A segunda chance dos outros 15
Os cariocas costumam dar mais valor ao título da Taça Guanabara que ao da Taça Rio. Ambas valem a mesma coisa: uma vaga na final do estadual. Mas todos consideram a primeira mais charmosa, além do fato de o campeão manter um certo ar de superioridade sobre os rivais por algumas semanas, como que dizendo "corram atrás de mim, se puderem". Já o campeão da Rio a vence e nem tem tempo de comemorar: na semana seguinte, já há a decisão do Campeonato Carioca pela frente. Tem mais cara de título de turno que de título mesmo.
Não é o que ocorre no Rio Grande do Sul, por diversas razões. Para começo de conversa, o Gauchão não é tão valorizado pelos grandes daqui como o Cariocão é pelos grandes do Rio. Fora o fato de que o estadual gaudério adotou a fórmula de dois turnos recentemente, em 2009, e ela é mal vista por muitos, por ter quartas de final e, cheia de datas, entupir o calendário. A Taça Piratini, com este nome, só existe desde 2011. Como o estadual é ainda mais desvalorizado por quem disputa a Libertadores, o primeiro turno representa um estorvo para quem tenta fazer uma pré-temporada minimamente adequada. E dê-lhe reservas no que era para ser a taça "charmosa" do Gauchão.
A Taça Farroupilha também não goza de grande prestígio, mas um ponto há a favor dela: ela, sim, é decisiva, por ser a última chance. Em 2012, quando o Caxias ganhou a Piratini, a Dupla Gre-Nal botou titulares em toda a Farroupilha para buscar a vaga na final. Agora, o Grêmio passou a Piratini inteira justificando a colocação de reservas não só por causa da Libertadores, mas porque há um segundo turno, uma segunda chance dentro do campeonato. Que é a Taça Farroupilha.
Não vá se pensar, porém, que o Tricolor dará igual importância ao Gauchão que à Libertadores, pois seria insanidade. O que facilita a valorização por parte do Grêmio desta segunda metade do estadual é, principalmente, a grande parada de três semanas que ocorrerá no torneio continental. É mais isso que proporcionará a utilização de titulares nos jogos em casa, que levará o clube a finalmente utilizar a Arena no campeonato local. No interior, segue a utilização de reservas. Em 2012, o excesso de jogos foi uma das causas para a eliminação na Sul-Americana, por exemplo. Em 2013, haverá tantas ou mais partidas para disputar. A competição menor precisa ter forças dosadas, inevitavelmente.
Nesta Taça Farroupilha que hoje começa, o Internacional, com força máxima, surge como principal favorito. É o time grande mais interessado em conquistá-la, e por usar titulares o tempo todo tende a levar os Gre-Nais para casa, seja qual for ela. Pelo interior, a incógnita é o São Luiz: de grande campanha na Piratini, sofreu uma goleada traumática na decisão e perdeu seu técnico. O Lajeadense, melhor campanha em pontos até agora, é o favorito para ser campeão do interior e levar a vaga para a Série D. Tende a fazer um jogo duro hoje à noite, na estreia da Arena em uma partida doméstica.
Não é o que ocorre no Rio Grande do Sul, por diversas razões. Para começo de conversa, o Gauchão não é tão valorizado pelos grandes daqui como o Cariocão é pelos grandes do Rio. Fora o fato de que o estadual gaudério adotou a fórmula de dois turnos recentemente, em 2009, e ela é mal vista por muitos, por ter quartas de final e, cheia de datas, entupir o calendário. A Taça Piratini, com este nome, só existe desde 2011. Como o estadual é ainda mais desvalorizado por quem disputa a Libertadores, o primeiro turno representa um estorvo para quem tenta fazer uma pré-temporada minimamente adequada. E dê-lhe reservas no que era para ser a taça "charmosa" do Gauchão.
A Taça Farroupilha também não goza de grande prestígio, mas um ponto há a favor dela: ela, sim, é decisiva, por ser a última chance. Em 2012, quando o Caxias ganhou a Piratini, a Dupla Gre-Nal botou titulares em toda a Farroupilha para buscar a vaga na final. Agora, o Grêmio passou a Piratini inteira justificando a colocação de reservas não só por causa da Libertadores, mas porque há um segundo turno, uma segunda chance dentro do campeonato. Que é a Taça Farroupilha.
Não vá se pensar, porém, que o Tricolor dará igual importância ao Gauchão que à Libertadores, pois seria insanidade. O que facilita a valorização por parte do Grêmio desta segunda metade do estadual é, principalmente, a grande parada de três semanas que ocorrerá no torneio continental. É mais isso que proporcionará a utilização de titulares nos jogos em casa, que levará o clube a finalmente utilizar a Arena no campeonato local. No interior, segue a utilização de reservas. Em 2012, o excesso de jogos foi uma das causas para a eliminação na Sul-Americana, por exemplo. Em 2013, haverá tantas ou mais partidas para disputar. A competição menor precisa ter forças dosadas, inevitavelmente.
Nesta Taça Farroupilha que hoje começa, o Internacional, com força máxima, surge como principal favorito. É o time grande mais interessado em conquistá-la, e por usar titulares o tempo todo tende a levar os Gre-Nais para casa, seja qual for ela. Pelo interior, a incógnita é o São Luiz: de grande campanha na Piratini, sofreu uma goleada traumática na decisão e perdeu seu técnico. O Lajeadense, melhor campanha em pontos até agora, é o favorito para ser campeão do interior e levar a vaga para a Série D. Tende a fazer um jogo duro hoje à noite, na estreia da Arena em uma partida doméstica.
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