Mais técnico (e eficiente)
Mesmo tendo deixado o título do Torneo Inicial 2012 no fim do ano passado, o Newell's já era o melhor time argentino. Se não o mais sólido, ao menos o que jogava o melhor futebol - e todos na Argentina admitiam e ressaltavam isso, mesmo que o título do fim da temporada tenha parado nas mãos do Vélez. Agora, na Libertadores, chegava a hora de saber se o mais técnico time do país era também capaz de superar o mais eficiente. Porque se a equipe de Liniers não tem apresentado brilho há algum tempo, é inegável que possui um elenco encorpado, experiente, e fazia campanha sólida na Libertadores. Tanto que havia vencido o próprio Newell's, em Rosário, com uma sobriedade incontestável.
Mas a técnica do time de Tata Martino superou este duríssimo obstáculo. O gol do lateral Casco, em jogada rápida, logo aos três minutos, foi um balde de água fria no Fortín. A defesa era um dos pontos fortes do Vélez (sofrera só três gols nos sete jogos anteriores), mas foi desossada pelo envolvente toque de bola de Maxi Rodríguez, Cruzado, Figueroa e Scocco. O 1 a 0 já deixava claro o que poucos alertavam: a vitória por este mesmo placar no jogo de ida era boa, mas não definitiva. Qualquer vitória do Newell's em Buenos Aires no mínimo levaria aos pênaltis. A vantagem do time de Gareca se esfarelou rapidamente.
Muito confiante com a vantagem prematura, o Newell's mandou no primeiro tempo. O Vélez não articulava quase nada. Insúa, bem marcado, não se impunha. Pratto era bem marcado. Gago, jogador de seleção argentina, parecia perdido ao lado de Cerro e Allione na tentativa de marcar os leprosos. O segundo gol veio em uma falha terrível da defesa, num passe ruim de Domínguez, um domínio ainda pior de Sabia e justo na frente de Scocco, o melhor nome do ótimo time rosarino. Gareca soltou os laterais no segundo tempo - mais Peruzzi que Papa, embora o segundo seja melhor no apoio. Isso abriu espaço para Maxi Rodríguez entrar livre e perder a bola do jogo aos 12 minutos. A equipe da casa seguia com pouca imaginação, esbarrava em um adversário mais bem postado. Chegou a descontar aos 37 e dar esperança aos torcedores, mas parou nisso.
O Newell's já deu várias demonstrações de força nesta Libertadores. Passou em um grupo difícil e agora reverteu uma desvantagem fora de casa diante do forte Vélez, esbanjando categoria e, também, o que era para ser um trunfo justamente de seu adversário: a segurança defensiva, liderada pelo selecionável Gabriel Heinze. Tudo isso levando o Campeonato Argentino a sério, ao contrário do Vélez - o Newell's é líder do Torneo Final, mesmo jogando a Libertadores em paralelo. Apesar de sempre lembramos o Vélez como um dos favoritos ao título sul-americano e muitas vezes esquecermos o Newell's, acredite: passou o time mais forte e bem preparado. E os concorrentes que se virem para pará-lo.
Mas a técnica do time de Tata Martino superou este duríssimo obstáculo. O gol do lateral Casco, em jogada rápida, logo aos três minutos, foi um balde de água fria no Fortín. A defesa era um dos pontos fortes do Vélez (sofrera só três gols nos sete jogos anteriores), mas foi desossada pelo envolvente toque de bola de Maxi Rodríguez, Cruzado, Figueroa e Scocco. O 1 a 0 já deixava claro o que poucos alertavam: a vitória por este mesmo placar no jogo de ida era boa, mas não definitiva. Qualquer vitória do Newell's em Buenos Aires no mínimo levaria aos pênaltis. A vantagem do time de Gareca se esfarelou rapidamente.
Muito confiante com a vantagem prematura, o Newell's mandou no primeiro tempo. O Vélez não articulava quase nada. Insúa, bem marcado, não se impunha. Pratto era bem marcado. Gago, jogador de seleção argentina, parecia perdido ao lado de Cerro e Allione na tentativa de marcar os leprosos. O segundo gol veio em uma falha terrível da defesa, num passe ruim de Domínguez, um domínio ainda pior de Sabia e justo na frente de Scocco, o melhor nome do ótimo time rosarino. Gareca soltou os laterais no segundo tempo - mais Peruzzi que Papa, embora o segundo seja melhor no apoio. Isso abriu espaço para Maxi Rodríguez entrar livre e perder a bola do jogo aos 12 minutos. A equipe da casa seguia com pouca imaginação, esbarrava em um adversário mais bem postado. Chegou a descontar aos 37 e dar esperança aos torcedores, mas parou nisso.
O Newell's já deu várias demonstrações de força nesta Libertadores. Passou em um grupo difícil e agora reverteu uma desvantagem fora de casa diante do forte Vélez, esbanjando categoria e, também, o que era para ser um trunfo justamente de seu adversário: a segurança defensiva, liderada pelo selecionável Gabriel Heinze. Tudo isso levando o Campeonato Argentino a sério, ao contrário do Vélez - o Newell's é líder do Torneo Final, mesmo jogando a Libertadores em paralelo. Apesar de sempre lembramos o Vélez como um dos favoritos ao título sul-americano e muitas vezes esquecermos o Newell's, acredite: passou o time mais forte e bem preparado. E os concorrentes que se virem para pará-lo.
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