O que mais precisa?
O Atlético Mineiro já deu show, já ganhou de adversários complicados fora de casa (um deles na Argentina, outro na altitude e outro no Morumbi), já eliminou com sobras um tricampeão da Libertadores e ontem demonstrou brios para buscar um empate quando perdia de 2 a 0, no México, em um gramado sintético, contra o enjoado Tijuana de Turco Mohamed. O que mais precisa provar o Galo de Cuca para quem ainda duvida de que ele é o maior candidato ao título da Libertadores?
O primeiro tempo, sublinhe-se, foi irreconhecível. O desconforto atleticano era evidenciado nas constantes trocas de chuteiras de seus jogadores, inadaptados ao gramado sintético do Caliente. Nada que tire os méritos do Tijuana, um time que soube se aproveitar disso e partiu para cima da melhor equipe da Libertadores sem medo nem covardia, sabendo que a chance de chegar à semifinal passava por um bom resultado em casa. Fez 1 a 0 com absoluta justiça e ampliou a vantagem no começo do segundo tempo, deixando claro no placar sua superioridade construída em campo.
Aí, Diego Tardelli entrou em cena. Ele assumiu a liderança técnica do Galo, já que Bernard, Ronaldinho e Jô se mostravam envolvidos pelo ritmo mexicano. É a vantagem de ter tantos grandes jogadores em campo. Mesmo com três indo mal, se um for bem a chance de obter o resultado já aumenta. Tardelli contagiou o time, fez o primeiro gol e modificou a história do jogo a partir daí. Tanto este gol quanto o de Luan evidenciam um problema grave que o Tijuana já apresentara em fases anteriores, mas o Palmeiras não soube aproveitar: uma defesa frágil. Falhas individuais redundaram nos dois gols mineiros.
O 2 a 2 é um excepcional resultado, especialmente diante das circunstâncias. Foi uma enorme demonstração de força mineira. Diante do pressuposto de que o Atlético deve fazer ao menos um gol em Belo Horizonte, pois sempre os faz, o Tijuana precisará de no mínimo dois para se classificar. O time de Cuca realmente está perto da vaga. Mas cuidado: achar que já ganhou é o primeiro passo para pôr tudo pelos ares. Até porque, e eu digo isso desde que a Libertadores começou, o Galo sempre marca gols, mas sempre os leva também, o que é um risco grande para mata-matas. Ontem, o susto já foi bem grande.
Copa Libertadores da América 2013 - Quartas de final, jogo de ida
TIJUANA (2): Saucedo; Núñez, Gandolfi, Ortíz e Castillo; Toledo (Márquez), Arce, Pellerano e Tenorio (Hurtado); Riascos e Moreno (Crespín). Técnico: Antonio Mohamed
ATLÉTICO MINEIRO (2): Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete (Josué) e Ronaldinho; Diego Tardelli, Jô (Alecsandro) e Bernard (Luan). Técnico: Cuca
Data: quinta-feira, 23/05/2013, 21:30; Local: Estádio Caliente, Tijuana (México); Árbitro: José Buitrago (Colômbia); Público: 24.000; Gols: Riascos 31 do 1º; Tenório 7, Diego Tardelli 20 e Luan 46 do 2º; Cartão amarelo: Pellerano, Pierre e Diego Tardelli
O primeiro tempo, sublinhe-se, foi irreconhecível. O desconforto atleticano era evidenciado nas constantes trocas de chuteiras de seus jogadores, inadaptados ao gramado sintético do Caliente. Nada que tire os méritos do Tijuana, um time que soube se aproveitar disso e partiu para cima da melhor equipe da Libertadores sem medo nem covardia, sabendo que a chance de chegar à semifinal passava por um bom resultado em casa. Fez 1 a 0 com absoluta justiça e ampliou a vantagem no começo do segundo tempo, deixando claro no placar sua superioridade construída em campo.
Aí, Diego Tardelli entrou em cena. Ele assumiu a liderança técnica do Galo, já que Bernard, Ronaldinho e Jô se mostravam envolvidos pelo ritmo mexicano. É a vantagem de ter tantos grandes jogadores em campo. Mesmo com três indo mal, se um for bem a chance de obter o resultado já aumenta. Tardelli contagiou o time, fez o primeiro gol e modificou a história do jogo a partir daí. Tanto este gol quanto o de Luan evidenciam um problema grave que o Tijuana já apresentara em fases anteriores, mas o Palmeiras não soube aproveitar: uma defesa frágil. Falhas individuais redundaram nos dois gols mineiros.
O 2 a 2 é um excepcional resultado, especialmente diante das circunstâncias. Foi uma enorme demonstração de força mineira. Diante do pressuposto de que o Atlético deve fazer ao menos um gol em Belo Horizonte, pois sempre os faz, o Tijuana precisará de no mínimo dois para se classificar. O time de Cuca realmente está perto da vaga. Mas cuidado: achar que já ganhou é o primeiro passo para pôr tudo pelos ares. Até porque, e eu digo isso desde que a Libertadores começou, o Galo sempre marca gols, mas sempre os leva também, o que é um risco grande para mata-matas. Ontem, o susto já foi bem grande.
Copa Libertadores da América 2013 - Quartas de final, jogo de ida
TIJUANA (2): Saucedo; Núñez, Gandolfi, Ortíz e Castillo; Toledo (Márquez), Arce, Pellerano e Tenorio (Hurtado); Riascos e Moreno (Crespín). Técnico: Antonio Mohamed
ATLÉTICO MINEIRO (2): Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete (Josué) e Ronaldinho; Diego Tardelli, Jô (Alecsandro) e Bernard (Luan). Técnico: Cuca
Data: quinta-feira, 23/05/2013, 21:30; Local: Estádio Caliente, Tijuana (México); Árbitro: José Buitrago (Colômbia); Público: 24.000; Gols: Riascos 31 do 1º; Tenório 7, Diego Tardelli 20 e Luan 46 do 2º; Cartão amarelo: Pellerano, Pierre e Diego Tardelli
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