas ainda suficiente para brigar por título ou Libertadores. E o Tricolor, que é sim um candidato a brigar por tudo o que há de mais alto neste Campeonato Brasileiro, precisa de resultados longe da Arena para encorpar a campanha. Time caseiro não chega a lugar algum.
Botafogo (3º, 13) x Náutico (20º, 4): derrotado pelo Grêmio na semana passada, o Botafogo tem tudo para se recuperar, recebendo o Náutico em São Januário. Marcelo Mattos e Lucas serão desfalques, mas o Náutico tem bem mais problemas de escalação.
São Paulo (14º, 8) x Cruzeiro (4º, 12): nove jogos sem vitórias, cinco derrotas seguidas e inéditas quatro derrotas consecutivas no Morumbi. Esse é o momento do São Paulo, que receberá um embalado Cruzeiro ainda sem poder contar com Aloísio, Lúcio, Luís Fabiano e Ganso. Qualquer ponto é bem-vindo para o time de Paulo Autuori. Estancar a série de derrotas é o melhor passo para sair de uma crise. É preciso humildade.
Série B: o grande jogo da rodada é Figueirense (5º, 16) x Palmeiras (2º, 18), no Orlando Scarpelli. A líder Chapecoense (20) tem um jogo difícil em casa contra o América-MG (7º, 14), enquanto o Joinville (4º, 16) visita o lanterna ABC (2).
Série C: líder do Grupo C, o Caxias (1º, 10) visita o lanterna o CRAC (10º, 1).
Série D: no fechamento do primeiro turno da fase de grupos, o Juventude (3º, 6) recebe hoje à tarde o Santo André (2º, 7), em partida importantíssima na luta pela classificação. O Lajeadense folga em sua chave neste final semana.
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