No chão e no céu

De todas as decisões que o Brasil viveu neste domingo, nenhuma chama mais a atenção do que a baiana. Os 7 a 3 aplicados pelo Vitória em cima do Bahia não são surpreendentes, pelo contrário. No primeiro Ba-Vi do ano, o Rubro-Negro fez 5 a 1; no segundo, só 2 a 1 porque tirou o pé. Em três clássicos na Fonte Nova, o Vitória fez nada menos que 14 gols em seu maior rival. E só um desastre tira o título do time de Caio Júnior. Só uma grande reformulação evitará uma queda do Tricolor no Brasileirão, que começa daqui a duas semanas.

Se o Bahia vive o fundo do poço, o Atlético-MG vive dias de glória. A goleada sobre o Cruzeiro foi a segunda em menos de uma semana. A Raposa ainda estava invicta em 2013. Estava. O Galo de Cuca provou de novo que é o melhor time do Brasil com certa folga no momento. Encaminha o bicampeonato estadual e, bem mais do que isso, volta a assustar o continente com uma demonstração de força das maiores. Não tomar conhecimento do rival, que vinha em bom momento, é para poucos.

De resto, é interessante notar algumas sequências de títulos nos principais estaduais do país, algo que já parecia um tanto em desuso, dado o equilíbrio do futebol atual. O Inter é tricampeão gaúcho, o Santa Cruz conquistou o tri pernambucano em plena Ilha do Retiro (e vem motivado para encarar o Colorado no Centenário), o Coritiba é tetra no Paraná e o Santos busca o tetra paulista - embora a vantagem hoje tenha ficado ao lado do Corinthians.

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